31 de agosto de 2018

SÍMBOLOS RELIGIOSOS - 1º ANO

Atividade realiza com os estudantes dos 1º  B e C. Esta atividade foi apresentada no II Compartilhando Experiências no Ensino Religioso do Município de São José dos Pinhais.








Iniciamos nossas atividades a partir da leitura do mito: O sumiço da noite - Daniel Munduruku
Conversamos sobre os presentes dados a serpente e que um deles era o Maracá Sagrado.
A partir daí, confeccionamos com material reciclável um maracá.







Em seguida lembramos da História do Davi, conforme o link abaixo:


Fomos aos poucos conversando sobre os lugares sagrados e os personagens da história.
A partir deste momento conversamos que cada um dos lugares sagrados tinham um simbologia e confeccionamos os símbolos religiosos construídos.






Após a conclusão da matriz ocidental, levei para a sala de aula o mito da M. Pemba.




Após ouvirem o mito, cada estudantes ilustrou o que desejaria que acontecesse que fosse bom para ele/a ou para os outros.






Sabemos que a Pemba é sagrada somente quando é utilizada no terreiro na escrita/desenho dos pontos de Umbanda. 

Fomo até o pátio da escola para assoprar o pozinho da Pemba e espalhar os nossos pedidos para o universo.



Finalizando a matriz oriental, levei para a sala de aula algumas flores e comecei a questionar os estudante sobre as mesmas. 
Houveram muitas respostas e então li para eles o seguinte textinho:




Iniciamos a montagem da nossa Ikebana:







E como resultado da atividade realizada, a mesma foi apresentada no II Compartilhando Experiências no Ensino Religioso do Município de São José dos Pinhais.


Agradeço de coração a Técnica Pedagógica do Ensino Religioso da SEMED 





26 de agosto de 2018

DIA DO WESAC - FESTA RELIGIOSA

OBJETIVO:Conhecer diferentes festas populares religiosas no contexto onde vive.
CONTEÚDO: Festas Religiosas: – Festas populares religiosas da comunidade, em espaços de vivência e referência, contemplando as quatro matrizes.
CRITÉRIO DE APRENDIZAGEM: Cita diferentes festas populares religiosas do contexto onde vive.

Os estudantes ganharam o seguinte texto para colar no caderno:

Considera-se que o nascimento, iluminação e morte de Buda ocorreram no mesmo dia do mês do Wesak (maio-junho). Os budistas celebram esses eventos no Dia do Wesak. As pessoas decoram suas casas e fazem oferendas. Um detalhe importante da festa é o uso de velas e lamparinas que simbolizam a iluminação de Buda.

Logo depois conversarmos sobre esta festa religiosa budista, apresentei as lanternas budistas confeccionadas para esta festa:


https://www.wanderlust.co.uk/content/vesak-buddhist-holiday/

Como não podemos fazer lanternas com iluminação dentro, optamos por fazer as lanternas de forma mais simples pois, esta atividade foi realizada com turmas de 1º ano.

Cada um ganhou um modelo de lanterna, aqui embaixo seguem 4 modelos de lanterna sendo que cada uma é representada por uma imagem diferente da outra de Buda criança.





Atividade sendo realizada pelos estudantes.

Nossas lanternas ficaram assim, simplesmente lindas!!!



QUEM SOU EU? COM QUE VESTE EU VOU?

Com esta atividade é possível abordar alguns conteúdos, símbolos religiosos, organizações religiosas, Ritos e rituais em diferentes anos do Ensino Fundamental.

Esta atividade vem como uma forma de brincadeira onde um estudante pode brincar com o outro, basta acertar a posição das peças. 



Adicionar legen http://www.purepeople.com.br/midia/as-freiras-do-convento-em-que-maria-vito_m2178867






https://www.pinterest.pt/pin/437060338819160375/








https://bastidordomilitante.wordpress.com/2014/05/07/o-desafio-de-ser-paje-mulher-satere-baku-lideranca-da-aldeia-sahu-ape/





http://g1.globo.com/bahia/noticia/2013/04/denuncia-de-intolerancia-religiosa-ao-candomble-para-em-delegacia-na-ba.html



https://aimoran.blogspot.com/2015/12/paje-sapaim.html




O MITO DA PEMBA - 1º ANO

Objetivo: Conhecer alguns símbolos religiosos.
Conteúdo: Símbolos Religiosos: – Simbologia religiosa natural e construída.
Critérios de ensino aprendizagem: Classifica alguns símbolos religiosos.

Iniciamos nossas atividades assitindo o vídeo sobre a história da Pemba:



OBS: Não passei a história Minhas contas.


Logo depois levei para a sala de aula minhas Pembas, as crianças pegaram e puderam verificar como é este pó. (em forma de giz);


https://www.fucesp.com.br/post/porque-a-pemba-e-o-seu-uso

Como não era possível dar uma Pemba para cada um, dei um giz de quadro, cada um poderia escolher a cor que quisesse.

Em seguida, cada um fez um desenho do que mais gostava de fazer ou qual desejo teria para que as pessoas vivessem felizes.

A maioria optou por fazer o desejo: eu desejo ter muitos amigos; eu desejo ter um animalzinho; eu desejo ser muito feliz; eu desejo brincar com os meus amigos sem brigar.



Esta foi uma atividade bem gostosa pois, depois de realizar o desenho, com o pozinho que ficou na folha fomos para o pátio da escola assoprar a nossa boa energia e que nossos desejos fossem realizados.










TOTEM - ANIMAIS SAGRADOS

Iniciamos o conteúdos símbolos religiosos assistindo ao desenho Irmão Urso:



Sugiro, utilizar o DVD, a filmagem em alguns momentos está fora de foco, eu usei o meu.



Objetivo: Conhecer o significado de diferentes animais sagrados presentes em algumas organizações religiosas.
Conteúdo: Símbolos Religiosos – Animais sagrados.
Critérios de ensino-aprendizagem: Reconhece o significado de diferentes animais sagrados presentes em algumas organizações religiosas.

Utilizei o seguinte texto para consulta:



Povo Ojibwe dos índios da América do Norte.
Totem significa o símbolo sagrado adotado como emblema por tribos ou clãs por considerarem como seus ancestrais e protetores. O totem pode ser representado por um animal, uma planta ou outro objeto. Totem é uma palavra derivada de "odoodem" que significa "marca da família", na linguagem indígena Ojibwe dos índios da América do Norte.
Os totens são vistos como talismã, objetos de veneração e de culto entre o grupo. Em algumas tribos, o totem pode ser simbolizado por um desenho do brasão do grupo, utilizado em diversos objetos como identidade da família à qual pertence.
Entre os índios da América do Norte, o totem é geralmente um desenho meticulosamente trabalhado em madeira formando uma enorme escultura. Totens originais construídos no século XIX podem ser vistos em museus dos Estados Unidos e Canadá.
Totemismo é uma crença religiosa que utiliza o totem como elemento espiritual de adoração. Esta religião é muitas vezes associada ao xamanismo por ser também uma religião com origem indígena.
São esculturas feitas por índios, utilizando figuras de animais, objetos e até pessoas. Para algumas tribos, os totens servem para registrar a história de um grupo – considerados um símbolo de identidadade; para outras, são objetos de culto em cerimônias religiosas e sociais, que incluem a troca de presentes entre líderes indígenas. “Os totens também estão ligados à transformação de animais em pessoas e vice-versa, representando um ancestral que possuía esse tipo de habilidade”, explica Pedro Paulo Funari, arqueólogo e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.


Calcula-se que o conceito de totemismo tenha surgido na Pré-História com o homem primitivo, que colocava a pele de suas caças na entrada da caverna para pedir a proteção da natureza e, também, para mostrar sua força e poder. Atualmente, as poucas tribos indígenas que ainda confeccionam totens costumam vendê-los a colecionadores.


ANIMAIS EMPILHADOS

Conheça o significado dos principais símbolos entalhados nos totens:


O PÁSSARO TROVÃO: Figura mitológica capaz de criar raios com os olhos e trovões com o bater das asas. Significa poder e liderança;

A ÁGUIA: Como voa alto, consegue detectar problemas de longe. É a representação da coragem e do prestígio;

O URSO: Com a habilidade de se transformar em humano e vice-versa, denota força, aprendizado e maternidade;

A CORUJA: Sabedoria e capacidade de enxergar coisas ocultas, além de representar a alma dos falecidos;

O CORVO: Ser sobrenatural, portador da magia e temido por seus artifícios. Ele inspira a criatividade e traz o conhecimento;
O SAPO: Atrai a estabilidade e a riqueza, proporcionando uma mudança de vida. Também simboliza a comunicação;
O LOBO: Representa a inteligência e o espírito de liderança, além de ser o protetor das famílias e dos necessitados;
A TARTARUGA: É o animal que ajuda a deixar “os pés no chão” para que as coisas terrenas tenham a devida atenção;  
PAU PRA TODA OBRA

FONTES Joe Nowac, entalhador de totens, totempoles.info,chainsawsculptors.com,
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-sao-totensDe posse destas informações cada estudante ganhou os animais que compõem o totem.

Arrecadamos rolinhos e cada um pintou o seu rolinho com a cor que queria.








Depois de acordo com as características que cada um acha ter como mais predominante até a menos predominante montamos o totem.






INFORMAÇÕES PARA OS PROFESSORES:




Povo Ojibwe dos índios da América do Norte.
Totem (em Portugal, também tóteme) é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como deus ou equivalente por uma sociedade organizada em torno de um símbolo ou por uma religião, a qual é denominada totemismo. Por definição religiosa podemos afirmar que é uma etiqueta coletiva tribal, que tem um caráter religioso. 

É em relação a ele que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas. Segundo Schoolcraft, analisando os termos dos totens tribais da América do Norte, "o totem, diz ele, é na verdade um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

Características


Totem é uma palavra dos índios, designa simplesmente o “Brasão” ou as “Armas” que a família o traz. O “Brasão” era pintado ou cravado na maioria dos objetos usados pelo proprietário.

As famílias dos indios americanos mandavam esculpir os seus Totens, quando podiam. Geralmente, eram altos pilares ou postes de cedro admiravelmente trabalhados. O “Brasão” ficava no elmo e em geral era um animal selvagem, ave ou peixe.

Os índios tinham-no como talismã e acreditavam que velava por eles e os protegia.

A história do Totens

Totens em geral sã guardiões ou talismãs de um grupo ou tribo.

Feiticeiros das tribos indígenas norte-americanas adotavam espíritos de animais que tivessem significado especial para as tribos e indivíduos e erigiam um totem para representá-lo. A tradição americana nativa, previa que cada indivíduo estaria ligado com nove animais diferentes, que o acompanhava ao longo da vida, atuando como guias. Guias animais diferentes entravam e saíam de sua vida, dependendo da direção que seguia e das tarefas que precisavam ser concluídas ao longo de sua jornada.


Crenças nativas ainda defendiam que um animal totêmico estaria com o indivíduo por toda a vida, tanto no mundo físico como no espiritual. Embora as pessoas pudessem identificar-se com guias de diferentes animais ao longo das suas vidas, esses animais eram representados num totem que lhes garantiam proteção. Tal guia animal podia oferecer também sabedoria para o indivíduo, "comunicando-se" com ele, transmitindo-lhe confiança e respeito.

Totens ocorreram historicamente em sociedades em várias partes do mundo, incluindo África, Ásia, Austrália, Europa Oriental, Europa Ocidental e na região polar do Ártico. Na América a tradição dos totens esteve presente em tribos indígenas da costa noroeste do Pacífico e em algumas das tribos do sul do Alasca. Contrariamente à crença popular, os índios do sudoeste, índios das planícies, não esculpiam totens. Não haviam árvores robustas no deserto de Sonora ou na tundra do Ártico. Alguns antropólogos reivindicam que nunca houve qualquer coisa como totens antes de os europeus chegaram ao Novo Mundo. Como os totens eram feitos de madeira não resistiam ao tempo, muito pouco se pode confirmar a esse respeito. Relatos dos índios do noroeste e os seus vizinhos são unânimes sobre a existência dos totens nessas culturas muito antes de chegada dos europeus, e além do mais as formas e as concepções de totens eram tão estilizadas e particulares que é difícil acreditar que tenham surgido tão recentemente. Mas o que se sabe é que os totens definitivamente assumiram maiores dimensões desde a aquisição de instrumentos europeus de talha, todavia. Alguns totens talhados no séc. XVIII era majestosos feitos de peças únicas de cedro de até quarenta metros de altura.

O século é variado pois os totens são caracterizados em diferentes épocas e lugares, na Idade Média, os nobres usavam brasões com figuras de leões e águias, que eram como um tipo de totem.

Totem é uma palavra dos índios, designa simplesmente o “Brasão” ou as “Armas” que a família o traz. O “Brasão” era pintado ou cravado na maioria dos objectos usados pelo proprietário.
As famílias dos índios americanos mandavam esculpir os seus Totens, quando podiam. Geralmente, eram altos pilares ou postes de cedro admiravelmente trabalhados. O “Brasão” ficava no elmo e em geral era um animal selvagem, ave ou peixe.
Os índios tinham-no como talismã e acreditavam que velava por eles e os protegia.