30 de março de 2013

→ SAGRADO

SAGRADO é, segundo o dicionário de Língua Portuguesa:
Relativo aos ritos ou ao culto religioso. Profundamente venerável. Inviolável. A que se deve o maior respeito. Puro, santo.

Ajude a responder:

24 de março de 2013

CURSO DE EXTENSÃO

Nós professores de Ensino Religioso precisamos sempre nos atualizar. A FASBAM - Curitiba, vem com um curso de extensão com seis módulos que iniciam agora na primeira semana de abril de 2013 e vai até 2014. Já garanti minha participação neste módulo.


 

Segue o folder para que possam se informar e participar deste curso.




Para maiores informações, acesse: http://www.fasbam.edu.br/

11 de março de 2013

PÁSCOA - ATIVIDADES PARA 1º E 2º ANOS

Sou assinante do jornal O Transcendente e olhando as edições anteriores na edição do ano passado achei estes dois textos para realizar o trabalho neste mês com os 1º e 2º anos.


Veja os textos que selecionei:
 
Esses dois textos servem como base para que o/a professor (a), tenha o conhecimento para que em suas aulas possa explicar para os alunos.
 
Para iniciar esta atividade enviei para os alunos a seguinte atividade:
 
 
Neste mês, no dia 31 de março, será comemorado uma grande data. Você sabe qual é? É a festa da Páscoa. Com a ajuda de seus familiares, escreva qual é o significado desta data.
   
As respostas que vieram foram mais ou menos as mesmas: Esta festa mostra que Jesus Cristo ressuscitou e somente 1 aluno se colocou falando da saída do povo do Egito. A professora tem que ter o conhecimento destas duas passagens, a saída do povo do Egito, com a liderança de Moisés e a morte e ressurreição de Jesus Cristo.
 
Após explicar essas duas passagens mostrei imagens dos dois livros sagrados onde encontramos essas passagens.
 
Para concluir dei aos alunos estas imagens:
 
 
 
 
Os alunos pintaram esses desenhos e na próxima semana iremos separar esses símbolos da páscoa e colar no caderninho.  De um lado colaremos os símbolos litúrgicos e de outro os símbolos não litúrgicos. Mostrar que tem uma das imagens que mostra a comemoração da Festa da Páscoa em familia, Sêder judaico. Esta imagem deve ficar em uma parte separada denomidade comemoração da Páscoa judáica.
 
É necessário que a professora conheça o significado de cada um dos símbolos para explicar aos alunos e aí então sim, separar com significado. Verificar os dois textos acima e realizar a separação conforme as indicações.  Para que possamos auxiliar no processo da alfabetização podemos em uma escrita coletiva escrever o nome das imagens.
 
Quando terminar posto como ficou! Irei postar também os endereços dos vídeos utilizados!


8 de março de 2013

A ORIGEM DA VIDA 1º E 2º ANOS


A VIDA NA TERRA

Diná Raquel D. da Costa

NO PRINCÍPIO ERA O NADA
E DO NADA SE CRIOU
DEVAGAR, DEVAGARINHO
NOSSO MUNDO SE FORMOU

VEIO AR, VEIO TERRA, VEIO ÁGUA
VEIO FOGO, A LUZ BRILHOU!
ASTROS, ESTRELAS SE FORMARAM
E A VIDA SE ESPALHOU

ASSIM A CASA ESTAVA PRONTA
PARA A VIDA ACOLHER
UM PLANETA MUITO BONITO
PARA PODERMOS VIVER

COMO A VIDA COMEÇOU?
QUEM FOI QUE A CRIOU?
ISTO É UM GRANADE MISTÉRIO
QUE O HOMEM SEMPRE BUSCOU

CRIANÇAS NO MUNDO INTEIRO
TÊM SUAS INDAGAÇÕES
MUITAS BUSCAM AS RESPOSTAS
EM SUAS RELIGIÕES

Esse foi o poema trabalhado com os alunos dos 1º e 2º anos, as atividades realizadas foram as seguintes:


No caderno de Ensino Religioso os alunos recortaram e colaram imagens que representam os quatro elementos da natureza terra, água, fogo e ar. Junto produzimos coletivamente frases sobre cada um deste elementos explicando porque são importantes para a nossa vida.
 
Depois desta atividade conversamos que algumas religiões utilizam a água e o fogo como  símbolos para celebrar momentos importantes na vida das pessoas. Os alunos então levaram para casa uma pesquisa: Pergunte aos seus pais onde a água e o fogo é utilizado em sua tradição religiosa. Se possível faça o desenho mostrando como a água e o fogo são usados em cerimônias religiosas.
Esta atividade foi exposta num grande círculo, onde cada um falou um pouco.
 
 

PEREGRINAÇÃO RELIGIOSA

PEREGRINAÇÃO RELIGIOSA


O texto Perigrinar de Borres Guilouski, aqui representado pelas atividades dos alunos tinha como objetivo: Refletir sobre o sentido da prática da peregrinação em algumas tradições religiosas. Cada aluno ganhou um parágrafo do poema. Veja como ficou:
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Leia e releia o texto com atenção e depois resolva as questões abaixo:
 
No caderno de Ensino Religioso passei as seguintes questões:
Como os alunos não tinham o texto impresso no caderno tinham que após terem feito os desenhos procurar as respostas com os colegas, a cada pergunta o colega responsável pela resposta falava o que o seu verso dizia.
 
a) Escolha do texto “Peregrinar” um parágrafo que você mais gostou, copie-o em seu caderno e comente descrevendo o que você entendeu sobre o mesmo.
 
b) Responda de acordo com o texto. O que significa peregrinar para os indígenas Guarani?
 
c) E para os hinduístas?
 
d) Para os budistas?
 
e) Para os judeus?
 
f) Para os muçulmanos?
 
g) Para os cristãos?
 
h) Para os seguidores da Fé Bahá’í?
2) Após esta atividade cada um teria que Pensar e escrever um texto relatando uma experiência de peregrinação ou romaria em sua família ou com pessoas conhecidas. Antes conversaram com estas pessoas pedindo que elas relatasse, como foi a viagem, a chegada, o que aconteceu no espaço sagrado para onde foram e como foi o retorno. Os depoimentos foram relatados para os colegas na aula seguinte. A atividade foi bem interessante pois algumas avós desta sala realizava excurssões para Aparecida do Norte, Santa Catarina e os netos fizeram o relato de suas experiências.
3) Copie cada parágrafo do texto “Peregrinar” em folhas A4 e depois ilustre-os com desenhos bastante criativos. Organize então, um álbum com capa ilustrada e socialize-o para os colegas e familiares.
4) Após esta atividade fizemos uma lista dos lugares de peregrinação religiosa das diversas religiões existentes em em nossa comunidade, cidade ou região. Neste caso somente espaços sagrados localizados no centro da cidade de Curitiba é que foram citados. Como Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, Igreja do Perpétuo Socorro, espaços esse que recebem todo ano um grande número de fiéis.





7 de março de 2013

DEUSA OSTERA E A PÁSCOA

Olha que interessante o texto que encontrei quando procurava saber um pouco mais sobre a Festa da Páscoa e sua origem. Claro que vou dar uma resumida no texto e apresentar como lenda para os alunos do 1° e 2° anos. Mas depois de perguntar a eles o que sabem sobre a Páscoa.
Já para o 3° e 4° anos pensei em apresentar a postagem anterior sobre a festa de Páscoa judaica e a festa católica, e logo em seguida apresentar este texto resumido também e mostrar que os símbolos não aparecem por acaso ou porque o comércio resolveu vender ovos de chocolate, é importante que nós professores de Ensino Religioso também saibamos um pouco mais para que possamos ajudar nosso aluno em seus possíveis questionamentos. Espero que este texto ajude você, que tem visitado o blog constantemente ou que está visitando pela 1ª vez.
 
OSTERA , PESCHAD e a RESSURREIÇÃO

Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do Inverno e a chegada da Primavera.

A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luz, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "páscoa" – do hebreu "pesach", antes "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" – significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de Março e, no sul, em 22 ou 23 de Setembro.

Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostera equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.

A celebração de Ostera, comemora a fertilidade, um tradicional e antigo festival pagão que celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera. Algumas das tradições e rituais que envolve Ostera, incluía fogos de artifícios, ovos, flores e coelho.

Ostera representa o renascimento da terra, muitos de seus rituais e símbolos estão relacionados à fertilidade. Ela é o equilíbrio quando a fertilidade chega novamente depois do inverno. É o período que a luz do dia e da noite têm a mesma duração. Ostera é o espelho da beleza da natureza, a renovação do espírito e da mente.

Para os judeus, que comemoram a sua Páscoa desde mil e trezentos anos antes do nascimento de Cristo, a sua origem é diferente. A Páscoa judaica chama-se Pesach, palavra hebraica que significa "passagem", e lembra a passagem de um anjo que teria poupado os judeus da morte pelas pragas que caíram sobre o Egipto.

A Páscoa judaica comemora a passagem do povo de Israel da escravidão do Egipto para a liberdade na terra prometida, atravessando o deserto do Sinai. Assim, a Páscoa, é a comemoração do voltar a ser feliz, é a festa da alegria, da fraternidade de quem ultrapassou provações em comunidade.

O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo (Ex 12.1-28). Por essa festa, a mais importante do calendário judaico, o povo celebra o facto histórico da sua libertação da escravidão do Egipto acontecido há 3.275 anos, com Moisés no comando a atravessar com o seu povo o Mar Vermelho e o Deserto do Sinai.

O Êxodo compreende a libertação do Egipto, a caminhada pelo deserto e a aliança no Monte Sinai (sintetizado nos dez mandamentos dado a Moisés). Com o tempo, esta realidade histórica transformou-se num acto de fé.

Todos os anos, na noite da primeira lua cheia da Primavera, os hebreus celebravam a Páscoa, com o sacrifício de cordeiro e o uso dos pães ázimos (sem fermentos), conforme a ordem recebida por Moisés (Ex 12.21.26-27; Dt 12.42). Era uma vigília para lembrar a saída do Egipto (forma pela qual tal facto era passado de geração em geração – Ex 12.42; 13.2-8).

Esta celebração, com o passar do tempo e das cruéis vicissitudes que o povo judeu sofreu, ganhou adicionalmente uma dimensão de resistência. Quando sofriam subjugações por estrangeiros, êxodos e pogroms, celebravam a Páscoa lembrando o passado, mas pensando no futuro, com esperança de uma nova libertação, última e definitiva, quando toda escravidão seria vencida, e haveria o começo de um mundo novo há muito tempo prometido.

Para os Cristãos, a Páscoa adapta a simbologia de Ostera dos antigos deuses pagãos e da Pesach dos judeus.

Os símbolos tradicionais da Páscoa vêm de Ostera. Os ovos, símbolo da fertilidade, eram pintados com símbolos mágicos ou de ouro, eram enterrados ou lançados ao fogo como oferta aos deuses. Era o Ovo Cósmico da vida, a fertilidade da Mãe Terra.

A comemoração de Ostera era determinado pelo antigo sistema de calendário lunar, que coloca o colocava após a primeira lua cheia a seguir ao equinócio da Primavera.

O nome Páscoa ( Easter ) vem do deus saxão da fertilidade Eostre, que acompanha as festas de Ostara como um coelho, o que deu origem ao símbolo do coelho de páscoa na tradição cristã. ( o coelho é também um símbolo de fertilidade e da fortuna ).

Assim, a Páscoa cristã justapôs-se cronologicamente às festas pagãs de Ostara, reorientando a tradição dos símbolos do Ovo e do Coelho. Isso sucedeu na Idade Média, adaptando dos antigos povos pagãos europeus as celebrações que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther ( em inglês, Easter quer dizer Páscoa ).

O Domingo de Páscoa continuou a ser determinado pelo antigo sistema de calendário lunar, sendo a data do feriado cristão fixada durante o Concílio de Nicéa, em 325 d.C., "o primeiro Domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal ".

Simbolicamente, a Páscoa passou a ser uma celebração da última Ceia de Jesus com os apóstolos. Nesta ceia ou refeição, os primitivos cristãos tomavam a refeição simbólica da Ceia do Senhor para comemorar a Última Ceia, na qual Jesus e seus discípulos mantinham o hábito de observarem a tradicional festa judaica da Peschad. Os temas das duas refeições eram os mesmos. Na Peschad os judeus regozijavam-se porque Deus os havia libertado dos seus inimigos e aguardavam com expectativa o futuro como filhos de Deus. Na Ceia cristã, os cristãos celebravam o modo como Jesus os havia libertado do pecado e expressavam sua esperança pelo dia quando Cristo voltaria (1Co 11.26). A princípio, a Ceia do Senhor era uma refeição completa que os cristãos partilhavam em suas casas. Cada convidado trazia um prato para a mesa comum. A refeição começava com oração e por comer pedaços de um único pão, que representava o corpo partido de Cristo. Encerrava-se a refeição com outra oração e a seguir bebiam de uma taça de vinho, que representava o sangue vertido de Cristo.

Para os cristãos, o centro da fé é o Jesus que morreu e que acreditam que ressuscitou para mostrar que a utopia de um mundo justo e de paz é possível. A vida, a morte e a ressurreição de Jesus são a concretização dessa utopia.

Se bem que a imagem da Páscoa Cristã seja o crucifixo representando a morte de Jesus, é a sua ressurreição que verdadeiramente simboliza a cristianização de Ostera e do Pesach, a celebração da renovação da vida depois da morte, a remissão da culpa depois do arrependimento, a alegria depois do sofrimento, a passagem de um tempo de trevas para outro de luz.
 


6 de março de 2013

ALTERIDADE - 1° ANO


Com base no livro Alteridade, Culturas & Tradições, trabalhei o conteúdo de alteridade com 1º ano da minha escola.
Os valores universais, também chamados de permanentes ou universais, são aqueles que nos remetem à essencialidade de nossa condição humana: dignidade, liberdade, integridade, respeito, bondade, amor, altruísmo, empatia, solidariedade, tolerância, compreensão, responsabilidade, compaixão, inclusão, justiça...
As diversas tradições religiosas orientam seus fiéis para a prática de princípios que guiam a vida do individuo. Esses valores visam a um crescimento pessoal e comunitário, pois, quando se está bem consigo, se está bem com o mundo. Os valores aproximam as tradições religiosas, e por meio dessa convicção é que os alunos podem ser levados a perceber que, mesmo nas diferenças religiosas, é possível uma convivência solidária, fraterna e pacífica. O maior anseio do ser humano é ser feliz, aqui e na vida após a morte, e todas as religiões procuram responder a esse anseio.

Atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, o respeito ao outro e a exigência desse mesmo respeito para si favorecerem o exercício da cidadania. A diversidade religiosa é uma das formas de exercer a cidadania.
OBJETIVO: Reconhecer o direito à liberdade de crença de cada cidadão e cidadã.
Conteúdo: Diversidade religiosa.
Fonte: Alteridade, Culturas & Tradições – Edile Fracaro, Emerli Schlögl e Sérgio Junqueira

Este foi o procedimento que utilizei:

Para iniciar a aula, perguntei aos alunos se eles sabiam o que são os valores humanos.
Expliquei que os valores humanos fazem as pessoas serem felizes.
O que deixa vocês felizes? ( Alguns alunos responderam, sair com minha mãe e meu pai, ganhar presente, brincar com meus amigos, etc.) A partir  daí apresentei o seguinte encaminhamento:
Após este questionamento, apresentei algumas palavras impressas, como: LIBERDADE, AMOR, RESPEITO, COMPREENSÃO, COMPAIXÃO, JUSTIÇA, INCLUSÃO, RESPONSABILIDADE, SOLIDARIEDADE, BONDADE, RAIVA, MENTIRA, INVEJA, CIÚME, PREGUIÇA E BRIGA.
 Após apresentar as palavras, solicitei aos alunos que dissessem quais delas os deixavam feliz. Palavras que eles não foram compreendidas, foram explicadas. Separadas em dois grupos: palavras que nos deixam e palavras que não nos deixam felizes . (Essa foi uma maneira de a partir daí dizer que as palavras que nos fazem sentir bem, são os valores humanos).
Na segunda aula, retomei a leitura de todas as palavras e após isso entreguei aos alunos revistas para que recortassem imagens que representassem os valores humanos. Veja como ficou pois as imagens foram colocadas pelos alunos em um cartaz com as palavras que representam os valores humanos.

5 de março de 2013

MARACÁ

Os alunos dos 1° anos no final de 2012, aprenderam um pouco sobre a tradição religiosoa indígena.Utilizei este  texto:
 



MARACÁ: O OBJETO SAGRADO NO RITUAL INDÍGENA


Emerli Schlögl



Você já reparou como existem objetos interessantes nas celebrações religiosas?
Na igreja durante o culto, ou durante a missa você pode observar muitos objetos que as vezes são utilizados pelo padre ou pelo pastor ou ainda, objetos que ficam ali sem que ninguém os toque.
Cada religião possui os seus próprios objetos sagrados.
Os índios em seus rituais também possuem muitos objetos sagrados, entre eles o maracá.
Você já viu um maracá?
Agora a sua professora ou professor vai desenhar no quadro de giz um maracá para que você possa conhecê-lo melhor.
Neste momento, cada um de nós vai desenhar em seu caderno um maracá, este chocalho que os índios utilizam em seus momentos sagrados.
(Pausa para o desenho).
Vamos saber um pouco mais sobre o maracá indígena?
Me escute com atenção!
Este chocalho é feito com uma cabaça ou porongo, que é a fruta de uma planta. Quando o fruto está seco fazem com ele vasilhas, cuias, copos e maracás.
Mas, tem também maracás feitos de ovos de ema (uma ave muito grande), coco, entre outros.
No seu interior colocam sementes, pedrinhas, etc. E assim, quando balançados produzem um som muito agradável.
Os índios costumam pintar os maracás, o que os deixa ainda mais lindos.
Depois de pronto o maracá é utilizado nas cerimônias religiosas, que incluem as danças, as festas, as curas, etc.
Os índios acreditam que o som do maracá produz uma magia muito positiva, capaz de curar, de trazer alegria e proteção. O maracá com seu interior oco lembra o mundo todo, grande e arredondado e as sementes que existem dentro dele lembram os espíritos daqueles que deixaram saudades e já faleceram, os ancestrais.
Ancestrais são todos aqueles que existiram antes deles e que já morreram, seus avós, bisavós, e assim por diante. Deste modo, quando eles tocam o maracá escutam as vozes de seus queridos antepassados.
Assim entendido, o maracá se torna objeto de poder e aquele que o toca em um ritual, muitas vezes é o próprio pajé, que é o líder religioso da comunidade. Como vimos, existem objetos presentes nos rituais religiosos e eles não estão por ali apenas de enfeite, existe sempre um significado bonito e profundo em todos eles.
 
Minha filha confeccionando o maracá.
Este foi o texto utilizado para as aulas e o encaminhamento que fiz ocorreu da seguinte forma pois, cada aula com os alunos tem a duração de 55 minutos.
1ª aula: Realizei a leitura do texto para os alunos até o 5° parágrafo. Para ilustrar melhor sobre o que eu estava falando levei para a sala de aula um maracá indígena de verdade. O qual foi passado de mão em mão, para que os alunos pudessem tocar, ouvir o som e verificar como ele é feito. Em seguida ganharam a palavra maracá escrita com as sílabas trocadas. Então os alunos cortaram, montaram a palavra na mesa e só após verificar se realmente haviam escrito corretamente é que colaram no caderno. (Ensino Religioso em parceria com a alfabetização)
2ª aula: Os alunos copiaram a primeira frase que está sublinhada no texto e a partir dela fazeram um desenho no caderno para representá-la. E como lição de casa levaram a seguinte atividade:
→ Nesta folha de papel (1/4 de papel sulfite, solta no caderno) com lápis colorido vamos fazer outros desenhos? Agora você vai desenhar objetos religiosos que você já viu em sua igreja, terreiro, mesquita, enfim, em seu espaço sagrado.
3ª aula: Sentados no chão em roda os alunos após a realização da pesquisa apresentaram para aos colegas, quais objetos haviam desenhado. Com a folha, 1/4 de sulfite, que foi entregue para fazer a lição em casa, montamos um cartaz.
4ª aula: Realizamos uma coletânea de objetos sagrados (cruz, cálice, vela, cachimbo, sino, incenso, maracá, tambor, atabaque, rosário, flores, flautas, estátuas de santos, de deuses indianos, de orixás, etc.) utilizados nas diversas tradições religiosas e/ou cartazes das mesmas e apresentar aos alunos. Após esta atividade entreguei massinha de modelar e pedi aos alunos que representassem de cada objeto.
5ª e 6ª aulas: Entreguei potinhos de leite fermentado que foram colecionados (média de 1 a 2 meses antes) entreguei aos alunos e várias cores de tinta e pincel, para que fizessem a pintura de um maracá. Expliquei que é o que estávamos fazendo era uma representação, até porque o maracá verdadeiro não é feito do mesmo material pois, estávamos utilizando o potinho por ser um material reciclável e de fácil aquisição.
7ª aula: Após a conclusão da pintura colocamos as semente que foram solicitadas (feijão, girassol, milho pipoca) para fechar e ouvimos uma música da tradição indígena para que os alunos acompanhassem no ritmo com o instrumento que foi confeccionado.
OBS: Apresentar aos alunos uma foto do pajé explicar que somente ele pode tocar o maracá, que este instrumento é utilizado para a cura. Segundo parágrafo que está sublinhado no texto.