30 de outubro de 2015

XXI ARTE E ESPIRITUALIDADE

Em novembro é o mês do Evento Arte e Espiritualidade, Chegamos ao evento número XXI e neles iremos mostrar que ao canto e as vestes sagradas fazem parte do Ensino Religioso, 


INFORMATIVO Nº 37 - MATRIZ INDÍGENA

O Informativo da ASSINTEC, neste semestre traz seus encaminhamentos e textos sobre a matriz indígena.
Confira no link abaixo:





21 de outubro de 2015

MÃE OXUM... CUIDA DOS FILHOS TEUS!

Simplesmente lindo! Ponto cantado que pode muito bem ser trabalhado em sala de aula, logo farei um encaminhamento/sequência didática em Ensino Religioso e posto aqui:

Ponto cantado de Mamãe Oxum - Oxum Aieie






Oxum Aieie


Ó linda mamãe Oxum

Olhe pelos filhos teus bis
Olho pro céu, vejo uma estrela encantada.
Uma lua iluminada com estrelas a brilhar.
Ela é Oxum, Orixá da natureza e a sua pura beleza
vem a todos encantar.
Oxum Aieie
Oxum Aieie
Ó linda mamãe Oxum
olhe pelos filhos teus bis
Teu manto santo nos dá paz nos dá amor.
Alivia nossa dor e nos traz a proteção.
Mamãe Oxum hoje rezo e agradeço.
Mostro que fé não tem preço quando vem do coração.
Oxum Aieie
Oxum Aieie
Ó linda mamãe Oxum
Olhe pelos filhos teus bis

20 de outubro de 2015

DIA DE COMPARTILHAR...

   Toda a Comunidade Escolar estava convidada a participar de uma palestra ministrada pela professora Adriana Mello Gaertner Fernandes, atuante na Equipe Pedagógica da ASSINTEC – Associação Inter-Religiosa de Educação, ligada à Secretaria Municipal de Educação de Curitiba sobre o tema Ensino Religioso que consta do currículo escolar, porém com a possibilidade de o aluno ser dispensado para essa aula, em específico.
     A escola acredita que a informação é a melhor forma para que se possa atingir os objetivos educativos contemplando a todos os alunos com um ensino de qualidade. Ofereceu nesse sábado (17) esse evento, trazendo informações sobre a diferença entre o ensino religioso praticado há 20 anos e atualmente qual é o enfoque dado para essa disciplina.
      A professora Adriana elucidou também questões sobre como deve ser a metodologia em sala de aula e destacou fundamental importância ao RESPEITO para aquilo que é Sagrado ao outro. O Objetivo maior é a transmissão do conhecimento ao aluno de forma neutra e de acordo com as necessidades de cada etapa escolar.

FONTE: E.M. DOS VINHEDOS

18 de outubro de 2015

ANANSI, A ARANHA - MITO AFRICANO

Nossa aula iniciou assim, com este mito africano:


https://www.youtube.com/watch?v=Ih85Zy8Xdqw&t=1s

Os estudantes gostaram tanto que pediram para assistir mais uma vez. Após assistirem começamos a verificar o que este mito nos mostrou.

Eles ficaram impressionados com a força da aranha, será que ela conseguiu subir até chegar ao céu?

Será que ela realmente conversou com criou tudo?

Como ele conseguiu pegar Onini, a grande cobra?

Como capturou Osebo, o leopardo?

Os Mboro, zangões também mordem?

Em todas as florestas existe Moati? 

Essas foram algumas das perguntas que os estudantes fizeram.

A curiosidade deixo todo mundo agitado. Expliquei que é um mito, Mas o que é mito? É uma maneira de explicar o surgimento de algo.

De onde é este mito? Onde fica a África? Será que este mito é atual ou antigo? Por quê?

Levei o mapa mundi para localizarmos, como podemos chegar até lá?

A partir daí fizemos as seguintes atividades?




PLANTAR ARROZ UM ATO SAGRADO

Depois que conversamos sobre o conto xintoista, mostrei aos estudantes uma imagem e pedi que me dissessem o  que estava acontecendo. Veja a imagem:



  FONTE: "Jingu-sinden-otaue 06" por N yotarou - N yotarou. Licenciado sob CC BY 2.5, via Wikimedia Commons 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jingu-sinden-otaue_06.jpg#/media/File:Jingu-sinden-otaue_06.jpg


Conversamos sobre o que eles estão fazendo e lhes contei que esta atividade é algo sagrado, muito importante para os Xintoistas.
Existem, dentro de Ise Jingu, campos de arroz sagrados, onde se realizam as cerimónias de plantação do arroz(Shinden-geshu-sai), transplante (Shinden-otaue-hajime-shiki) e colheita (Nuibo-sai).

A par destes grandes festivais, existem cerimônias diárias ligadas à oferta de alimentação a Amaterasu.O momento mais importante dá-se em Outubro, quando é oferecido a Amaterasu, o primeiro arroz, colhido pelo próprio imperador, no festival de Kanname-sai.


O CARAMUJO...

Nossa aula começou assim...

Era uma vez dois monges que estavam passeando pelo jardim de um monastério taoísta. Um caramujo ia cruzando o caminho, e um dos monges quase pisa nele sem querer, mas o outro  conseguiu impedi-lo a tempo. Agachou-se, pegou o bichinho e disse:
– Veja só, estivemos a ponto de matar este caramujo. Ele representa uma vida e, através dela, um destino que deve seguir seu caminho. É importante que sobreviva.
Delicadamente, voltou a colocar o caramujo entre a relva.
– Seu irresponsável! – exclamou indignado o outro monge. Salvando esse caramujo estúpido você está pondo em risco todas as alfaces que o nosso jardineiro cultiva com tanto cuidado. Para preservar sabe-se lá que vida, você pode destruir o trabalho de um dos nossos irmãos!
Os dois ficaram discutindo sob o olhar curioso de um terceiro monge que passava por ali. Como não chegavam a um acordo, um deles acabou propondo:
– Vamos levar o caso ao grande sacerdote. Ele será sábio o bastante para decidir qual de nós tem razão.
Os dois se dirigiram, então, ao grande sacerdote, sempre acompanhados de perto pelo terceiro monge, intrigado com o caso. O primeiro monge contou como havia salvado um caramujo e preservado assim uma vida sagrada, que encerrava milhares de outras existências futuras ou passadas. O sacerdote escutou, assentiu com a cabeça e disse:
– Você fez o que devia ser feito. Agiu corretamente.
O segundo monge protestou:
– Como assim? Salvar um caramujo devorador de saladas, devastador de verduras, é bom?Esse caramujo tinha é que ser esmagado, para proteger a horta que nos dá todos os dias coisas boas para comer.
O grande sacerdote assentiu com a cabeça e disse:
– É verdade. Era o que precisava ter sido feito. Você tem razão.
O terceiro monge, que havia permanecido em silêncio até então, interveio:
– Mas, se os dois pontos de vista são diametralmente opostos, como é possível que os dois tenham razão?
O grande sacerdote pousou demoradamente o olhar sobre o terceiro monge, refletiu, assentiu com a cabeça e disse:
– É verdade. Você também tem razão.

Após a contação da história, conversar com os estudantes sobre:

Onde o caramujo estava?
O que aconteceu quando o 1º monge viu o caramujo?
E quando o 2º monge viu, o que aconteceu?
Para onde eles foram?
Era melhor deixá-lo viver ou matá-lo?
O que falou o 3º monge diante de toda a situação?
E  o sacerdote, qual foi a decisão que ele tomou após todos falarem sobre o que havia acontecido?
E você o que acha? Quem estava certo?

Depois para que os estudantes ilustrem a história taoista no caderno:


https://www.estudokids.com.br/caramujo/

Como tarefa de casa pedir para que os estudantes ilustrem em seu caderno uma história da sua religião, se não possuir religião pode trazer uma história que a família goste de contar um para o outro ou que já ouviu:

Vieram histórias como:

* A arca de noé;
* Moisés quando nasceu;
* Quando Moisés abriu o mar;
* A criação da terra.

17 de outubro de 2015

VISITA E PESQUISA DE DOUTORANDO, PARA CONHECER O ENSINO RELIGIOSO

Na quinta-feira, dia 15/10, nossa escola recebeu a visita do professor doutorando Davi, da Universidade La Salle, em Bogotá - Colômbia, para conhecer como é realizado o trabalho com o Ensino Religioso. Estavam acompanhando este professor, a responsável pelo Ensino Religioso na Secretaria Municipal de Educação Elizabeth Cristina e Pedro Paulo (GPER), representando o professor Sérgio Junqueira. 

Todos percorreram o espaço da escola para conhecê-la, conversaram com os estudantes e participaram da aula sobre lugar sagrado, símbolos e mitos indígenas no 4º ano C. Agradecemos pela presença destes profissionais e ficamos orgulhosos por nossa escola fazer parte dos estudos do Davi e servir de exemplo para pesquisadores.





15 de outubro de 2015

A MULHER NA TRADIÇÃO AFRICANA - 4º E 5º ANO

Para iniciar a matriz africana os alunos copiaram do quadro no caderno o ponto: Saudação do anjo da guarda.


Lá no céu uma luz brilhou
anjos no terreiro eu chamei
Óh Deus, Óh Deus
Como brilha bonito
O anjo que está em mim
Como brilha bonito 
O anjo que está em mim.

Se Oxalá permitir
Que venha meu anjo
Me guarde meu anjo
Me abençoe meu anjo
Meu anjo da guarda
Me guarde meu anjo
Me abençoe meu anjo
Meu anjo de luz!

Logo em seguida cantamos o ponto.
Ver ponto: ANJO DA GUARDA

Conversei com os alunos sobre o que dizia aquela música e perguntei de qual religião seria.
Os alunos como já vem de uma caminhada comigo no ER, souberam dizer de que tradição religiosa pertencia.

Então para que os alunos também pudessem colaborar com informações da sua tradição religiosa, levaram para casa os seguintes questionamentos:

1 - Em sua TR, existem anjos?
2 - Qual é o significado deles?
3 - Eles são importantes? Por que? 

Corrigimos a atividade expliquei aos alunos que iria contar uma história:

Logo em seguida fizeram a ilustração.
Depois levei para a sala de aula as imagens dos orixás e os orixás que tenho em miniaturas, a proposta era que os alunos montasse esta história em uma painel.
Com esta atividade quis mostrar que foi através de Iemanjá, um orixá feminino, que segundo este mito foi dado origem aos outros orixás.

Os alunos ganham papel sulfite para desenhar nuvens e estrelas, pinaram e recortaram quantas quisessem produzir.

Ganharam o contorno do corpo humano para reproduzi-lo em cartolina.





A partir daí os alunos receberam papéis de várias cores e optaram por qual orixá reproduzir.













Após a conclusão desta atividade nosso mural ficou assim:
















Passei para os alunos também o texto sobre Iansã:


Iansã tinha muitas joias, que usava com orgulho.

Uma ocasião resolveu sair de casa, mas foi interpelada por seus pais.

Disseram que era perigoso sair com tantas joias.

 E a impediram de satisfazer seu desejo.

Oiá, furiosa, entregou suas joias a Oxum

E fugiu voando, rápida, pelo teto da casa,

Arrasando tudo o que atravessasse o seu caminho.

Oiá tinha se transformado no vento.






Além da ilustração os alunos tiveram o desafio de transformar esta história em história em quadrinhos:











A partir dessas 2 histórias conversei com os alunos sobre as mulheres de hoje no Candomblé e apresentei esses dois vídeos. 









Conversamos sobre a importância desta mulher e a importância dela na tradição religiosa.

Como ela é chamada pelos seus adeptos?
Que orixá ela representa?
Como são as roupas utilizadas por ela?

Os alunos passaram a conhecer o significado de IALORIXÁ.

É a mediadora, o elemento de ligação entre o Orixá e a comunidade nega.

Texto utilizado para consulta: A YALORIXÁ

Cada um ganhou uma imagem de uma Yalorixa e juntos fomos preenchendo o nome das partes que compõe a roupa desta líder religiosa.






Para minha surpresa uma aluna do 5º ano resolveu compartilhar conosco um pouco do seu conhecimento e trouxe a roupa de uma Yalorixá. Neste dia todos ficaram eufóricos!!!!
















E esta foi a maneira que nós finalizamos o trabalho sobre a mulher na tradição religiosa do Candomblé.