15 de dezembro de 2012

ARTIGO 33 - LDB

Confira como ficou a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional em relação a proponente curricular, Ensino Religioso.

Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.
§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso."
Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organização autorizadas nesta Lei.
§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.


             A disciplina do Ensino religioso é importante pois, ela é uma disciplina que pode contribuir para formação moral dos alunos. Numa época em que os valores e virtudes estão cada vez mais desaparecendo, o ensino religioso pode reavivar a fé, o amor e a caridade entre as pessoas.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm

13 de dezembro de 2012

O NATAL EM OUTRAS RELIGIÕES, COMO ENTENDER.

O Natal é uma das datas mais comemoradas no Brasil. Por ser um país predominantemente católico, o mês de dezembro é marcado pelos preparativos e celebrações. Luzes e enfeites protagonizam a decoração não só de casas, como de espaços públicos. Mas existem religiões que não têm em seu calendário essa data. Como explicar às crianças que, por causa de sua crença, essa data não é importante para vocês? Ou para a família do vizinho.

“Religião é sempre polêmica, portanto é preciso cuidado na hora de explicar às crianças as diferenças e as conseqüências que isto traz”, comenta o psicólogo Paulo Roberto Gonçalves. “O Natal não é celebrado por budistas, muçulmanos e judeus, por exemplo, e crianças que seguem estas religiões aqui no Brasil, um país predominantemente cristão, podem ter dificuldades em lidar com a situação - o que é comum. Quando se tem 4 anos e seus colegas de escola estão alvoroçados esperando a chegada do Papai Noel, não é muito fácil entender por que na sua casa ninguém montou ainda a árvore de Natal”, afirma.

Gustavo Angimahtz Sampaio, 24 anos, já não é mais criança, mas se divide entre comemorações judias e cristãs desde pequeno. “Sempre foi assim, a família segue duas religiões diferentes, mas nunca houve problema em entender isto. Tudo foi explicado desde cedo e eu não me lembro de ter questionado nada. Parecia que já fazia parte de mim. Não comemoramos o Natal em casa. Vamos sempre à casa da minha avó, que é católica. Quando a celebração é judaica, trocamos de casa de avó”, diverte-se.
De acordo com Paulo Roberto, a opção religiosa da família deve ser trabalhada com as crianças desde cedo. O mais sensato a fazer é explicar abertamente o porquê das coisas, sempre ressaltando que não há opções melhores ou piores em relação à crença, e sim diferentes. Tentar evitar comentários muito partidários é essencial para não gerar conflitos com outras crianças. O melhor a fazer é conversar e mostrar que não comemorar o Natal não deve ser encarado como uma desvantagem. Explique, ainda, coisas legais de sua religião também. “É uma situação difícil, mas que pode ser contornada”, explica o especialista.
Não há uma fórmula certa do que dizer. O ideal é que, como na família de Gustavo, as coisas sejam esclarecidas desde cedo, sem forçar. Criada sob fortes tradições muçulmanas, Zainab Nurhbai tem 10 anos e não comemora o Natal de forma alguma. “É claro que existe a parte de ganhar presente. Que criança não gosta? Quando eu era pequena, estudava em colégio público. Eu era a única muçulmana e não comemorava o Natal. O que mais me incomodava era não ganhar nada”, lembra, rindo. Apesar das brincadeiras, a estudante comenta que nunca teve grandes problemas em aceitar as recomendações da sua religião. “Tinha o outro lado também: eu comemorava datas que ninguém mais comemorava. Em certas épocas a minha casa era a única que estava em festa, e isso também era legal. Na verdade nunca houve ressentimento em relação à data e ao fato de não comemorarmos o Natal. Era uma coisa que estava presente na minha vida desde que nasci. Estranho seria se fosse diferente”, conta.
 
Revista Crescer/Aline Ridolfi

COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS


II Encontro Compartilhando Experiências no Ensino Religioso
Elizabeth Carassai da Gerência de Currículo do Ensino Religioso fez a abertura das atividades. 
         Professores de Ensino Religioso da rede municipal de ensino de Curitiba participaram do evento Compartilhando Experiências que aconteceu na quarta-feira dia 28 de novembro, no Centro de Capacitação da SME. O evento teve como objetivo de socializar as práticas de referência, realizadas nas escolas municipais, na área de Ensino Religioso.
          Os participantes puderam assistir relatos de práticas pedagógicas que elucidaram esse proponente curricular em seu caráter epistemológico, destituídas de proselitismo e superando o antigo modelo centrado em valores humanos.
         Durante o evento os participantes têm a oportunidade de se capacitar para realizar sua prática com o ensino religioso em sala de aula com a participação nas experiências de outros profissionais. Confira as práticas apresentadas:
Marina Satoe
→ Ritos e rituais:
E.M. Dom Manuel da Silveira D'Elboux - MZ
Professora: Marina Satoe Miyao Bonacin




→ Temporalidade Sagrada
E.M. Foz do Iguaçu - SF
Professora Adriana Mello Gaertner Fernandes




→ O Lúdico no Ensino Religioso
E.M. Maria Marli Piovesan - CJ
Professora  Brígida Karina Liechocki Nogueira da Silva



→ Espaços Sagrados - Visitas técnicas com os estudantes
E.M. Cecília Westphalen - BN
Professora Rachel Ribeiro da Silva



→ Cultura, Religião e Diversidade
E.M. Arapongas - PR
Professora Regina Coutinho de Moraes



→ Espaços sagrados
E.M. dos Vinhedos - SF
Professora Silmara Bettega



→ Símbolos Religiosos - Mandala
E.M. Lapa - BQ
Professora Sandra dos S. Pereira



Parabéns à todos que participaram deste evento, a troca de experiência só fortalece o trabalho com o Ensino  Religioso e mostra que com práticas simples e bem trabalhadas podemos levar ao nosso aluno o conhecimento do sagrado nas diferentes tradições religiosas.

Parabéns à Equipe da Assintec e SME.



Carol -SEED, Walmir - Assintec, Diná - Assintec, Beth - SME, Elói - Assintec , Borres - Assintec. 


Equipe da Assintec e profissionais que apresentaram seus trabalhos no período da manhã. 
Equipe da Assintec e profissionais que apresentaram no turna da tarde.


Fonte: http://www.cidadedoconhecimento.org.br 






4 de dezembro de 2012

RELIGIÃO?



Certa vez o frei Leonardo Boff perguntou para o Dalai Lama: “Qual é a melhor religião?”
Ele respondeu: “A melhor religião é aquela que te faz melhor”.
Boff retrucou: “O que me faz melhor?”
Aquilo que te faz mais compassivo, aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário e mais responsável, a religião que conseguir fazer isso de ti é a
melhor religião”.