Este evento que acontece anualmente na cidade de Curitiba. Este evento acontece para celebrar a memória afrocuritibana presente na história da Igreja do Rosário, originalmente do Rosário dos Homens Pretos de São Benedito, sendo Nossa Senhora do Rosário e São Benedito padroeiros dos negros/as e Nossa Senhora do rosário , padroeira dos artistas e preservadores das culturas populares. A ideia é proporcionar à cidade de Curitiba contato com a memória afrocuritibana presente em nosso centro histórico.
Por que está igreja?
A primeira Igreja do Rosário, em Curitiba, foi a Igreja dos Pretos, construída por e para os escravos. Inaugurada em 1737, em estilo colonial, foi demolida em 1931, como a maioria das Igrejas dos Rosário do Brasil no mesmo período. A atual igreja foi reinaugurada em 1946, em estilo barroco.
Logo depois se dirigiram a Praça Tiradentes, onde lá existe uma árvore chamada Irokô, conheça um pouco sobre ela.
No Brasil, Iroko é considerado um orixá e tratado como
tal, principalmente nas casas tradicionais de nação ketu. É tido como orixá
raro, ou seja, possui poucos filhos e raramente se vê Iroko manifestado.
Para alguns, possui fortes ligações com os orixá
chamados Iji, de origem daomeana: Nanã, Obaluaiyê, Oxumarê. Para outros, está
estreitamente ligado a Xangô.
Iroko também guarda estreita ligação com as ajés, as senhoras do passaro. Seja
num caso ou noutro, o culto a Irôko é cercado de cuidados, mistérios e muitas
histórias.
No Brasil, Iroko habita principalmente
a gameleira
branca, cujo nome científico é ficus religiosa. Na África, sua morada é a
árvore iroko, nome científico chlorophora excelsa, que, por alguma
razão, não existia no Brasil e, porém recentemente fora constatada a existência
de 6 árvores deste tipo raro, 1 no Gantois em Salvador, 1 noIlê
Obá Nila no Rio de Janeiro, 1 no Terreiro Caxuté em
Valença /Bahia, 1 na Casa Branca do Engenho Velhotambém em
Salvador, as demais não foram confirmadas sua originalidade ainda, apesar dos
relatos.
Para o povo yorubá, Iroko é uma de suas
quatro árvores sagradas normalmente cultuadas em todas as regiões que ainda
praticam a religião dos orixás.
No entanto, originalmente, Iroko não é considerado um orixá que possa ser
"feito" na cabeça de ninguém.
Para os yorubás, a árvore Iroko é a morada de
espíritos infantis conhecidos ritualmente como "abiku" e tais
espíritos são liderados por Oluwere. Quando as crianças se vêem perseguidas por sonhos ou
qualquer tipo de assombração, é normal que se faça oferendas a Oluwere aos pés
de Iroko, para afastar o perigo de que os espíritos abiku levem embora as crianças da aldeia.
Durante sete dias e sete noites o ritual é repetido, até que o perigo de mortes
infantis seja afastado.
O culto a Iroko é um dos mais populares na
terra yorubá e as relações com esta divindade quase sempre se baseiam na troca:
um pedido feito, quando atendido, sempre deve ser pago pois não se deve correr
o risco de desagradar Iroko, pois ele costuma perseguir aqueles que lhe devem.
Iroko está ligado à longevidade, à
durabilidade das coisas e ao passar do tempo pois é árvore que pode viver por
mais de 200 anos.
Confira a cerimônia realizada com esta árvore:
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