Neste blog você irá encontrar sugestões de atividades, atividades já realizadas, informações sobre o Ensino Religioso no estado do Paraná e principalmente em Curitiba. Trabalhar com a diversidade religiosa em sala de aula é algo extremamente rico pois, é na diversidade que aprendemos a respeitar o outro.
Este é um modelo de atividade que pode ser realizada com os estudantes do 3º ano a respeito dos conteúdos descritos abaixa. É possível realizá-la em partes, recortando e colando no caderno ou em uma única vez. Fica a critério do (a) professor (a). Conteúdos:
Organizações religiosas:
– Organizações religiosas do Brasil.
– Estrutura hierárquica (fundador(a)/
liderança religiosa/personalidade). Lugares sagrados:
– Lugares sagrados do Brasil (naturais e
construídos).
Respostas da 1ª folha:
Ativ. 1 - (2), (3), (4), (1)
Ativ. 2 - a) Mãe de santo
b) Pajé
c) Pastor
d) Cacique
e) Monge e monja
f) Pai de santo
g) Padre
Ativ. 3 - Fé, bondade, amizade, amor, coragem e dom.
Objetivo: Reconhecer o papel exercido por homens e mulheres na estrutura hierárquica das organizações religiosas.
Conteúdo: Atuação de homens e mulheres nas organizações religiosas.
Critério de Ensino aprendizagem: Reconhece e identifica o papel exercido por homens e mulheres na estrutura hierárquica das organizações religiosas.
Cada componente curricular no ano de 2016 tinha que realizar uma atividade relacionada a mulher e como em nosso currículo temos como conteúdo: Atuação de homens e mulheres nas organizações religiosas; Realizamos esta atividade em pareceria com as famílias.
Após conhecermos o papel da mulher nas diferentes organizações religiosas, os estudantes levaram para casa um bilhete onde poderiam escolher entre: muçulmana, xamã, freira, pastora, hinduísta, ministra da eucaristia, mãe de santo, babalorixá e confeccionar um cartaz que tivesse o tamanho deles representando essas mulheres.
Os cartazes ficaram assim, ficou uma exposição muito linda, o envolvimento com as família foi muito interessante e gratificante.
Cada cartaz tinha uma explicação com a função de cada uma delas dentro da religião.
Objetivo:
Reconhecer
características das artes sagradas.
Conteúdo:
Linguagens
sagradas: – arte sagrada;
Critérios
de ensino-aprendizagem: Reconhece a existência de diversas
formas de artes sagradas.
SUGESTÕES
DE ATIVIDADE:
1.Levar
para os estudantes a seguinte música:
Tangara Mirin,Tangara Mirin
Nhamandu ouare tamae taetcha
Nhanderu nhanderu nhanderu
Tangara Mirin, Tangara Mirin
Nhamandu ouare tamae taetcha
Yvy djú Yvy djú Yvy djú
Pequeno
Tangará Pequeno Tangará
Olharei
o sol nascente e verei o nosso Criador...Nosso Criador
Pequeno Tangará Pequeno Tangará
Olharei
o sol nascente e verei a Terra Sagrada...Terra Sagrada.
A letra da cação foi passada no quadro com a tradução. Conversamos antes quando somente ouvimos a canção perguntei se eles conheciam? Se conseguiam entender o que queria dizer cada uma das palavras? De quem podemos lembrar quando a ouvimos? Como é possível saber que é uma canção indígena?
Ovídeo só foi passado após ouvirmos e conversarmos sobre a canção.
Música: Canção
Indígena - Tangara Mirim (Mborai Marae)
2.Explicar que
esta é uma canção composta pelo indígena Wanderley Moreira (Mborai Marae).É uma música na língua Guarani e, para quem
não sabe, tangará mirim é um pequeno pássaro da Mata Atlântica, sagrado para os
indígenas desta etnia.
Tangará é nome comum a vários pássaros da
família dos Piprídeos; os machos de muitas espécies apresentam grande variedade
de colorido, principalmente os do gênero Pipra, ou como em Antilophia galeata,
em que o macho é preto, azul no dorso e vermelho na cabeça, ou como em
Chiroxiphia caudata, de cor predominante azul, cauda e asas pretas; recebem
também os nomes de dançador, dançarino, fandangueiro e atangará.
T.-de-cabeça-branca, Ornit: pássaro da família dos Piprídeos (Pipra pipra
cephaloleucos), de cor negra, com a fronte, cabeça e nuca brancas;
cabeça-branca. T.-de-cabeça-encarnada: pássaro da família dos Piprídeos (Pipra
galeata), de cor preta predominante, e carmesins a cabeça, o manto, que termina
em ponta no meio do dorso, e a poupa, que pende para a frente.
T.-de-cabeça-vermelha: pássaro da família dos Piprídeos (Pipra erythrocephala
rubrocapila), de cor negra e cabeça vermelha.
3.Poderá ser solicitado que se faça uma
pesquisa sobre o pássaro ou outros pássaros símbolos pelos indígenas.
Os estudantes após ouvirem o canto sagrado, realizaram uma pesquisa sobre o pássaro e juntamente com a família o confeccionaram:
Objetivo:
Reconhecer elementos simbólicos na arquitetura religiosa;
Critério
de aprendizagem: Identifica e aponta alguns elementos simbólicos na arquitetura
religiosa.
Duração
das atividades: 9 aulas
Como abordar a arquitetura
religiosa com os estudantes de 3º ano do Ensino Fundamental? Esta é a pergunta,
que talvez muitos fiquem intrigados em responder. Estudantes de 8 para 9 anos
conseguem entender que cada Lugar Sagrado tem a sua forma, arquitetura própria
e que é possível nomeá-los de acordo com o que aprenderam? E mais, vamos
ampliar nossos conhecimentos, quando observamos a porta do Lugar Sagrado,
quanto da religião está exposto nela? A porta, a entrada é muito significativa
e seu aspecto arquitetônico a exemplo disto tem as ilustrações na igreja
católica, baseada nos ensinamentos cristãos, o templo budista trará em sua
porta representações de Buda, já os arabescos utilizados são uma marca forte
dos muçulmanos. Foi a partir desta visualização bem específica, que resolvi
trabalhar com os estudantes como a porta é significativa nas religiões.
Conhecimentos
prévios:
Para iniciarmos o conteúdo, fiz as seguintes perguntas
aos estudantes: As
casas são todas iguais? Muitas foram as contribuições, como: sim, a minha casa
é de madeira, a minha é de material. Perguntei: Vocês tem certeza que são todas
iguais? Apontei para o modelo da casa, características de cada um, pintura,
tipo de moradia. A partir deste momento os estudantes começaram a refletir se
realmente os lugares apontados sagrados e não sagrados tem as suas especificidades.
Encaminhamento
metodológico:
Após
levantar os conhecimentos prévios os estudantes realizaram o desenho da sua
casa e do Lugar Sagrado que conhecem ou frequentam, onde a partir daí construímos
um cartaz e todos puderam visualizar as diferenças. Chegamos a conclusão que o que fazia com que
cada local fosse diferente, é a ARQUITETURA.
Centramos
nosso trabalho na arquitetura religiosa- PORTA. Relembrando os Lugares Sagrados,
conteúdo do 1º trimestre mostrei logo em seguida a imagens de várias Mesquitas
tanto na parte externa quanto a interna e então iniciamos com a pintura dos
arabescos, A partir deste momento os arabescos iriam compor a porta de entrada
da mesquita, sendo pintados de forma padrão. Analisamos a construção arquitetônica, os minaretes, a abóboda, a
parte interna ser composta por diversos tapetes e o entrar nela descalço, como
sinal de respeito. Logo em seguida cada estudante recebeu um pequeno retângulo,
este por sua vez iria fazer parte da mesquita. Os estudantes é que iriam
escolher que parte representariam. Assistimos o seguinte vídeo antes de iniciarmos nossas atividades:
Está disponível em português, para download gratuito, a obra ‘Njinga Mbande: Rainha do Ndongo e do Matamba’, uma publicação digital sobre uma das lideranças mais expressivas que Angola já teve, um marco de governança feminina fora do comum, que se revelou como negociadora e diplomata ímpar, além de apresentar táticas de guerra e espionagem importantes para resistir aos projetos de colonização portuguesa.
O e-book é uma produção da Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, publicado em 2014, por meio da Divisão das Sociedades do Conhecimento – Setor de Comunicação e Informação, com apoio da Divisão para a Igualdade de Gênero, com financiamento do Governo da República da Bulgária.
Além de conteúdos desjcritivos, a publicação também conta com dossiê pedagógico e uma história em quadrinhos qua ajudam a compreender e trabalhar melhor com a biografia abordada. Ao todo, são 56 páginas que, ao tratar da história da personagem principal, também faz conexões com a história de Angola e seus desafios, como o tráfico de escravizados(as), construção de identidade da população e como a figura e atitudes de Njinga inspiraram diversas religiões de origem africana.
Você pode baixar a edição gratuita, clicando aqui. Entretanto, também é possível comprar a edição impressa através da internet, no site da Editora Cereja, que também traz os outros títulos da série. Infelizmente, o portal Universo Educom não encontrou outras edições da Série Mulheres na História da África, em língua portuguesa. Entretanto, listamos as edições disponíveis em Inglês e Francês.