29 de agosto de 2016

CONFUCIONISMO - 3ª ANO

No ano de 2015, foi trabalhado com os estudantes do  3º ano a Organização Religiosa oriental: Confucionismo.

Para inciarmos nosso trabalho, os estudantes ganharam uma palavra enigmática:



Após encontrarmos a palavras: CONFUCIONISMO, apresentei a personalidade que deu origem a esta religião: (através de um quebra-cabeça)



O confucionismo ou confucianismo é um sistema filosófico chinês criado por Kung-Fu-Tsé ,  Entre as preocupações do confucionismo estão a moral, a política, a pedagogia e a religião. Conhecida pelos chineses como "ensinamentos dos sábios". Fundamentada nos ensinamentos de seu mestre, o confucionismo encontrou uma continuidade histórica única.
Confúcio formulou ideias sobre como se deveriam comportar as pessoas para que houvesse harmonia na vida tanto pessoal como social, num período onde a China estava dividida e havia constantes guerras.

Após conhecermos os estudantes pitaram as seguintes imagens:


Em seguida conhecemos o símbolo de Confúcio e o seu significado:




O símbolo do Confucionismo é o símbolo da Água. A água representa a fonte da vida.



Conversamos sobre a importância da vida, como podemos viver em harmonia com os outros? Como fazer da nossa vida e das outras pessoas ao nosso redor uma vida de felicidade e paz? Por que a água é importante para a nossa sobrevivência? Onde podemos encontrar a presença da água em nosso cotidiano?
Cada estudantes ganhou o seu símbolo e pintou da cor da água.


Após a pintura cada uma recortou a sua imagem e fizemos um grande cartaz que ficou exposto na escola.

Montagem do cartaz para exposição.
Confecção do cartaz com o símbolo de Confúcio, água.






A água também aparece em outras Organizações Religiosas trazidas pelos estudantes.



Produção final do aprendizado.

28 de agosto de 2016

SUCOT - FESTA JUDAICA

Sucot (do hebraico, cabanas) é um festival judaico que se inicia no dia 15 de Tishrei de acordo com o calendário judaico. Também conhecida como Festa dos Tabernáculos ou Festa das Cabanas ou, ainda, festa das colheitas, visto que coincide com a estação das colheitas em Israel, no começo do Outono. É uma das três maiores festas, conhecidas como Shalosh Regalim, onde o povo de Israel peregrinava para o Templo de Jerusalém. Nos dias de hoje multidões entre 50 a 100 mil pessoas se reúnem aos pés do Muro das Lamentações participando da Benção dos Sacerdotes.

Sucot relembra os 40 anos de êxodo dos judeus no deserto após a sua saída do Egito. Nesse período o povo judeu não tinha terra própria, eram nômades e viviam em pequenas tendas ou cabanas frágeis e temporárias. Como forma de simbolizar este período, durante a celebração de Sucot, os judeus fazem suas refeições sob folhas e galhos ao ar livre, em uma sucá. A sucá deve ser erguida ao ar livre e ser constituída de palha ou folhagem, que possibilite ver o céu. Deve ter pelo menos 3 paredes as quais não devem estar pregadas ao teto. Além desta passagem pelo deserto, a sucá também simboliza todos os judeus que moram na diáspora, ou seja, fora de Israel. Outro ritual que se faz em Sucot é a oferenda da água. Esta era uma cerimônia que precedia a época das chuvas e a água, por ser um elemento vital, era implorada a Deus pelos camponeses. 

A Torá refere-se a Sucot como "a época de nossa alegria", pois, além de ser uma das festas judaicas mais alegres, compensa a solenidade e a gravidade dos dias que vão de Rosh Hashaná a Yom Kipur.

http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=8206

https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/603059/jewish/Sucot.htm


Para maiores informações assista ao vídeo:


Fonte: diaadiaeducação

Este texto tem como função subsidiar o aprofundamento teórico do/a docente. Ele auxiliará o processo de pesquisa. A informação que não se sabe e precisa saber.  O mesmo não tem uma linguagem adequada para ser utilizado com os estudantes do 1º ao 5º anos.
Devemos lembrar que os textos utilizados em sala de aula, com os nossos estudantes devem ter linguagem própria de acordo com a faixa etária, o ano trabalhado e para cada conteúdo abordado.  
O texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria

26 de agosto de 2016

SÍMBOLOS

 Para realizar a atividade de símbolos iniciamos separando os símbolos religioso dos não religiosos.
Após esta separação cada um ganhou imagens de símbolos contemplando as 4 matrizes: indígena, ocidental, africana e oriental para pintar e colar no caderno.



LUGARES SAGRADOS


Certa vez, um professor perguntou aos alunos: "Quantas igrejas existem na rua da sua casa?" E as respostas variaram entre os números de zero a dez.


Na disciplina de Ensino Religioso estuda-se, entre outros temas, os lugares sagrados; e normalmente vem à mente igrejas e mais igrejas. No entanto, as igrejas não são as únicas representações de lugares sagrados. Existem vários outros lugares espalhados em nosso bairro, nossa cidade, nosso estado e nosso país. E tantos outros incontáveis lugares desconhecidos e/ou muito visitados no mundo.

Assim, um questionamento ainda continua em aberto: "Quantos são os lugares sagrados existentes no mundo? E quantos nós conhecemos?" 



Este conteúdo foi desenvolvidos com os estudantes que após conhecerem os Lugares Sagrados da comunidade, ganharam algumas imagens para montar, como quebra-cabeças. O/a professor/a irá coletar essas imagens na comunidade.

MITO DA ERVA MATE


Um grupo de guerreiros de uma valente tribo estava reunido em torno de uma fogueira. De repente, surgiu uma discussão entre o jovem Piraúna, o maior nadador das redondezas, e o destemido Jaguaretê que, na guerra era tão feroz como a fera da qual tinha o nome.
Encolerizado, Jaguaretê. que bebera muito cauim, pegou o tacape e esmagou o crânio de Piraúna. Revoltados com a crueldade do seu companheiro, os outros guerreiros amarraram Jaguaretê no poste de torturas. Os parentes do morto tinham o direito de tirar a vida ao matador.
Contudo, o velho Cruaçu, pai de Piraúna, declarou que não queria o sangue de Jaguaretê, pois não fora êle que matara seu filho e sim’ Anhangá, o diabo, que fizera o índio beber demais e tirar a vida de Piraúna. Jaguaretê foi então desamarrado do poste. Devolveram suas armas e ele partiu, desaparecendo na floresta. Muitos anos depois, alguns jovens caçadores da tribo descobriram, no interior da mata, uma cabana isolada, onde vivia um homem forte e de cabelos brancos.
Recebendo os jovens caçadores com gestos de cortesia, o velho serviu-lhes uma bebida deliciosa, contou-lhes a sua história.
Era Jaguaretê, o índio expulso da tribo, de quem os moços tinham ouvido falar por seus pais.
Disse-lhes Jaguaretê que, na ocasião em que se internara na floresta virgem, caminhara dias e dias até cair, quase morto de fome e de cansaço. No lugar em que tombara, desfalecido, cresciam árvores que eram desconhecidas. Adormecendo, apareceu-lhe, em sonho, a formosa deusa Cáa-Iari, protetora dos ervais, que lhe ensinara a preparar, com as folhas daquelas árvores, uma bebida, a mesma que lhes servira.
Graças às propriedades maravilhosas dessa planta, que lhe restituíra as forças e lhe dera novas energias, Jaguaretê escapara da morte, conseguindo conservar-se vigoroso e sadio, durante o longo tempo em que viveu longe da sua querida tribo.
Eis porque o uso do "cáa", nome que os índios dão à erva-mate se tornou um hábito de todas as tribos que vivem nas regiões do Brasil onde existem ervais.

Fonte: http://www.consciencia.org/origem-da-erva-mate-mito-indigena


Após a leitura do mito os estudantes os estudantes ilustraram no caderno




MODELOS DE MANDALAS PARA PINTAR

Mandala significa círculo em palavra sânscrito. Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia, e universalmente a mandala é o símbolo da integração e da harmonia.
A mandala é uma espécie de yantra(instrumento, meio, emblema) que em diversas línguas da península indostânica significa círculo. Em rigor, mandalas são diagramas geométricos rituais: alguns deles correspondem concretamente a determinado atributo divino e outros são a manifestação de certa forma de encantamento (mantra).
A sua antiguidade remonta pelo menos ao século VIII a.C. e são usadas como instrumentos de concentração e para atingir estados superiores de meditação (sobretudo no Tibete e no budismo japonês).
Durante muito tempo, a mandala foi usada como expressão artística e religiosa, através de pinturas rupestres, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas thangkas tibetanas, nos rituais de cura e arte indígenas e na arte sacra de vários séculos.
No budismo, a mandala é um tipo de diagrama que simboliza uma mansão sagrada, o palácio de uma divindade. Geralmente, as mandalas são pintadas como thangkas e representadas em madeira ou metal ou construídas com areia colorida sobre uma plataforma. Quando a mandala é feita com areia, logo após algumas cerimônias, a areia é jogada em um rio, para que as bênçãos se espalhem.
Carl Jung descreve as mandalas como quadros representativos ideais ou personificações ideais que se manifestam na psicoterapia, interpretando-as como símbolos da personalidade no processo da individualização.
Muitas pessoas fazem tatuagens de mandalas, sendo que diferentes mandalas têm diferentes padrões visuais que despertam sensações diferentes.


Este texto tem como função subsidiar o aprofundamento teórico do/a docente. Ele auxiliará o processo de pesquisa. A informação que não se sabe e precisa saber.  O mesmo não tem uma linguagem adequada para ser utilizado com os estudantes do 1º ao 5º anos.
Devemos lembrar que os textos utilizados em sala de aula, com os nossos estudantes devem ter linguagem própria de acordo com a faixa etária, o ano trabalhado e para cada conteúdo abordado.  
O texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria







Fonte: https://br.pinterest.com/


17 de agosto de 2016

ANIMAIS SAGRADOS - 5º ANO

Esta é uma sugestão de vídeo onde os estudantes poderão conhecer alguns dos animais sagrados de algumas organizações religiosas.
Vale a pena conferir com o Ensino Religioso contempla em seus conteúdos o trabalho com 4 as matrizes: indígena, ocidental, africana e oriental. A ou as que não forem contempladas deverão ser incluídas através do trabalho de pesquisa do professor ou dos estudantes.




MITO DE ORIGEM AFRICANA 2º ANO

Os estudantes conheceram como na mitologia africana se deu a criação do mundo.

Eles assistiram o seguinte vídeo:


Logo depois exploramos as seguintes imagens:




Fonte: http://paula-lyu.blogspot.com/2014/11/bruna-e-galinha-dangola_19.html

Logo após conversamos sobre o que o vídeo contou:
A criação do mundo visto de uma outra forma.
Apresentei a imagem de Oxum, conversamos sobre os elementos que aparecem e vimos que as águas do rio é onde a energia dela é predominante.


https://www.orixasecaminhos.com.br/blog/viagem-africa-festival-oxum-orixa


Logo depois cada um ganhou um pequeno pedaço de TNT branco e fez as bordas de acordo com a sua criatividade.

Aí levaram para casa e cada um com a sua família fez a ilustração da criação do mundo segundo a sua crença religiosa ou naquilo que conhece. 




Montamos também um belíssimo cartaz onde as mãozinhas das crianças serviram para ser o corpo da galinha d'Angola. Veja como ficou:



10 de agosto de 2016

ALGUNS RITOS FÚNEBRES DE ALGUMAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

Entre os pancararus, no Sertão pernambucano, o ritual de sepultamento tem a participação de entidades espirituais chamadas de encantados.



Foto: Rodrigo Lôbo/Acervo JC Imagem

A despedida a entes queridos é sempre dolorosa. Qualquer que seja a origem do morto e da família, todos esperam se despedir da melhor forma possível de quem foi tão importante em suas vidas. A cerimônia do adeus, porém, não tem o mesmo significado para todos os povos e religiões, que têm rituais e crenças diferentes. 
Segundo o professor colaborador do Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (DAM/UFPE) Bartholomeu Figueirôa, o brasileiro criou uma cultura em relação à morte: "Roberto da Matta diz que a pessoa evita falar sobre a morte, mas cuida muito dos mortos. Eles são como agregados à família dos vivos". Conheça abaixo exemplos de despedida.

CANDOMBLÉ - Uma das religiões de matrizes africanas, o candomblé não vê a morte como o fim. De acordo com o babalorixá Marcos de Ossain, "é apenas a continuidade de um ciclo". "A pessoa deixa de ser a matéria, perde a matéria, para se tornar um espírito", explica. A crença da religião é de que, quando nasce, a pessoa é acolhida no Aiê (terra) por um orixá: "É ele quem vai guiar a pessoa, cuidar dela durante a vida, dar o caminho".
Quando a pessoa morre, é realizado um ritual pós-morte, chamado Axexê: "Ele ocorre em etapas; primeiro o corpo é preparado, em uma forma de liberar o espírito da matéria". Segundo Marcos de Ossain, a preparação é feita em uma casa de pai de santo, é sagrada e só conhecida pelos que praticam a religião. Após o desligamento, acontece o velório, no qual cânticos convidam os ancestrais para que eles recebam o novo Egum (espírito), e todos os espíritos são louvados. 
Depois do velório, o Ará (corpo) é sepultado. Após um ano da morte, é realizada a renovação da cerimônia, que ainda é repetida com três anos e depois sete. Em caso de morte de pai ou mãe de santo, a cerimônia de louvação dura sete dias após o sepultamento. Neste período, as pessoas se privam de prazeres; não consomem bebida alcoólica nem praticam relações sexuais. 

CATOLICISMO - Para a igreja católica, o Dia de Finados tem o significado de lembrar a memória das pessoas que faleceram. Neste dia, os fiéis visitam os cemitérios e realizam celebrações. De acordo com o padre Jacques Trudel, a igreja "reza para que Deus possa acolhê-los na misericórdia". o enterro é normalmente realizado nas 24h que sucedem a morte.
No velório e enterro, que costumam ser no mesmo momento, é celebrada uma missa de corpo presente, com a presença de velas, incenso, água benta e flores. "A incensação é um sinal de veneração, a água serve para lembrar do batismo, a vela representa a vida que vai se queimando, a luz é um sinal de Deus, e o crucifixo é para recordar que Cristo morreu por todos nós e é a luz da ressurreição", explica.
Outro símbolo da fé na igreja é o luto. Segundo o padre, antigamente as pessoas costumavam vestir roupas de cores simbólicas (normalmente preto) para demonstrar que tinham perdido um amigo ou familiar. "É importante para as pessoas que ficam viver o luto e permitir-se o luto, é um momento de partida e de entender que precisamos deixar o outro morrer para viver", explica.


INDÍGENAS - O ritual de despedida dos mortos entre os indígenas varia de acordo com a etnia ou tribo. Na aldeia Pancararu, em Tacaratu, município do Sertão de Pernambuco, distante 450 quilômetros do Recife, o ritual de sepultamento tem a participação de entidades espirituais chamadas de encantados (os praiás). Cobertos da cabeça aos pés, eles saem das matas tocando gaitas e balançando chocalhos. Fazem uma reverência na porta da casa onde o morto está sendo velado, antes de entrar. Dentro da casa, cantam e dançam em volta dos caixões. O praiás acompanham todo o cortejo fúnebre.

JUDAÍSMO - Para os judeus, a morte é uma passagem que representa uma herança que a pessoa deixou para a comunidade e sua família. "A vida, para os judeus, tem um sentido muito forte", diz a diretora científica e curadora do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco, Tânia Kaufman. Segundo ela, não existe céu nem inferno para a cultura do judaísmo.
Para o enterro de um ente judeu, o corpo é preparado e lavado por pessoas especializadas da comunidade, para que ele volte a ser como era quando nasceu, purificado. "A pessoa é vestida com uma túnica branca, independente se é rica ou pobre, e é realizado um velório. Fecha-se a tampa do caixão e ela é sepultada no cemitério judaico", explica Tânia. Antes do funeral, os membros da família do morto rasgam um pedaço de suas próprias roupas, como símbolo do luto. 
A simplicidade do enterro judeu deve-se ao conhecimento pela religião de que "a morte é democrática". No Recife, existem dois cemitérios judaicos: o Cemitério Israelita do Barro e um espaço no cemitério Parque das Flores, ambos localizados na Zona Oeste da capital pernambucana.

MAÇONARIA - Apesar de não ser uma religião, a maçonaria - sociedade secreta de homens - tem rituais próprios que são compartilhados entre as pessoas da ordem. "O sepultamento do irmão é feito de acordo com o desejo da família. Quando os irmãos participam, eles vão ao cemitério vestidos com o avental de maçônico - que varia conforme a ordem e o grau - e cada um deposita um ramo de acácia, que representa a imortalidade", informou a assessoria de imprensa do gabinete do Grão Mestre Daury Ximenes, do Grande Oriente de Pernambuco. O grupo também costuma rodear o caixão do irmão enquanto pede para que ele seja bem recebido na outra vida.
As pessoas que ingressam na maçonaria podem possuir crenças diferentes desde que acreditem em um "supremo arquiteto do universo", que pode ser Deus, Alá, entre outros. Com o mínimo de sete dias após a morte, é realizada a cerimônia das "pompas fúnebres", que é uma reunião feita na loja maçônica, especialmente para homenageá-lo. Essa cerimônia é aberta ao público e com a presença de familiares do morto. 

PROTESTANTISMO - Cerimônias fúnebres de protestantes se assemelham às católicas, em que o enterro é acompanhado por uma celebração religiosa (culto). Para eles, o céu e inferno existem, e o julgamento final acontece pela fé que o morto teve na palavra de Deus e pelo amor ao Senhor. Não se utilizam velas, apenas flores, nem há uso de crucifixo.

OBS: Este texto tem como função subsidiar o aprofundamento teórico do/a docente. Ele auxiliará o processo de pesquisa. A informação que não se sabe e precisa saber.  O mesmo não tem uma linguagem adequada para ser utilizado com os estudantes do 1º ao 5º anos.
Devemos lembrar que os textos utilizados em sala de aula, com os nossos estudantes devem ter linguagem própria de acordo com a faixa etária, o ano trabalhado e para cada conteúdo abordado.  
O texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria.

RITOS FÚNEBRES DE ALGUNS POVOS INDÍGENAS

Rituais funerários indígenas

O rito e os rituais de morte acontecem em todas as práticas religiosas. 
O ritual da vida para a morte, em muitas culturas e sociedades, é uma passagem de 'parte da pessoa'. “De um modo geral, as diversidades no ritual funerário estão relacionadas ao sexo, idade, prestígio, clã ou metade a que pertencia o morto, motivo e local da morte”, explica.
Na pesquisa de mestrado intitulada 'Práticas Funerárias das Populações Pré-Coloniais', Deise faz um levantamento da etnografia sobre os povos indígenas e como eles se relacionavam com a morte. “Fiz um levantamento bibliográfico o que ajudou a construir uma metodologia para tratar sobre os vestígios arqueológicos. A etnografia dos grupos atuais sobre a variedade de práticas funerárias é muito grande. Não podemos pensar como os indígenas lidam com a morte, e, sim, como vários grupos encaram a morte. Cada grupo tem uma relação e uma maneira de sepultar seus mortos” observa. 
Durante a pesquisa, a antropóloga destaca que as manifestações dos rituais funerários variam, de grupo para grupo, como por exemplo, a dos Yanomamis. "Quando tem a morte de alguém, após um certo tempo quando só restam os mortos eles transformam os ossos em pó e então é cozido em uma espécie de mingau de banana e consumido pela população indígena. O enterramento dos ossos não acontece", destaca.


Quer saber mais? Acesse: http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/cidades/contexto-da-morte-sobre-olhar-indigena-da-amazonia/


OBS: Este texto tem como função subsidiar o aprofundamento teórico do/a docente. Ele auxiliará o processo de pesquisa. A informação que não se sabe e precisa saber.  O mesmo não tem uma linguagem adequada para ser utilizado com os estudantes do 1º ao 5º anos.
Devemos lembrar que os textos utilizados em sala de aula, com os nossos estudantes devem ter linguagem própria de acordo com a faixa etária, o ano trabalhado e para cada conteúdo abordado.  
O texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria.

RITOS E RITUAIS FÚNEBRES

O Tooro Nagashi é tradicionalmente realizado no Japão. O Evento acontece ao anoitecer do último dia de Finados. (no Japão são 3 dias). Os participantes soltam barquinhos (tooros) contendo velas acesas e o nome dos falecidos no rio ou no mar para homenagear as almas dos antepassados. No Japão, o mais famoso Tooro Nagashi é o de Nagasaki. Conforme a região, soltam-se os barquinhos durante a festa de Tanabata.


https://aminoapps.com/c/jpt-br/page/blog/tooro-nagashi/aVqK_4dvc0ua1DlrnR7857No5DKx2Wozv41

HISTÓRIA DO TOORO NAGASHI DE REGISTRO

Há cerca de 60 anos, um viajante japonês passou por esta região. Hospedou-se numa pensão de Seta Barras e certa manhã desceu ao rio para lavar o rosto, caiu e se afogou. A família dele no Japão pediu ao Obosan (Sacerdote) de Nichirenshu (uma das doutrinas do budismo) da mesma terra (província de Fukui) que um dia rezasse no Brasil pela alma do filho falecido. Em 1954 o casal Emei e Myoho Ishimoto, recém casados no Japão, veio para São Paulo quando a noiva tinha apenas 18 anos. O Sr. Emei Ishimoto, obosan de Nichirenshu, procurou o Sr. Bunzo Kasuga, único adepto de Nichirenshu de Registro e realizou o primeiro Tooro Nagashi em 1955. Nesta cerimônia religiosa do primeiro Tooro Nagashi de Registro, foram soltos sete tooros em homenagem a sete vitimas que foram: o viajante japonês, e as vítimas das famílias Hajime Yoshimoto, Tomeji Musha e Teizo Akune e outros.
O sacerdote Emei Ishimoto e Bunzo Kasuga conseguiram a doação de um terreno da Prefeitura Municipal de Registro para construir o monumento em homenagem às vítimas de afogamento. O monumento foi erguido na Rua Miguel Aby-Azar, às margens do Rio Ribeira do Iguape, onde é realizada anualmente a cerimônia religiosa de Tooro Nagashi.
Em 1984, faleceu Emei Ishimoto aos 57 anos de idade. Depois, a Sra. Myoho Ishimoto, viúva do Sr. Emei, continuou com a tradição e participa até hoje da cerimônia de Tooro Nagashi. Após o falecimento do Sr. Bunzo Kasuga, seu filho Kesao continuou organizando o Tooro Nagashi, juntamente com o Sr. Hajime Yoshimoto.
Três anos antes de falecer o Sr. Kesao Kasuga procurou a Associação Cultural Nipo-Brasileira de Registro (Bunkyo), para pedir apoio para dar continuidade à cerimônia do Tooro Nagashi. O Bunkyo, que já angariava recursos junto a seus associados, passou a participar ativamente da organização do evento. Atualmente, o Tooro Nagashi é promovido por Nichirenshu do Brasil, Bunkyo, Registro Base Ball Clube (RBBC) e Prefeitura Municipal de Registro.
No ano passado foram soltos 2.000 tooros no Rio Riveira. Neste ano, serão colocados 2.500 tooros nas águas do rio. A escuridão das águas reflete as luzes coloridas dos barquinhos, levando as almas dos antepassados. No céu, os fogos de artifício iluminam a noite, proporcionando uma paisagem de sonhos que emocionam a multidão.

Atualmente, a cerimônia do Tooro Nagashi é ecumênica e conta com a participação de adeptos de Nichirenshu do Brasil, Registro Honganji, Igreja Católica, Seicho-no-Iê, Igreja Episcopal, Igreja Messiânica, Omotokyo e Sokagakkasi. As orações são dirigidas a todos os antepassados e não apenas às vítimas de afogamento.
Sugestões de atividades: 
1 - Cada aluno pode confeccionar o seu barquinho e colocar o nome de um ente querido. 





2 - Após a confecção do barquinho, o/a professor/a pode colocar em uma bacia para simular como seria o barco no rio, relacionando a atividade com o rito para dos japoneses ou montar um grande cartaz.