Para trabalhar a matriz oriental escolhi o seguinte texto para iniciar:
Um homem morava no deserto
e tinha quatro filhos ainda adolescentes.
Querendo que seus filhos aprendessem a valiosa lição
da não precipitação nos julgamentos, os enviou para uma terra onde
tinha muitas árvores. Mas ele os enviou em diferentes épocas do ano.
O primeiro filho foi no inverno, o segundo na primavera, o
terceiro no verão e o mais novo foi no outono.
Quando o último deles voltou, o pai os reuniu e pediu que
relatassem o que tinham visto.
O primeiro filho disse que as árvores eram feias, meio curvadas,
sem nenhum atrativo.
O segundo filho discordou e disse que, na verdade, as árvores eram muito verdes e cheias
de brotinhos, parecendo ter um bom futuro.
O terceiro filho disse que eles estavam errados, porque elas estavam repletas de flores,
com um aroma incrível e uma aparência maravilhosa!
Já o mais novo discordou de todos e disse que as árvores estavam tão cheias de frutos
que até se curvavam com o peso, passando a imagem de algo cheio de vida e substância.
Aquele pai então explicou aos seus filhos adolescentes que todos eles estavam certos.
Na verdade, eles viram as mesmas árvores em diferentes estações daquele mesmo ano.
Ele disse que não se pode julgar uma árvore ou pessoas por apenas uma estação ou uma
fase de sua vida.
Ele explicou que a essência do que elas são, a alegria, o prazer, o amor, mas também as
fases aparentemente ruins, que vem daquela vida, só podem ser medidas no final da jornada
quando todas as estações forem concluídas.
Se você desistir quando chegar o “inverno”, você vai perder as promessas da primavera, a
beleza do verão e a plenitude do outono.
Não permita que a dor de apenas uma “estação” destrua a alegria de todas as outras. Não
julgue a vida por apenas uma fase. Persevere através dos caminhos dificultosos, épocas melhores
virão com certeza!
Viva de forma simples, ame generosamente, importe-se profundamente, fale educadamente
e deixe o restante com Deus! A felicidade mantém você doce. As dores mantêm você
humano. As quedas mantêm você humilde. O sucesso mantém você brilhando. As provações
mantêm você forte. Mas somente Deus te mantém prosseguindo.
História enviada por Ângelo Gobbi / Florianópolis - SC
Logo após a leitura os alunos fizeram a ilustração. Depois vimos de que origem era o texto e conversei com os alunos e contei que não havíamos visto ainda as tradições religiosas do oriente. Então contei como se deu a formação do Japão.
O Mito da Criação
Segundo o mito, Izanagi e Izanami haveriam gerado ilhas e filhos de sua união, até que Izanami veio a morrer quando deu à luz KAGUTSUCHI, a encarnação do fogo. Este foi, porém, morto pelo pai encolerizado e a partir desta morte surgiram muitas outras divindades.
http://www.infoescola.com/mitologia/mitologia-japonesa/
Para casa os alunos levaram a seguinte pesquisa: que religiões existem no Japão?
As respostas foram:
As principais religiões no Japão são o Xintoísmo (51,3%), o Budismo(38,3%), Cristianismo (1,2%) e outras (9,2%) dentre estas esta o SGI. Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros, ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, o Xintoísmo e o Budismo coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa freqüência e adoração regulares. A maioria das pessoas visitam os santuários xintoístas (jinja) e templos budistas (oterá) como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.
http://religiaonanoda.blogspot.com.br/
Expliquei aos alunos o significado da palavra Xintoísmo, mostrei alguns símbolos da principais religiões:
BUDISMO |
CRISTIANISMO |
SGI |
Realizamos a dobradura da estrela e junto com os alunos confeccionamos um mural do Xintoísmo, com os TANZAKUS e ramos de bambu.
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