24 de fevereiro de 2014

XINTOÍSMO - 2º ANO

Para iniciar as aulas com os alunos do 2° ano, escolhi também um conto, O vendedor de chapéus.

Após a leitura entregar aos alunos algumas imagens destas estátuas que são encontradas no Japão.

 
 
 
 
Levar para a sala de aula o mapa mundi e localizar com os alunos o Japão e levar os alunos a reflexão sobre quais religiões pode existir neste país.
 
Após esta conversa explicar que o Japão em sua maioria é Xintoísta, Budista, Cristã e segue a SGI
 
                As principais religiões no Japão são o Xintoísmo (51,3%), o Budismo (38,3%), Cristianismo (1,2%) e outras (9,2%) dentre estas esta o SGI. Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros, ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, o Xintoísmo e o Budismo coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa freqüência e adoração regulares. A maioria das pessoas visitam os santuários xintoístas (jinja) e templos budistas (oterá) como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.



Em seguida mostrar aos alunos alguns símbolos destas tradições religiosas e pedir para que ilustrem-nas no mapa do Japão.
Xintoísmo: Portal Torií
Budismo: Roda da lei  e Buda
Cristianismo: Peixe e a cruz
SGI: SGI
 

 
 
Os alunos irão colar no caderno e escrever o nome das principais tradições religiosas.
Levar para a imagem de vários (portais) Toris para a sala de aula, explicar onde eles estão localizados, o que significam e de quais cores podem ser.
 
Tori é uma espécie de portal que encontramos na entrada dos templos ou santuários xintoístas. Representam para os que ali se adentram a separação do mundo físico do espiritual. Tradicionalmente construído em madeira de lei, é formado por duas colunas que sustentam o céu e por vigas transversais que representam a terra. É um símbolo de poder e fé para os povos orientais. Dão passagem à luz do sol e à do espírito divino.
 
Quando feito de madeira, o torii geralmente é pintado de vermelho – segundo a tradição japonesa, tal cor tem o poder de espantar doenças. Existem torii feitos de pedra, bronze e outros materiais também.
 
Em alguns santuários, há grande quantidade de torii enfileirados, podendo chegar a milhares, formando praticamente um longo túnel. Esses torii, geralmente menores (aproximadamente dois metros de altura), são doados por devotos em agradecimento por saúde, prosperidade nos negócios e outros motivos.
 





 
Após estas explicações mostrar alguns santuários existentes no Japão, como os de Ise e Yasukuni.
 





 
Para integrar os alunos ao conteúdo enviei para casa a seguinte pesquisa.
 
 
Cada aluno ao trazer sua pesquisa expôs para seus colegas o nome do seu lugar sagrado e o que faz quando vai até ele.
 
São utilizados como símbolos os Omamori, e Emá .
 
Omamoris são originários da cultura japonesa. Consistem em amuletos feitos com pedaços de papel onde aparece o nome de uma divindade (normalmente um dos sete deuses da felicidade) ou uma oração, visando proteção, prosperidade, felicidade ou mesmo a realização de algum desejo. Normalmente este pedaço de papel é dobrado e colocado em pequenos saquinhos vermelhos, gatinhos da sorte ou mesmo amarrados em árvores.
 
O “emá” é um amuleto geralmente de madeira leve com um desenho de animal representando o respectivo ano. É encontrado em templos xintoistas, onde fica enfileirado, e cada um tem um agradecimento ou pedido escrito no seu verso.
 
Para finalizar as atividades: Os alunos ganharam  impresso essas duas formas e tinham que escrever neles um pedido ou um agradecimento.
 



4 de fevereiro de 2014

CRIAÇÃO DO MUNDO POR MEIO DOS ORIXÁS - 2° e 3° ANOS

No ano de 2013 o trabalho realizado com as turmas de 2° e 3° anos foi com o mito da criação na tradição africana.
 
Conteúdo: 2° ano e 3° ano: Mito de criação do mundo por meio dos orixás.

O objetivo era:
  • Reconhecer o outro, refletindo e vivenciando o diálogo e o respeito às diferenças religiosas;
  • Reconhecer a diversidade religiosa presente na realidade próxima, construindo o seu referencial de entendimento das diferenças.
  • Identificar os símbolos religiosos, estabelecendo a relação de seus significados.
  e 3ª anos:

            Para poder iniciar o conteúdo da matriz africana, lembrei de como o indígena vê o planeta Terra, "mãe terra", e perguntei para os alunos como é que eles achavam que os adeptos da tradição do Candomblé via a origem da Terra e de tudo que nela tem.
Passei no quadro para que copiassem o seguinte parágrafo:
            Certo dia Olorum, o Senhor Supremo, resolveu criar o universo. Para isso, cada Orixá pegou alguma coisa para ajudá-lo.
 
1ª aula: Questionei os alunos sobre o que Olorum poderia ter criado, a partir daí fizemos uma relação de elementos dos quais tínhamos que diferenciar elementos culturais e naturais. Os alunos realizaram o registro no caderno.

O Senhor do ferro. Ele pegou o ferro e com ele criou os utensílios, as ferramentas para a agricultura e a espada para se defender. É ele o dono da música, do ritmo.

 

 
 
 
            3ª aula: passei no quadro um textinho do segundo orixá: Oxóssi.

            Senhor da caça. Ele pegou o arco e a flecha, para que pudesse entrar na mata, e lá caçar para prover à sua comunidade.

            Antes de mostrá-lo entreguei um quebra-cabeças de 4 partes para que os alunos montassem e só depois é que mostrei a  também a imagem e a réplica deste orixá. De lição de casa os alunos teriam que trazer para a próxima aula ervas medicinais e saber qual era o seu significado.








             4ª aula: com as ervas que foram trazidas de casa os alunos contaram uns para os outros qual era a finalidade de cada uma e anotamos o seguinte texto no caderno:

            Ossaim: Senhor das folhas. Foi ele quem pegou as folhas com as quais sabia fazer todos os remédios e todas as poções mágicas para curar as pessoas.

            Após a cópia os alunos viram a imagem e a réplica reciclável deste orixá  e compuseram um mural com as ervas de Ossaim.
 
            5ª aula: os alunos conheceram Oxum e suas características. Todas as palavras que se referiam a Oxum foram explicadas a partir do conhecimento dos alunos e cada aluno procurou as mesmas no caça palavras. Uma definição de Oxum foi passada no quadro.

            Mãe das águas doces. Ele se encarregou de cuidar das crianças e de preservar as águas, sem as quais os homens e as mulheres não poderiam viver.

 

            6ª aula: para conhecer outro orixá, os alunos ganharam este pequeno texto:

    

Conversamos sobre o texto, foram apresentadas as imagens e cada aluno ganhou 3 raios de papel laminado prateado e com isso cada aluno colou em seu caderno e ilustrou uma paisagem com eles.


 
 
 
 

            Como lição de casa os alunos levaram uma pesquisa  sobre quais eram os seres vivos e não vivo que vivem no mar.

            7ª aula: os alunos fizeram a exposição falando quais eram os seres vivos e não vivo que existem no mar, logo em seguida após pesquisa prévia entreguei aos alunos algumas imagens. Eles teriam que pintar e recortar. Mostrei a imagem de Iemanjá e disse que ela é a senhora das águas salgadas e protetora de tudo que está no mar ou do que vai para o mar. Exemplo disso quando nos banhamos ou os pescadores que pedem sua proteção em alto mar. Os alunos copiaram o seguinte texto no caderno:

            Iemanjá:  A grande mãe das águas salgadas. 

 
 
 
 


 

            Para a atividade da próxima semana os alunos levaram a seguinte lição de casa:
           


            8ª aula: os alunos trouxeram a resposta e levaram para os colegas. Logo em seguida apresentei Oxumaré, expliquei como se deu seu nascimento e que a sua energia está no arco-íris.
            Com as gotas confeccionamos um painel com a imagem de Oxumaré e as respostas dos alunos, segunda a tradição religiosa de cada um.

 
 
 




Esta atividade foi a finalização do trabalho com a matriz africana.

2 de fevereiro de 2014

CHINLONE, VOCÊ CONHECE? CONFIRA

Este programa foi apresentado pela Rede Globo, no Programa Esporte Espetacular, confira no link a seguir como arte, religião e esporte se completam. Em ano de copa do mundo, podemos aliar nossas aulas com este assunto, segue uma contribuição da  Professora Brígida Karina também professora da Rede Municipal de Curitiba.

O Chinlone é o alimento do corpo e da alma. Segundo um jogador (Maumau) de Chinlone: " Podemos comparar o Chinlone como o ciclo da vida, porque é um esporte que gira em torno do amor e da caridade. Jogando Chinlone podemos  conectamos uns aos outros, nos unimos espiritualmente".





Fonte: http://globotv.globo.com/rede-globo/esporte-espetacular/v/a-bola-chinlone-o-esporte-milenar-que-mistura-arte-religiao-e-muita-habilidade/3120094/