A
ordem dos meses no calendário romano vai de janeiro a dezembro desde o rei Numa Pompilius em cerca de 700 a.C, de acordo com Plutarco e Macrobius. Foi só recentemente que o
dia 1 de janeiro voltou a ser o primeiro dia do ano na cultura
ocidental. Até 1751, por exemplo, na Inglaterra e no País de Gales (e em todos os domínios britânicos), o ano-novo começava em 25 de março.[4] Desde então, o 1º de janeiro tornou-se
o primeiro dia do ano. Durante a Idade Média,
vários outros dias foram diversas vezes considerados como o início do ano civil
(1 de março, 25 de março, 1 de setembro, 25 de dezembro).
Em muitos países, como República Checa, Brasil, Espanha, Portugal, Itália e Reino Unido,
o dia 1 de janeiro é um feriado nacional.
(Para obter informações sobre a mudança do calendário Juliano para o calendário gregoriano e o efeito
sobre a datação de eventos históricos, consulte o verbete Mudança para o calendário gregoriano)
Com a expansão da cultura
ocidental para muitos
outros lugares do mundo durante séculos recentes, o calendário gregoriano foi
adotado por muitos outros países como o calendário oficial e a data de 1 de
janeiro tornou-se global para se comemorar o ano-novo, mesmo em países com suas
próprias celebrações em outros dias (como Israel, China e Índia). Na cultura da América Latina,
há uma variedade de tradições e superstições em torno dessas datas como presságios para o próximo ano.
O Réveillon é a comemoração da passagem de ano do dia 31 de dezembro
para o dia 01 de janeiro do ano seguinte. A palavra veio do francês e significa
“despertar” ou “retomar”, em referência à nova etapa de uma vida que se inicia.
Curiosamente, o termo era anteriormente empregado para nomear a noite da ceia
de Natal e só posteriormente passou a designar a virada do ano.
A festa de Ano Novo já é uma tradição no Brasil e em boa parte do mundo,
assumindo, em muitos casos, um caráter religioso cristão. No entanto, a origem
do Réveillon é muito anterior ao cristianismo, sendo geralmente atribuída à
Mesopotâmia, em 2000 a.C., em uma comemoração a algo como o “Festival de Ano
Novo”. Persas, fenícios, assírios e gregos, desde tempos remotos, também
realizavam as suas celebrações de passagem de ano.
Mas é claro que cada cultura e cada região comemora a sua passagem à sua
maneira e em datas específicas. Os chineses, por exemplo, marcam o seu ano novo
ao final de janeiro ou no início de fevereiro, enquanto os judeus comemoram no
que é, para nós, final de setembro ou início de outubro. Já para os muçulmanos
a passagem de ano é celebrada no mês de maio.
No Brasil, assim como na maior parte dos países de tradição ocidental, o Réveillon é comemorado no dia 1º de janeiro. Isso resulta de uma decisão do calendário romano, por volta de 743 a.C., que foi mantida pelo calendário juliano e preservada quando a Igreja Católica adotou oficialmente o calendário gregoriano já no século XVI.
No Brasil, assim como na maior parte dos países de tradição ocidental, o Réveillon é comemorado no dia 1º de janeiro. Isso resulta de uma decisão do calendário romano, por volta de 743 a.C., que foi mantida pelo calendário juliano e preservada quando a Igreja Católica adotou oficialmente o calendário gregoriano já no século XVI.
Atualmente, o mais comum durante a comemoração do Ano Novo é o show de
fogos de artifício, além das inúmeras tradições que variam de um país para
outro. No Brasil, por exemplo, existem várias tradições herdadas das religiões
de matriz africana e afro-brasileira, tais como o Candomblé e, principalmente,
a Umbanda.
O culto à Iemanjá com oferendas ao mar
é praticado até mesmo por pessoas que não fazem parte dessas religiões, tendo
uma grande receptividade junto ao público católico. Outro hábito herdado dessas
religiões é o ato de vestir-se de branco, uma superstição pela promoção da paz
e, na origem, um hábito para reverenciar as cores do orixá Oxalá.
Uma das mais famosas festas de fogos de artifício é a de Copacabana, no Rio de Janeiro *
Para muitos, o Réveillon é um momento de renovação, de planejar ou de
colocar em prática planos antigos. Assim, são várias as simpatias e
superstições para que tudo ocorra bem, como comer lentilhas, pular sete ondas
(o número sete também se relaciona a religiões e crenças), entre outros
inúmeros hábitos. É claro que isso tudo se trata de simbolismos, sendo,
portanto, práticas de manifestação cultural que revelam as relações de
identidade das pessoas em relação à sociedade e ao espaço.
O Ano Novo é uma data marcante em
todas as civilizações que adotam um calendário anual. Esta festa é também
conhecida como revéillon, expressão que nasce do termo francês
réveiller, que tem o sentido de ‘despertar’.
No Ocidente este evento tem início quando o
governador de Roma, Júlio César, através de um decreto, estabelece o dia 1º de
Janeiro – este mês, curiosamente, tem origem no nome da divindade Jano, deus
dos portões, a quem os romanos devotavam o dia fixado para esta celebração –
como a data na qual deverão ocorrer as festividades que marcam a passagem do
ano antigo que se vai para o novo ano que nasce.
Mas não é apenas no mundo ocidental que esta
comemoração é realizada. A China, que serve de referência aos outros países do
Oriente, apesar de contar com um calendário diferente do adotado no Ocidente,
também festeja o Ano Novo, embora o princípio do ano chinês seja sempre
solenizado em dias distintos do novo ano ocidental. Cada ano, entre os
chineses, é associado a um animal diverso, dos doze que teriam pretensamente
participado de uma festividade, ao lado de Buda. Grato pela atenção destes
bichos, ele os teria convertido nos signos do zodíaco chinês.
De acordo com as narrativas correntes na China, os
animais que integram a Astrologia Chinesa seriam, conforme a ordem cronológica
com que atenderam ao chamado de Buda: o rato, búfalo, tigre,
coelho, dragão, cobra, cavalo, cabra, macaco, galo, cão e o javali. Assim, se
um ano é, por exemplo, atribuído ao tigre, o período anual seguinte será
dedicado ao coelho, e daí por diante. Este horóscopo tem como base um ciclo
lunar que tem a duração de 60 anos, cada um deles governado por um animal. Não
se sabe quando os chineses iniciaram a prática de festejar o Ano Novo, pois na
China estas festividades são tão ancestrais, que se perdem na origem dos
tempos.
No Porto, cidade portuguesa, a festa mais célebre é
a que tem lugar na Avenida dos Aliados, ao longo da qual as pessoas se
espraiam, com os olhos fixos no relógio postado na Câmara Municipal do Porto.
Nesta comemoração fogos de artifícios cruzam os céus, em meio a shows
populares. Já na Ilha da Madeira, o município de Funchal é o cenário da
exibição pirotécnica mais famosa do Planeta, a qual consta inclusive no
Guinness. Em Nova York a festividade mais intensa ocorre na Times Square,
enquanto no Brasil a festa mais famosa ocorre em Copacabana, acompanhada de
uma queima de fogos igualmente célebre, ao longo da Praia sempre lotada de
turistas.
Na Escócia os habitantes adotam o antigo costume de
serem os primeiros a por os pés sobre o território do vizinho, chamado de first
footing, trocando entre si presentes de natureza simbólica, como biscoitos, por
exemplo, para transmitir aos presenteados muita sorte no novo ano. Os espanhóis
cultivam a tradição de ingerir doze uvas,
uma para cada toque do relógio à meia-noite, anunciada pelo famoso relógio da
Puerta del Sol, situado em Madri.
Entre os judeus é celebrado o Rosh Hashaná, que em
hebraico significa ‘cabeça do ano’. Este evento recai sobre o primeiro dia do mês
conhecido como Tishrei, mês que inicia o ano no calendário judaico adotado
pelos rabis e o sétimo no calendário vigente na Bíblia. O Ano Novo judaico é
conhecido, segundo a Torá, como o Dia da Aclamação, no qual Adão e Eva foram
gerados pelo Criador, e posteriormente, na mesma data, cometeram o pretenso
pecado capital, comendo do fruto da árvore do conhecimento.
Também neste mesmo dia Caim teria assassinado Abel,
por esta razão ele é celebrado igualmente como Dia de Julgamento e Dia de
Lembrança, dando origem a uma temporada de reflexão que tem a duração de dez
dias, período este que desemboca no Yom Kipur, momento em que a Humanidade é
julgada por Deus.
http://www.redefolkcom.org/tradicoes-de-ano-novo/
https://ceert.org.br/noticias/historia-cultura-arte/9392/pular-7-ondas-uma-antiga-tradicao-brasileira-no-reveillon
Sim , bem interessante
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