A CRIAÇÃO
Na mitologia maia, Tepeu e Gucumatz
(o Quetzalcoatl dos astecas) são referidos como os criadores, os fabricantes, e
os antepassados. Eram dois dos primeiros seres a existir e se diz que foram tão
sábios como antigos. Huracán, ou o ‘coração do céu’, também existiu e se lhe dá
menos personificação. Ele atua mais como uma tempestade, da qual ele é o deus.
Tepeu e Gucumatz levam a cabo uma
conferência e decidem que, para preservar sua herança, devem criar uma raça de
seres que possam adorá-los. Huracán realiza o processo de criação enquanto que
Tepeu e Gucumatz dirigem o processo. A Terra é criada, junto com os animais. O
homem é criado primeiro de lama mas este se desfaz. Convocam a outros deuses e
achem ao homem a partir da madeira, mas este não possui nenhuma alma.
Finalmente o homem é criado a partir do milho por uma quantidade maior de
deuses e seu trabalho é completo.
O FIM
Apesar do que muitas pessoas pensam,
O calendário maia não termina em 2012, como alguns afirmaram, e esse povo
antigo nunca considerou tal ano como o tempo do fim do mundo, dizem
arqueólogos. Mas 21 de dezembro de 2012, (um dia a mais ou a menos) foi,
todavia, importante para os maias.
“É a época em que o maior ciclo do
calendário maia – 1.872.000 dias ou 5.125,37 anos – acaba e um novo ciclo
começa”, disse Anthony Aveni, especialista em povo maia e arqueoastrônomo da
Universidade Colgate em Hamilton, Nova York.
Os maias registravam o tempo em uma escala que poucas culturas consideraram. Durante o apogeu do império, os maias inventaram a Grande Contagem – um comprido calendário circular que “transplantava as raízes da cultura maia desde a criação do mundo em si”, Aveni disse.
Os maias registravam o tempo em uma escala que poucas culturas consideraram. Durante o apogeu do império, os maias inventaram a Grande Contagem – um comprido calendário circular que “transplantava as raízes da cultura maia desde a criação do mundo em si”, Aveni disse.
Durante o solstício de inverno de
2012, encerra-se a era atual do calendário da Grande Contagem, que começava no
que os maias viam como o último período da criação do mundo: 11 de agosto de
3114 a.C. Os maias escreveram essa data, que precedeu sua civilização em
milhares de anos, como o Dia Zero, ou 13.0.0.0.0.
Em dezembro de 2012, a longa era
termina e o complicado calendário cíclico volta ao Dia Zero, iniciando outro
grande ciclo.
“A ideia é que o tempo se renova, que
o mundo se renova novamente – muitas vezes após um período de estresse – da
mesma forma que renovamos o tempo no dia de Ano Novo ou mesmo na segunda-feira
de manhã”. Assim, 21 de dezembro não é o final dos tempos para os maias e sim,
o final de um ciclo e o inicio de um novo e glorioso ciclo, que ninguém sabe ao
que se refere. Os maias não era uma cultura escatologica, eles não acreditavam
que o mundo teria fim. Sua crença consistiam em ciclos infinitos que acabavam e
recomeçavam. A menção a Nibiru surgiu porque em algumas escritas maias, havia a
citação do décimo terceiro planeta ( os maias também foram grandes astrólogos,
eles sabiam tudo de astronomia, para se ter idéia, sabiam com exatidão
espantosa a movimentação dos corpos celestes, coisa que os europeus só
descobriram no século 18 com ajuda de telescópios ). Em uma das suas profecias,
eles se referem à chegada de um senhor dos céus, coincidindo com o encerramento
de um ciclo numérico, que acreditam ser o final do ciclo que se encerra em 21
de dezembro de 2012, embora não haja a afirmação de qual ciclo numérico eles
estariam fazendo referência. Também não é dito quem seria o “senhor dos céus”
mas como os maias também citaram a existência do décimo terceiro planeta,
alguém provavelmente ligou uma coisa a outra.
Fonte: http://ahduvido.com.br/a-criacao-e-o-fim-do-mundo-em-diversas-culturas
Fonte: http://ahduvido.com.br/a-criacao-e-o-fim-do-mundo-em-diversas-culturas
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