A CRIAÇÃO
Segundo Zoroastro, o mundo teria sido
criado por um deus chamado Ahura-Mazda, ou Ormuz. Tal deus teria criado tudo o
que há de bom no mundo. Porém tal criação teria sido maculada por um deus
chamado Angra Manyu, ou Arihman. Este deus teria criado a dor, a infelicidade e
as trevas. O mundo seria então um grande campo de batalha entre as forças de
Ahura-Mazda, representadas simbolicamente pela luz e o fogo, e as forças de
Angra Manyu, representadas pelas trevas. Como Ahura-Mazda é mais forte que
Angra Manyu, a vitória final de Ahura-Mazda seria inevitável. Os seres humanos
teriam então a missão de acelerar a vitória de Ahura-Mazda através de ações
eticamente corretas, como a caridade, a justiça, a verdade, os bons pensamentos
e sentimentos. A vitória completa de Ahura-Mazda se daria no final dos tempos,
quando então Angra-Manyu seria completamente destruído e o mundo conheceria uma
felicidade completa e eterna.
As ideias de Zoroastro foram reunidas
no texto sagrado do Zoroastrismo, o Zend-Avesta.
O FIM
A doutrina de Zaratustra
é escatológica. De acordo com os seus preceitos, o mundo duraria doze mil
anos. No fim de nove mil anos, ocorreria a segunda vinda de Zaratustra como um
sinal e uma promessa de redenção final dos bons. Isso seria seguido do nascimento
miraculoso do Saoshyant, equivalente ao Messias hebreu, cuja missão
seria aperfeiçoar os bons para o fim do mundo, da história humana, enfim, para
a vitória do Bem sobre as forças do Mal. A cada mil anos viria um
profeta/messias (Saoshyant).
Assim, nos últimos três milênios, três Saoshyant preparariam a completude do grande ano cósmico. É neste sentido que Nietzsche menciona Zaratustra como aquele que compreendeu a História em toda a sua completude. Cada série de desenvolvimento da História seria presidida por um profeta, que teria seu hazar, seu reino de mil anos. O Zaratustra histórico, no entanto, anuncia a chegada do tempo em que surgirá da raça persa o Shah Bahram, o Senhor Prometido, o Salvador do Mundo, o Grande Mensageiro da Paz.
Assim, nos últimos três milênios, três Saoshyant preparariam a completude do grande ano cósmico. É neste sentido que Nietzsche menciona Zaratustra como aquele que compreendeu a História em toda a sua completude. Cada série de desenvolvimento da História seria presidida por um profeta, que teria seu hazar, seu reino de mil anos. O Zaratustra histórico, no entanto, anuncia a chegada do tempo em que surgirá da raça persa o Shah Bahram, o Senhor Prometido, o Salvador do Mundo, o Grande Mensageiro da Paz.
No final dos tempos haveria o
julgamento derradeiro de todas as almas e a ressurreição dos mortos. Não fica
claro se o inferno tem duração eterna, se os maus se agitarão eternamente “nas
trevas”. Nos Gathas, cantos de
Zaratustra, consta também que o mal poderia ser banido para sempre do universo,
com o nascimento de um novo mundo, física e espiritualmente perfeito, aqui na
Terra. Não seria possível, assim, a coexistência de um mundo físico degradado e
um mundo hiperfísico perfeito.
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