29 de maio de 2014

MAQUETES - ESPAÇOS SAGRADOS

Trabalhar o conteúdo Espaço sagrado é algo muito importante pois os alunos podem mostrar um pouco da sua religiosidade e o seu Lugar Sagrado.
Veja o que os alunos trouxeram e compartilharam com os demais, logo em seguida a exposição foi feita para todos os outros alunos. 




QUER SABER COMO É MOVIMENTO DOS ORIXÁS?

No curso Arte & Espiritualidade que aconteceu em 2012, praticantes da Umbanda e do Candomblé realizaram a apresentação de como acontece o memento do fenômeno religioso enquanto a prática religiosa é realizada. Ver link:
http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com.br/2012/11/arte-e-espiritualidade-xvii.html

Só consegui postar agora pois o vídeo é pesado mas aí está e é simplesmente LINDO!!!!!!!!


27 de maio de 2014

HADITH (DITO) DO PROFETA MOHAMMAD - ISLAMISMO


Nas aulas deste ano iniciei o trabalho com a Tradição Religiosa Islâmica, com este vídeo. Coloquei para que os alunos num primeiro somente ouvissem e logo em seguida ouvimos uma segunda vez para que pudéssemos ler a tradução da mesma que está em árabe. 
Muito interessante foram as colocações que os alunos fizeram:
Professora, que música triste!!
Que música lenta!!!
O que são as imagens que aparecem??
Como eles oram diferente!!

Então após esses comentários principalmente aos que se referem a parte em que realmente a música toca no sentimento é visível ver e sentir o fenômeno religioso acontecendo!!!


25 de maio de 2014

BLOG ENSINO RELIGIOSO

Esse é o resultado de 1 ano e 6 meses de trabalho e dedicação ao Blog. Muitas pesquisas, muitos textos lidos e encaminhamentos realizados, tudo para melhorar e compartilhar com vocês como este Componente Curricular é importante e o quanto pode ajudar na formação acadêmica e pessoal do educando.
Obrigada à todos que acessaram e podem ter certeza que cada acesso realizado me  motiva mais e mais em atualizar e melhorar este espaço que não é só meu mas sim nosso.



23 de maio de 2014

CADERNO PEDAGÓGICO - O Contexto do futebol no mundo






A Secretaria de Educação do Estado do Paraná, disponibiliza o trabalho realizado por sua equipe técnica sobre a integração do FUTEBOL nos diferentes componentes curriculares - inclusive o ENSINO RELIGIOSO- Veja o ANEXO

Anexos

» Anexo #1

FORMAÇÃO PARA PROFESSORES ON LINE

Para você gosta de se aperfeiçoar e enriquecer as suas aulas participe da Formação Continuada GPER       ( Grupo de Pesquisa Educação e Religião . O curso já está na 5ª etapa mas você ainda pode participar, ele está na plataforma Facebook.

Seguem os links para seu aprimoramento e para a realização das atividades:

Curso - Espaço Sagrado - 1a. etapa

Domingo, 20 de abril de 2014
Leitores e Leitoras,
O espaço religioso é uma estratégia significativa para a compreensão das diferentes manifestações religiosas na sociedade.
Propomos para este curso não apenas um estudo, mas que os participantes construam roteiros pedagógicos a partir dos diferentes espaços sagrados em sua região.
O Curso é gratuito, é um espaço de troca, de partilha.
A inscrição será realizada apenas quando você concluir as CINCO ETAPAS.
Etapa 01 - Localização do espaço
Para esta primeira atividade a proposta é que você participante do curso localize – fotografe três espaços religiosos preferencialmente de tradições religiosas. Estes espaços poderão ser templos, cemitérios, monumentos.


Curso - Espaço Sagrado - 2a. etapa - DIFERENTES VISÕES DOS ESPAÇOS

Sábado, 26 de abril de 2014

Leitores e Leitoras,
Cada tradição compreende o espaço religioso de uma forma diferenciada, ter a sensibilidade para olhares diversos é fundamental para a convivência e o respeito. Inclusive a natureza é um espaço sagrado.
Etapa 02 - Diferentes visões dos espaços
Para esta segunda atividade solicitamos que você assista duas sequências de vídeos do PROJETO SAGRADO –
Após ouvir estes vídeos propomos a seguinte atividade – ENCONTRE UM LIDER RELIGIOSO e pergunte para ele o que torna um ESPAÇO SAGRADO ? Escreva a reposta dele ou se possível grave com o celular ou com uma câmera a resposta e poste no face.
É possível ???

Curso - Espaço Sagrado - 3a. etapa - CONCEITOS

Sábado, 3 de maio de 2014

Etapa 03– Conceitos

Leitoras e Leitores,
Inicialmente procuramos compreender a sua leitura de espaço sagrado, para tal solicitamos as fotos de sua região, em seguida apresentamos o que as tradições religiosas compreendem como espaço. Agora estamos na terceira etapa, trazemos duas leituras a de um teólogo – Francisco Catão e de pesquisadores da Geografia da Religião – Alex Sandro e Sylvio Fausto.
Portanto, nesta TERCEIRA ETAPA:
Leia os dois textos
Escreva um post no FACEBOOK a partir destes textos o que é um ESPAÇO SAGRADO.


A partir dos artigos
ESPAÇO SAGRADO – Francisco Catão (Revista Diálogo)

02. Geografia da religião a partir das formas simbólicas em Ernst Cassirer: um estudo da Igreja Internacional da Graça de Deus no Brasil – Alex Sandro da Silva e Sylvio Fausto Gil Filho (revista rever)

Curso - Espaço Sagrado - 4a. etapa - EXPERIÊNCIA DO ESPAÇO

Sábado, 10 de maio de 2014

Etapa 04 – Experiência do Espaço

Leitores e Leitoras,

Cada um/a pode partilhar sua compreensão de espaço sagrado a partir da postagem de fotografias que representavam estes espaços. Posteriormente, foi possível ouvir o que líderes religiosos compreendem por Espaço Sagrado. Na terceira etapa divulgamos dois textos para subsidiar o estudo e a fundamentação teórica deste estudo.
Nesta quarta etapa propomos que vocês conheçam a experiência do uso deste ESPAÇO SAGRADO, um trabalho já realizado pela Secretaria de Educação do Município de Curitiba e a proposta realizada pela Secretaria do Estado de Educação do Paraná.
Especificamente sobre Curitiba foi a pesquisa da pesquisadora Taciane Jaluska em sua dissertação de mestrado no programa de Teologia da PUCPR que estudou a experiência do uso do espaço sagrado pela Secretaria Municipal de Educação.
Para esta quarta etapa solicitamos que leiam o texto da pesquisadora Taciane J. sobre esta experiência, em seguida comente a sua opinião sobre este trabalho realizado em Curitiba.
Anexos

Curso - Espaço Sagrado - 5a. etapa - PROPOSTA DE TRABALHO

Sexta-feira, 16 de maio de 2014

Etapa 05 – Proposta de trabalho

Leitoras e Leitores,
a intenção pedagógica deste curso de atualização é apoiar atuação junto as aulas de ensino religioso, por este motivo iniciamos as atividades solicitando que você identificasse sua percepção de espaço sagrado, em seguida que consultasse líderes religiosas para verificar a concepção deles, estas noções foram confrontadas com pesquisadores- um teólogo e um geógrafo. Na quarta etapa apresentamos o relato de como é possível tornar o espaço uma ação para a sala de aula, a partir do trabalho realizado em Curitiba (PR).
Para concluir o curso queremos provocá-lo a que VOCÊ organize uma PROPOSTA para explorar o ESPAÇO SAGRADO, para tal utilizamos o trabalho da pesquisadora TACIANE JALUSKA que aborda alguns elementos que poderão colaborar para a sua construção.
ATENÇÃO – Não temos um modelo !!!
O DESAFIO é
Organize um ROTEIRO DE TRABALHO em que por meio de um ou mais ESPAÇOS SAGRADOS seja possível MOBILIZAR OS EDUCANDOS Á COMPREENSÃO DAS DIFERENTES FORMAS DE MANIFESTAÇÕES DO SAGRADO, NA PERSPECTIVA DAS RESPOSTAS QUE A HUMANIDADE ELABORA PARA AS QUESTÕES LIMITES DE VIDA E DE MORTE (ou seja as MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS).

Anexos


Espero que aproveitem as sugestões, bom estudo e um ótimo trabalho!!!!

Fonte: GPER

21 de maio de 2014

A FLOR DE LÓTUS - 1° ANO

SUGESTÃO DE COMO TRABALHAR A TRADIÇÃO ORIENTAL DO BUDISMO PARA A TURMA DE 1° ANO.

Realizei a leitura deste texto para os alunos que adoraram.

Uma oferta para a árvore de Ananda
Esta história o Mestre contou em Jetavana sobre alguns irmãos que faziam ofertas de guirlandas debaixo da árvore de Ananda. Esta era chamada árvore de Ananda porque Ananda a plantou. 
Toda Índia escutou como o ancião plantou esta árvore junto ao portão de Jetavana. Alguns irmãos que viviam no campo pensaram em fazer ofertas diante da árvore de Ananda. Viajaram até Jetavana, cumpriram suas obrigações para com o Mestre e dia seguinte percorreram seu caminho para Savatthi, para a Rua do Lótus ; mas não conseguiram nem uma guirlanda. Então contaram a Ananda, como gostariam de fazer uma oferta diante da árvore mas nenhuma guirlanda acharam em toda a Rua do Lótus. 
O Ancião prometeu que buscaria algumas, de modo que partiu para a Rua do Lótus e retornou com vários punhados de lótus azuis, que deu a eles. Com estas fizeram suas ofertas para àrvore. Quando os Irmãos ouviram falar disto, começaram a conversar sobre os méritos do Ancião no Salão da Verdade : "Amigo, alguns irmãos do campo, de pouco mérito, não conseguiram um único buquê no Bazar do Lótus ; mas o Ancião foi e apanhou alguns para eles." O Mestre entrou e perguntou o que conversavam lá sentados; e eles disseram a ele. Ele falou, "Irmãos, esta não é a primeira vez que uma língua inteligente ganha guirlandas por falar com inteligência; aconteceu o mesmo antes." e ele contou a eles um conto(a) do mundo antigo.

Certa vez quando Brahmadatra reinava em Benares, o Bodhisatva era filho de um rico mercador. Na vila havia um tanque em que florescia o lótus. Um homem que havia perdido seu nariz tomava conta do tanque. Aconteceu um dia que proclamaram feriado em Benares e os três filhos deste rico mercador pensaram em colocar grinaldas e sair festejando. "Vamos bajular o velho companheiro sem nariz e então pedir algumas flores para ele." Então na hora em que ele estava acostumado a colher as flores de lótus, para o tanque eles foram e esperaram. 
E um deles falou a primeira estrofe:
Cortar, cortar e cortar de novo
Cabelo e costeletas crescem em profusão;
E seu nariz crescerá como estes.
Por favor, dê-me apenas uma lótus !
Mas o homem estava zangado e não deu nenhuma. Então o segundo disse a segunda estrofe:
No outono sementes são semeadas
Antes que germinem plenamente;
Possa seu nariz germinar igualmente.
Por favor, dê-me apenas uma lótus!
Novamente o homem continuava zangado e não deu nenhuma lótus. Então o terceiro deles repetiu a terceira estrofe :
Tolos balbuciantes! Pensam
Que podem obter lótus assim.
Digam eles sim , digam não,
Narizes cortados não mais crescerão.
Veja, peço honestamente:
Para mim, senhor, dê-me uma lótus !


Escutando isto o guardador do lago disse, "Os outros dois mentiram mas você falou a verdade. Você merece algumas lótus." Então deu a ele um grande buquê de lótus e voltou para seu lago. 
Quando o Mestre terminou este discurso, ele identificou o Jataka: "O garoto que conseguiu o lótus era eu mesmo."



Fonte: http://www.maisbelashistoriasbudistas.com/lotus.htm

Cada aluno ganhou uma Flor de Lótus pintaram contornaram e recortaram.
Assistiram ao vídeo Gata gate Paragate, mantra do coração. Falar dos espaços sagrados que aparecem.



Com a utilização de revistas e livros, cada aluno  recortou imagens  que expressam o sentimento do amor, bandeira esta desta tradição religiosa. Logo em seguida colamos em um grande coração em sala de aula. Para casa foi feito o mesmo porém no caderno, para ser feito juntamente com a família.

Ouvimos o som sagrado do Om. Fonte de toda a criação.

E para finalizar os alunos colaram suas flores emum grande mural.




TANABATA - 4º ANO

Para trabalhar a matriz oriental escolhi o seguinte texto para iniciar:


Um homem morava no deserto
e tinha quatro filhos ainda adolescentes.
Querendo que seus filhos aprendessem a valiosa lição
da não precipitação nos julgamentos, os enviou para uma terra onde
tinha muitas árvores. Mas ele os enviou em diferentes épocas do ano.
O primeiro filho foi no inverno, o segundo na primavera, o
terceiro no verão e o mais novo foi no outono.
Quando o último deles voltou, o pai os reuniu e pediu que
relatassem o que tinham visto.
O primeiro filho disse que as árvores eram feias, meio curvadas,
sem nenhum atrativo.
O segundo filho discordou e disse que, na verdade, as árvores eram muito verdes e cheias
de brotinhos, parecendo ter um bom futuro.
O terceiro filho disse que eles estavam errados, porque elas estavam repletas de flores,
com um aroma incrível e uma aparência maravilhosa!
Já o mais novo discordou de todos e disse que as árvores estavam tão cheias de frutos
que até se curvavam com o peso, passando a imagem de algo cheio de vida e substância.
Aquele pai então explicou aos seus filhos adolescentes que todos eles estavam certos.
Na verdade, eles viram as mesmas árvores em diferentes estações daquele mesmo ano.
Ele disse que não se pode julgar uma árvore ou pessoas por apenas uma estação ou uma
fase de sua vida.
Ele explicou que a essência do que elas são, a alegria, o prazer, o amor, mas também as
fases aparentemente ruins, que vem daquela vida, só podem ser medidas no final da jornada
quando todas as estações forem concluídas.
Se você desistir quando chegar o “inverno”, você vai perder as promessas da primavera, a
beleza do verão e a plenitude do outono.
Não permita que a dor de apenas uma “estação” destrua a alegria de todas as outras. Não
julgue a vida por apenas uma fase. Persevere através dos caminhos dificultosos, épocas melhores
virão com certeza!
Viva de forma simples, ame generosamente, importe-se profundamente, fale educadamente
e deixe o restante com Deus! A felicidade mantém você doce. As dores mantêm você
humano. As quedas mantêm você humilde. O sucesso mantém você brilhando. As provações
mantêm você forte. Mas somente Deus te mantém prosseguindo.
História enviada por Ângelo Gobbi / Florianópolis - SC


Logo após a leitura os alunos fizeram a ilustração. Depois vimos de que origem era o texto e conversei com os alunos e contei que não havíamos visto ainda as tradições religiosas do oriente. Então contei como se deu a formação do Japão.

O Mito da Criação

Conta que os deuses haveriam convocado dois seres divinos à existência, um chamado IZANAGI (macho) e outro IZANAMI (fêmea), e haveriam lhes ordenado para que criassem seus primeiros lares. Deram a eles de presente uma lança decorada com jóias, a lança do céu, ou AMENONUHOKO. Assim, estas duas divindades seriam a ponte entre terra e céu. Izanagi e Izanami haveriam agitado o mar com a lança do céu e formado assim uma primeira ilha, a ONOGORO-SHIMA. Haveriam eles descido do céu por uma ponte e morado na ilha, onde tiveram filhos. Estes filhos eram porém imperfeitos, e não eram considerados deuses, eles colocaram os filhos em um barco, o qual foi arrastado pela correnteza. Tendo sido repreendidos pelos deuses por causa do seu erro, Izanagi e Izanami casaram-se novamente e deste casamento nasceram OHOYASHIMA, ou seja, as oito principais ilhas do Japão.
Segundo o mito, Izanagi e Izanami haveriam gerado ilhas e filhos de sua união, até que Izanami veio a morrer quando deu à luz KAGUTSUCHI, a encarnação do fogo. Este foi, porém, morto pelo pai encolerizado e a partir desta morte surgiram muitas outras divindades. 

http://www.infoescola.com/mitologia/mitologia-japonesa/

Para casa os alunos levaram a seguinte pesquisa: que religiões existem no Japão?
As respostas foram: 
As principais religiões no Japão são o Xintoísmo (51,3%), o Budismo(38,3%), Cristianismo (1,2%) e outras (9,2%) dentre estas esta o SGI. Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros, ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, o Xintoísmo e o Budismo coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa freqüência e adoração regulares. A maioria das pessoas visitam os santuários xintoístas (jinja) e templos budistas (oterá) como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.
http://religiaonanoda.blogspot.com.br/
Expliquei aos alunos o significado da palavra Xintoísmo, mostrei alguns símbolos da principais religiões: 
BUDISMO

CRISTIANISMO

SGI

XINTOÍSMO


Após conhecermos os símbolos, contei a lenda da festa do Tanabata Matsuri.



O festival de Tanabata tem origem numa lenda japonesa. Orihime era a filha de um poderoso deus do reino celestial. Certo dia, estando diante de seu tear, viu passar um rapaz conduzindo um boi, e por ele se apaixonou. O pai consentiu o casamento dos dois jovens. Porém, casados e totalmente dominados pela paixão, ambos descuidaram-se de seus afazeres normais. Foi então que, o pai indignado, ordenou que eles vivessem separados, um de cada lado da Via Láctea. Ele permitiria que, entretanto, o casal se reencontrasse apenas uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês, se cumprisse à ordem do pai, que era atender os pedidos vindos da Terra. Segundo a mitologia japonesa, Orihime é representada pela estrela Vega, e o rapaz, a estrela Altair, do lado oposto da galáxia, que realmente só se encontram uma vez por ano.

Os alunos ouviram a canção cantada somente por crianças que é tradicional.

Sasa no ha sara-sara
Nokiba ni yureru
Ohoshi-sama kira-kira
Kin Gin sunago.

TRADUÇÃO:

As folhas do bambu, murmuram, murmuram
balançam as pontas.
As estrelas brilham, brilham,
grãos de areia de ouro e prata.

https://www.youtube.com/watch?v=FyQ0U11jCJc




Realizamos a dobradura da estrela e junto com os alunos confeccionamos um mural do Xintoísmo, com os TANZAKUS e ramos de bambu.










RITO FÚNEBRE AFRICANO - 5° ANO

Desenvolvi nas turmas de 5° anos  um encaminhamento em que trabalho focava  o Rito fúnebre africano . 
Trabalhei com os alunos um pouco da história africana no Brasil. Segue texto:

A Religiosidade afro
            Os africanos não teriam suportado e reagido à escravidão sem o auxílio de seus orixás. De fato, a religiosidade afro-brasileira herdou dos bantos e dos oeste-africanos o culto aos chefes de linhagens, aos heróis fundadores e aos ancestrais.Especialmente dos oeste-africanos chegou-nos, com mais força, o culto aos elementos e forças da natureza, como também às divindades protetoras da atividade humana, os orixás e assemelhados.

            A base de tudo isso é um único princípio: a vida no Universo se conduz através da interação das forças vitais, tanto no plano material quanto no espiritual, e que humanos, animais, vegetais e minerais são elos de uma só cadeia de forças, interligadas por meio de sua energia vital.
             O candomblé, de certa forma, é fruto de um diálogo entre as tradições africanas bantu e  yorubá.
Fonte: Jornal O Transcendente - África berço dos sábios. Ano I, n° 2, Agosto/setembro - 2007.

Para iniciar apresentei aos alunos como no Candomblé se deu a criação do mundo segundo os orixás.



Logo em seguida os alunos tiveram contato com as imagens dos orixás através de imagens e miniaturas.















Logo em seguida a apresentei o vídeo da Márcia de Oxum. Ver link abaixo:


https://www.youtube.com/watch?v=vpR7n3mkMwY

Após conhecerem sobre a Tradição Religiosa do Candomblé e que as forças da natureza são representadas pelos orixás, os alunos confeccionaram os seguintes cartazes:




Lemos o seguinte texto: 

Assim, recriou-se aqui o culto aos orixás, que são forças da natureza e aos ancestrais que, embora sendo de origem terrena, se tornaram habitantes do Orun, do “céu” e partes do próprio Deus.
A religiosidade e a cultura afro enriquecem o Brasil e são mundialmente conhecidas. Basta citar, por exemplo, na culinária, o acarajé e o queijo de Minas.
Na arte e na música podemos citar os afoxés, mais conhecidos como “Axé”, os vários tipos de samba, as danças dramáticas, as congadas, os maracatus, a capoeira e o maculelê, a feira de Caruaru, a dança do frevo, entre outros.

Para iniciarmos no Rito Fúnebre fiz a leitura do texto:



Conversamos sobre o mesmo e fizemos a ilustração.
Logo em seguida fizemos a leitura sobre o ritual funerário da Tribo Baulé da Costa do Marfim - África.

     A morte de um membro da tribo não interessa somente à sua família ou ao grupo de parentes e amigos, mas envolve todos os aldeões. Por isso, quando morre um membro na aldeia, a família não pode publicar a sua morte ou manifestar seu sentimento de desconsolo antes que a notícia seja comunicada ao chefe da aldeia. Será ele que, em seguida, dará ordens ao tocador de tambor para que convoque a população na praça pública, debaixo de uma árvore, lugar do anúncio oficial de qualquer notícia importante.

Conversamos sobre o significado da morte e como ela é tratada pelos familiares, comunidade enfim por todos.
Cada um deu a sua opinião e contou um pouco sobre como é feito em sua tradição religiosa.
 Após esta leitura os alunos foram divididos em grupos e cada grupo ficou responsável por uma parte do Rito Fúnebre:

- Anúncio de morte;
- Exposição do morto;
- Sepultamento e 
- Adeus ao defunto.

Cada grupo ganhou o texto respectivo ao seu assunto.

ANÚNCIO DE MORTE:
O som do tambor é entendido à distância e cada aldeão deixa imediatamente seus afazeres, mesmo estando na roça, para participar do anúncio da partida de um dos seus, para a aldeia dos antepassados.
Somente depois que a notícia é dada, todos os presentes, do menor ao maior, para manifestar seus sentimentos de pesar, terão que chorar um pouco. Em seguida, um ancião consola a todos e juntos vão para a casa do falecido.
Os anciãos, chegando lá, tomarão as decisões mais urgentes para o bom andamento do funeral: Quem vai lavar o cadáver? Quem vai cavar a cova fúnebre? Qual a religião que ele praticava? (para que sua crença seja respeitada) Quem organiza a dança fúnebre? Quem vai dar a notícia nas outras aldeias vizinhas? Essa última função era reservada ao chefe e seus notáveis, pois o chefe é o guardião da tradição e o responsável pelos aldeões.

EXPOSIÇÃO DO MORTO:
Depois de lavado o corpo do defunto, ele é exposto para a visitação dos aldeões. Não existe uma regra única para a exposição do cadáver, isso depende do status social do falecido ou do que ele mais gostava em vida.
Se o falecido for um chefe, ele será revestido de toda a sua indumentária tradicional e contará com a presença de suas serventes, que passarão o tempo todo espantando as moscas e insetos que se aventurarem a pousar sobre o corpo.
No caso de uma moça bonita, depois de bem vestida e ornamentada com bijus, será exposta sentada numa cadeira, com as costas apoiadas no muro da parede, os olhos abertos e as mãos apoiadas sobre os joelhos. Dessa forma, os visitadores ainda poderão admirar a sua beleza.
Nesta postura, acreditam que ela se alegrará com o espetáculo da dança que será feito em sua honra.
Quando o falecido é um rapaz que gostava de jogar futebol, terá ao seu lado uma bola, um apito... e seus colegas lhe prestarão uma homenagem, como se estivessem jogando uma partida de futebol.

SEPULTAMENTO:
Antes do momento do enterro, muitas pessoas trazem uma peça de pano, às vezes de qualidade, para oferecer ao defunto, com o qual será embrulhado. Segundo a crença, estes tecidos serão apresentados aos seus antepassados que estão na outra vida, dizendo-lhes: “Veja o que meus parentes e amigos me ofereceram, eles foram generosos para comigo”.
Os antepassados, desta forma, continuarão a abençoar e proteger aquela aldeia e todos os seus habitantes. As pessoas oferecem também animais domésticos, para serem sacrificados em sua honra ou oferecidos aos visitantes.
Nada daquilo que foi doado poderá ser guardado, tudo deve ser oferecido em sacrifício ou utilizado nos dias que sucederão à cerimônia fúnebre.
O termômetro, para determinar a quanto uma pessoa foi amada em sua vida terrena, é medido pelos dons e pela solenidade da cerimônia fúnebre (dança, música, comida, bebida, participantes...).


ADEUS AO DEFUNTO
Um ancião enche uma cabaça com vinho de palma e derrama o conteúdo no fundo da cova, invocando os antepassados dizendo: “venham, eis aqui o vosso vinho, bebam e protejam todos os habitantes da aldeia”.
Posteriormente, colocam o defunto na cova e, antes de cobri-la com terra, outro ancião se aproxima e, em nome dos aldeões, dá o “último adeus” ao falecido. Segundo a crença, este é o momento exato em que o espírito do falecido se desintegra do corpo e parte para a aldeia dos antepassados.
O ancião, então, diz em voz alta: “Nós te damos o nosso até logo, ignoramos quem te matou. Se foi o firmamento (divindade local) que te chamou, vai em paz; todavia se foi um inimigo, mata-o e leva-o contigo.”
Em seguida, começa-se a cobrir de terra a cova, começando de maneira superficial, porque é esta primeira camada de terra rasa que estará em contato com o cadáver. E, como a terra (divindade local) ouviu o derradeiro adeus feito pelo ancião e viu todas as suas ações, logo relatará ao defunto toda a verdade.
Dizem os anciãos: “em vida pode-se enganar os outros, mas com a morte tudo se esclarece, não há mais mistério para o falecido”.
Para concluir este ritual, os anciãos e os coveiros se reúnem em torno da cova para beber o resto do vinho de palma.
Na entrada da aldeia, acendem uma fogueira e passam pelas chamas de fogo os instrumentos de trabalho a fim de purificá-los dos vestígios da morte.
O rito fúnebre não se encerra com o sepultamento. As cerimônias vão se estender ainda por mais três dias para as mulheres e quatro dias para os homens.

Foram mais ou menos 4 aulas para que os grupos se organizassem e encontrassem a melhor maneira de representar os textos, foram feitos maquetes, cartazes onde os grupos depois deveriam se organizar e apresentar para os colegas em ordem como acontece o rito.

Confiram como ficaram os cartazes e as apresentações:






ANÚNCIO DE MORTE

EXPOSIÇÃO DO MORTO


SEPULTAMENTO

EXPOSIÇÃO DO MORTO
SEPULTAMENTO


ADEUS AO DEFUNTO
APRESENTAÇÃO DE UM DOS GRUPOS PARA OS COLEGAS.

Logo após as apresentações os alunos assistiram os seguintes vídeos:




Este foi o encaminhamento realizado com os 5° anos da minha escola com os conteúdos deste componente curricular sobre o Rito de morte.