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21 de janeiro de 2022

BINGO DOS LUGARES SAGRADOS

Essa atividade pode ser realizada do 1º ao 5º ano. Basta que o/a professor/a o faça segundo o objetivo a ser atingido.

Conteúdo: 1º ano: Lugares sagrados.
Habilidade: Conhecer alguns lugares sagrados existentes na cidade de Curitiba, contemplando as quatro matrizes.

Conteúdo: 2º ano: Lugares sagrados.
Habilidade:  Identificar a diversidade de lugares sagrados na cidade de Curitiba, reconhecendo suas características nas quatro matrizes.

Conteúdo: 3º ano: Espaços e territórios religiosos.
Habilidade: Identificar e respeitar os diferentes espaços e territórios religiosos de diferentes tradições e movimentos religiosos 
            Caracterizar os espaços e territórios religiosos como locais de realização das práticas celebrativas.

Conteúdo: 5º ano:  Lugares sagrados do mundo..
Habilidade: Compreender a função e a importância dos lugares sagrados das quatro matrizes no cotidiano das cidades.

1 - Conversar inicialmente com os estudantes sobre esses Lugares Sagrados, essa atividade pode ser o início do conteúdo ou uma avaliação do conteúdo já trabalhado.

2 - O/a professor/a irá desenhar alguns Lugares Sagrados no quadro nomeando-os e mostrando a qual religião pertence. 

3 - Em seguida irá entregar uma folha de papel sulfite e juntamente com os estudantes dobrar a mesma em 6 partes iguais.

4 - Após dobrar essas partes cada um dos estudantes irá escolher 6 dos Lugares Sagrados ilustrados: 


5 - Os nomes desses Lugares Sagrados serão escritos em pequenos papeizinhos que posteriormente serão sorteados: 


6 - Essas essas são algumas das cartelinhas confeccionadas pelos estudantes, estão marcadas com um X em cima de cada um dos lugares porque fizemos uma única jogada.


11 de março de 2021

ATIVIDADES PARA INICIAR O ANO LETIVO - DINÂMICA

 Após realizar a atividade proposta, segue o link para ver como aconteceu essa dinâmica 👉: ATIVIDADES COM EMOJIS.

Segue aqui alguns modelo de atividades impressas do 1º ao 5º ano - essas atividades podem ser realizadas no período de aula remota.







Agradeço de coração a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades mas, ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello.

24 de fevereiro de 2021

INICIANDO AS AULAS..... DE ENSINO RELIGIOSO

Como todos que acompanham meu blog já devem saber que 💖 trabalhar com os emojis, nesse início de ano não foi diferente.


Estamos cumprindo os protocolos de segurança, então nesse momento não pudemos sentar no gramado, no chão um pertinho do outro, então temos que fazer como é possível.









Fiz esses emojis em um pequeno cartaz, já que não era possível manuseá-los. 








Perguntei que "desenhos" são esses, para que eles servem e onde são podemos encontrá-los.

Claro que grande parte dos estudantes acertou o nome o significado, passar uma mensagem. 

Conversei sobre a expressão de cada um deles, expressão de sentimentos, como: bravo, chorando, triste, feliz e tudo bem!

Os questionamentos que aparecem escritos no quadro foram realizados após assistirem o vídeo que segue abaixo:


Assistimos até  o tempo de 1 minuto e 48 segundos, conversamos sobre as semelhanças e diferenças nessa escola e na sala de aula, como:

- não havia o uso de máscara;
- as carteiras estavam próximas;
- a professora não usava os EPI's;
- muitas crianças na sala de aula;
- atividade seria realizada fora da sala de aula.

Conversamos sobre a expectativa dos estudantes no período em que tiveram aula online, nas férias e em relação ao início das aulas.

Cada um escolheu um emojis, representando um sentimento e uma emoção que havia sentido em algum momento nesses período que estamos vivendo. 

Depois cada um ganhou um círculo:


Nele desenharam o emoji que cada um escolheu e em seguida irão justificar a escolha. Após a realização da atividade cada um irá dividir com os demais colegas o porquê da sua escolha:

Que momento cada um escolheu que achou significante compartilhar.


Depois dessa atividade, estarei levando o bonequinhos das crianças e estaremos dando início aos conteúdos de Ensino Religioso do Currículo.

Agradeço de coração a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades mas, ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello.

5 de agosto de 2020

JOGO DA MEMÓRIA DA RELIGIOSIDADE DO POVO BRASILEIRO

Nessa postagem além da história que já foi postada nesse link: http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2020/07/como-se-formou-religiosidade-do-povo.html, com a história em imagens e do vídeo da história, que se encontra aqui nessa outra postagem: http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2020/07/a-formacao-do-povo-brasileiro.html, trago agora um jogo da memória.

Nessa história além de conhecermos como se deu a a formação do povo brasileiro, com a influnecia de diferentes povos vindos de diferentes lugares assim como, a a grande influência indígena. Logo depois vimos que nossos personagens visitaram os Lugares Sagrados uns dos outros e ao apresentar esse lugar mostrou e falou um pouco sobre a sua religião.

Agora nesse jogo da memória, você ira procurar o personagem, o lugar sagrado e o nome da religião a que ele pertence.

Para ter acesso ao jogo é necessário fazer o download: 👉 JOGO DA MEMÓRIA




JOGO DA MEMÓRIA PARA IMPRIMIR: 






6 de fevereiro de 2020

INFORMATIVO DA ASSINTEC - SUBSÍDIO PEDAGÓGICO

Dúvidas em como iniciar o ano letivo de 2020?

A ASSINTEC - Associação Inter Religiosa de Educação, através da sua euipe pedagógica e a equipe da Gerência de Curriculo do Ensino Religioso de Curitiba prepararam com muito carinho as atividades que poderão auxiliar seu trabalho em sala de aula neste início de ano letivo já com os conteúdos de acordo com a BNCC - Base Nacional Comum Curricular de Ensino Religioso.


Clique no link  "Informativo 47" e baixe de graça:

4 de fevereiro de 2020

2 de fevereiro de 2020

CAPA DE CADERNO DE ENSINO RELIGIOSO - 2018

Este ano vou fazer um pouco diferente dos anos anteriores, vou dar continuidade as aulas de Ensino Religioso com o mesmo caderno. Os alunos irão utilizar o mesmo caderninho já utilizado em 2017, então fiz uma abertura de caderno colocando o ano ao qual cada estudante fará em 2018 com alguns símbolos que representam as 4 matrizes religiosas.








28 de julho de 2019

RITO DE PASSAGEM

Conteúdo: Festas religiosas: – festas religiosas populares da comunidade em espaços de vivência e referência, contemplando as quatro matrizes.

Objetivos: Reconhecer algumas festas religiosas populares do contexto onde vive.

Iniciamos este conteúdo com a história: A festa no céu, em seguida os estudantes  tinham que pensar em 3 festas que já tivessem participado, ou conheciam, anotamos no quadro já selecionando as festas que eram religiosas e as que não eram religiosas. Depois fizeram uma ilustração da história.  



Para adentrarmos no conteúdo de Ensino Religioso, trabalhei com outra história: O noivo da ratinha:


Você poderá optar pelo vídeo ou pelo livro, acesse aqui para fazer download:

https://www.amazon.com.br/Noivo-Ratinha-L%C3%BAcia-Hiratsuka/dp/8576357992

https://drive.google.com/file/d/1a-7cYv_O5XJmssKQfpnfSb6wYPDlAI_t/view?usp=sharing


Conversamos inicialmente sobre a capa do livro,

- que elementos aparecem? 
- quem são estes animais? 
- o que eles estão fazendo? 
- qual é o título do livro?
- que cerimônia será apresentada nesta história?
- como você soube que era um casamento? - pela palavra NOIVO -sentido masculino.

Explorar o significado desta palavra: 
sujeito que se compromete, através de uma promessa de casamento, com alguém. Durante um casamento, aquele que está se casando, sujeito recém casado.
Fonte: NOIVO

E se o título fosse dado a partir do sentido feminino, como ficaria o título? A NOIVA DO RATINHO 

Após realizarmos estas indagações, contei a história para os estudantes, eles até repetiam o final.... pois é uma história que explora a Lenga, lenga.... em seguida conversamos sobre como a cerimônia de casamento foi preparada, quem eram os convidados do casamento, em que país aconteceu o casamento? quem estava realizando a cerimônia do casamento?

Quem aqui na sala já participou, viu na televisão ou viu em fotos de casamento?  Onde ele acontece? Quem faz a cerimônia do casamento? 
Claro, que muitas da meninas disseram que já foram daminhas de honra de casamentos de familiares. 

A partir daí entreguei um leque, onde cada um irá ilustrar o casamento que participou, viu na TV ou em fotos. 

16 de junho de 2019

Mito AWATI - Mito do milho indígena

Os conteúdos de Ensino Religioso estão organizados em trimestre ou bimestre pedagogicamente de maneira que o/a professor/a possa se organizar e planejar suas aulas de acordo com o currículo. diretriz de sua secretaria. Mas sabemos que ao tratarmos do conteúdo, símbolos, por exemplo, o mesmo está muita vezes atrelado a um rito, uma festa, um texto sagrado. Trago aqui os objetivos de cada um dos conteúdos possíveis de serem trabalhados com o mito do guarani do milho.

Conteúdo: Símbolos religiosos: – simbologia religiosa natural e construída.
Objetivo: Conhecer alguns símbolos religiosos.

Conteúdo: Símbolos religiosos: – alimentos sagrados.
Objetivo:  Reconhecer algumas festas religiosas populares do contexto onde vive.

Conteúdo: Linguagens sagradas – textos orais e escritos: – mitos; – textos orais; – textos escritos.
Objetivo: Reconhecer diferentes tipos de mitos e textos sagrados orais e escritos.

Esta atividade foi realizada com foco no objetivo do conteúdo Linguagens Sagradas: Textos Orais e escritos - mitos. 
Este foi o mito trabalhado:

 Avati - É herói Guarani. Em uma época de grande fome, dois guerreiros procuravam algo o que comer quando se depararam com um enviado de Nhandeiara - o grande espírito. Este disse-lhes que a solução para a sua procura inútil seria uma luta de morte entre os dois. O vencido seria sepultado no local em que caísse e logo do seu corpo brotaria uma planta cujas sementes, replantadas e depois comidas resolveriam para sempre o problema com alimentação. Assim fizeram. Avati, um dos dois, foi morto e de sua cova nasceu a planta de milho.

Para auxiliar no processo de leitura e escrita, juntos realizamos a produção utilizando o recurso da HQ, e a confeccionamos em forma de texto coletivo.

Peço desculpas mas perdi as imagens dessa atividade.

27 de fevereiro de 2019

"AULA INAUGURAL DE ENSINO RELIGIOSO"

Olá estamos iniciando mais um ano letivo e trago aqui uma atividade realizada do 1º ao 5º ano, claro que com as especificidade de cada ano.


Chamarei estas aulas de "Aula Inaugural de Ensino Religioso"(sugestão da professora que trabalha comigo no período contrário), até porque neste momento muitos dos estudantes não trouxeram ainda o caderno para realizar as atividades e ainda há muitos faltosos (uma minoria).

Resolvi trabalhar com o que é próximo da realidade dos estudantes, os emojis:





As cartas estão dispostas como se fosse um dominó e isto é proposital. Num primeiro momento é distribuído cada cartinha com dois emojis para cada estudante. Todos que receberam irão observar os emojis da cartinha e pensar em uma situação, ou o que lembram, ou sentem ao vê-la. A última deve ser a cartinha que tem as duas mãos juntas.

O estudante que pegar a cartinha de "festa" e falará algo sobre ela, mostrará a próxima que está com outro colega o mesmo falará sobre ela e mostrará o verso da sua carta e assim sucessivamente.

Ao final quando a última imagem for apresentada o estudante irá falar sobre ela e os demais poderão contribuir com o que sabem. Esta imagem irá abrir o BAÚ DO TESOURO DO ENSINO RELIGIOSO, este baú esta cheio de símbolos, objetos que fazem parte da das aulas, como: cruz, Buda, véu muçulmano, búzios, guias, maracá, caxixi, flauta indígena, xequere, rosário, japamala, máscara africana, quipá, entre outros.

Para os estudantes do 1º e 2º ano os objetos poderão ser apresentados e a professora poderá dizer que esses objetos farão parte das nossas aulas neste ano.

Para os estudantes de 3º ano poderá ser feito um feedback, eles poderão relembrar das aulas dos anos anteriores e poderão falar o que quiserem sobre os mesmos.

Para os 4º e 5º anos o último emoji, poderá ser mais explorado, com o significado de: amém, benção, namastê, oração, rezar. Ao dizer que somente este emoji abre o baú cada estudante poderá pegar o símbolo/objeto e falar algo sobre o mesmo. 

Esta atividade funcionará também como uma "avaliação diagnóstica".





Estudantes escolhendo o emoji.

Espero que  todos tenham um ótimo ano letivo de 2019!!!!!!!!!!

13 de junho de 2018

VOCÊ OUVIU FALAR DA IKEBANA?


Hoje, 13/06 as professoras de Ensino Religioso do município de Curitiba, realizar a Visita Técnica à Igreja Messiânica do Brasil. 
Foi um momento muito preciso de um aprendizado encantador. Fomos atendidas pelo Ministro Gustavo de Sá, que compartilhou muito de sua sabedoria, logo depois nos explicou sobre os cultos realizados, os símbolos e demais componentes que fazem parte do Lugar Sagrado da Igreja.

Para finalizar realizamos a prática da Ikebana. Mas antes de verificarmos como foi esta visita, vamos fazer a leitura deste texto:

IKEBANA

Ikebana é uma palavra de origem japonesa, utilizada para nomear a arte de arranjos florais. Deriva de “Ike” – o qual provém dos verbos “Ikeru” (colocar, dispor ou arrumar flores), “Ikiru” (viver, tornar vivo ou chegar à verdadeira essência de algo), e “Ikassu” (iluminar da melhor forma possível, ajudar a indicar a verdadeira essência, tornar a vida mais pura, mais clara) – e “Hana” / “bana” – tem o significado literal de flor, mas, por extensão, é entendida como planta ou parte de uma planta. IKEBANA é, pois, a arte de arranjar flores, ramos e galhos naturais numa composição evidenciando-lhes a beleza.


O estilo Sanguetsu respeita e valoriza a Grande Natureza e possui como princípios básicos a Verdade, o Bem e o Belo. Seu objetivo é contribuir para a construção de um mundo melhor e formar pessoas de mente e sentimentos belos.

O nome do estilo foi inspirado na Casa de Chá (Sanguetsu-An) construída por Mokiti Okada em Hakone (Japão). “Sanguetsu” é composto por “San” (montanha) e “Guetsu” (lua), e nos remete à imagem da Lua que se ergue atrás das montanhas.

Foi instituído oficialmente em 15 de junho 1972 pela filha de Mokiti Okada, Itsuki Okada, em Hakone, Japão, tendo como base as vivificações florais preparadas por Mokiti Okada e seus ensaios filosóficos sobre Arte e outros temas relacionados ao ser humano.

No Brasil, as atividades tiveram início em 1974 e, desde então, vem desenvolvendo diversas ações de difusão e formação da Arte do Ikebana estilo Sanguetsu, tais como exposições, demonstrações, workshops e cursos.

A contemplação e a prática da Ikebana (vivificação floral) Sanguetsu conduz o ser humano ao autoconhecimento e à harmonia interior, desenvolve a sensibilidade e o senso estético bem como eleva a espiritualidade.

As vivificações florais do estilo Sanguetsu transmitem uma força capaz de transformar o negativo em positivo, iluminam e purificam o ambiente, proporcionando paz e harmonia.

Acreditamos que é possível transformar cada lar em um pequeno núcleo do paraíso, onde as pessoas convivam em harmonia e o amor encontre base para florescer e expandir-se naturalmente. O mestre Mokiti Okada, que inspirou o desenvolvimento do estilo Sanguetsu, ensinou que a flor é capaz de tocar o coração do indivíduo, eliminando o que é prejudicial ao mundo.

Portanto, nosso objetivo é contagiar a humanidade com a essência da flor, que é simples e profunda, pura e eterna. Desejamos vivificar o sentimento humano para que um universo de paz, segurança, prosperidade e múltiplas realizações se concretize.






28 de março de 2018

CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE O LUGAR SAGRADO - A SINAGOGA


A Sinagoga

Qualquer comunidade habitada pelo menos por dez judeus adultos deve ter um local designado onde possam se reunir para a prece. Este local é chamado de sinagoga (Beit Knesset). O termo yidish é shul. Habitantes de uma cidade pequena podem se reunir para construir uma sinagoga e comprar um Sêfer Torá e outros livros sagrados. Os membros devem incentivar e persuadir uns aos outros a comparecer aos serviços.
Uma sinagoga pode ser um prédio ou sala reservada para a prece. Este sempre foi e ainda permanece sendo seu propósito fundamental. Mesmo assim, em toda a literatura rabínica, apenas uma vez (Gitin 39b) foi mencionada como uma Casa de Prece (Beit Tefilá). Desde seu início, após a destruição do Primeiro Templo em 596 AEC, até os dias de hoje, tem sido geralmente chamada de Beit Knesset, que significa literalmente Casa de Assembléia, ou Casa de Reunião.
Seu papel adicional mais notável tem sido como centro de estudo religioso. Assim o termo Beit Midrash, Casa de Estudo, tornou-se quase sinônimo de Beit Knesset. O Beit Midrash pode ser uma sala separada conjugada ao Beit Knesset, ou o mesmo local, usado com os dois objetivos.
O estudo de Torá tornou-se não apenas parte integrante do serviço da prece, como também grupos de estudos se reúnem antes ou depois dos serviços com o propósito de estudá-la. O papel da sinagoga como um Beit Midrash, local para a educação contínua, tem permanecido constante.
Como uma extensão de suas funções educacionais, a sinagoga, ou Beit Midrash, era o local onde a biblioteca religiosa era mantida para uso da comunidade. Assim encontramos a lei definitiva que "habitantes de uma cidade devem incentivar uns aos outros a comprarem um Rolo de Torá e Livros Sagrados, para que todos aqueles que desejem ler estas obras possam fazê-lo. Seja pelo espaço ou porque o edifício da sinagoga era geralmente o único prédio público da comunidade, costumava ser também o local onde se promoviam reuniões e assembléias da comunidade, e onde eram deliberados os assuntos de rotina. Geralmente abrigava também o Beit Din, a Corte Rabínica local.
Nossos Sábios consideravam a sinagoga um local que ocupava o segundo lugar em santidade, ficando atrás somente para o Templo, e referiam-se à ela (e salas de estudo, também) como o mikdash me'at, o pequeno santuário (Meguilá 29a). Eles derivaram este termo de Ezekiel 11:16, onde está escrito "mesmo assim tenho sido para eles como um pequeno santuário."
"D’us permanece na congregação de D’us" - Tehilim 82:1. O que significa que a Presença de D’us é encontrada nas sinagogas. Rezar na sinagoga era considerado como tendo mais mérito que rezar em qualquer outro lugar.
A sinagoga é apenas um instrumento da fé judaica. Embora relevante em seu papel, não constitui a parte central do judaísmo, pois ele não está alicerçado em qualquer instituição, mas na Torá, Escrita e Oral. A sinagoga é um local que contribui para a coesão da comunidade e é sagrado somente em virtude do uso que se faz dele, como as preces e o estudo religioso.
Os serviços religiosos podem ser conduzidos por leigos, membros da instituição, que devem possuir conhecimento e treino para fazê-lo. A administração e manutenção da instituição geralmente ficam a cargo deles, que podem ser voluntários ou eleitos para ocupar postos de liderança. Embora seja desejável e costumeiro que uma congregação contrate os serviços de um rabino para fornecer orientação religiosa, direção e liderança a uma comunidade, existem sinagogas, especialmente as pequenas, que funcionam sem um rabino.
Até que ponto uma sinagoga pode ser uma expressão do Judaísmo – além de sua função como local de reunião para a prece – é determinado em grande parte pelo tipo de pessoas que a dirigem (sejam rabinos ou leigos) e também pelo nível e comprometimento da congregação em si.

Comportamento na Sinagoga

As sinagogas e salas de estudo devem ser tratadas com respeito e reverência já que sua santidade é muito grande. Devemos nos conscientizar da Divina Presença que paira sobre um mynian, quórum de dez homens judeus, nos vestir e nos comportar, bem como rezar, de acordo.
Assim como o Santuário antigo em Jerusalém era o Grande Templo da fé judaica, também toda sinagoga e casa de estudo é considerada um mikdash me'at, um santuário em menores proporções. Não se pode comer ou beber, nem correr dentro da sinagoga, mas caminhar com dignidade e respeito e transmitir este comportamento aos filhos, através do exemplo.
É uma grande mitsvá rezar numa sinagoga ou numa casa de estudo, pois estes locais são santificados. Deve-se fazer um esforço especial para fazê-lo, mesmo quando se reza sozinho. E o silêncio e reverência são fundamentais para fornecer o devido respeito que o local requer.

A Sinagoga Como Instituição

Sinagogas são instituições autônomas. São estabelecidas, organizadas, mantidas e controladas localmente por qualquer grupo de judeus que desejam ter uma sinagoga em seu meio. Cada sinagoga é independente da outra, e presidida por um grupo eleito de funcionários e/ou por uma Junta de Diretores. Embora cada sinagoga esteja basicamente atada pelos Códigos da Lei Judaica em suas práticas rituais, não há nada para impedir qualquer sinagoga de estabelecer suas próprias políticas e procedimentos, tanto no ritual quanto em assuntos gerais.
Sinagogas podem diferir consideravelmente uma das outras em suas políticas religiosas e na maneira de conduzir seus respectivos serviços religiosos. Embora a influência e atitude do rabino quase sempre seja um fator decisivo, a liberdade de escolher um rabino que seja simpático às opiniões da congregação significa que tal influência é às vezes, embora não sempre, mais teórica que real. Como as congregações são livres para eleger seus próprios rabinos, também são livres para renovar um contrato por meio dos votos da congregação.
Qualquer judeu está livre para entrar, rezar e juntar-se a qualquer sinagoga, independentemente de seu próprio nível de observância ou comprometimento religioso.

Responsabilidade das sinagogas nos dias de hoje

Embora seu objetivo principal seja servir como um lugar onde os judeus possam se reunir para os serviços religiosos, a sinagoga pode e deve ser um instrumento para a educação religiosa e espiritual de seus membros, dos mais jovens aos mais idosos, para que possam aprender a apreciar melhor o significado e a importância da fé judaica, implementando conhecimento em seus ensinamentos éticos e morais.
É responsabilidade da sinagoga encorajar o apoio a todo esforço e todo projeto que seja fundamental para a sobrevivência de nossa fé ou de nosso povo. O papel de Êretz Yisrael como um elemento na fé de Israel deve ser reconhecido e um relacionamento vivo com a Terra Santa deve ser encorajado, enquanto que a segurança do país deve ser apoiada de todas as formas.
É responsabilidade da sinagoga promover o verdadeiro centro da vida judaica, que é o lar judaico.
Também a de fortalecer a lealdade, não a si mesma como instituição, mas a D’us a quem ela serve, e à Torá como o Divino comando. A lealdade às mitsvot e aos ensinamentos da Torá são a medida da fé de um judeu, e não a lealdade a uma instituição.
A liderança da sinagoga deve portanto considerar a instituição não apenas como um local de reunião para o serviço religioso, mas como um veículo para promover a educação judaica (formal e informal), o crescimento religioso e espiritual de seus membros, e para encorajar a vivência diária dos valores do Judaísmo em todas as esferas da vida. O sucesso ou fracasso de uma sinagoga deveria ser julgado pela medida em que ela cumpre estas responsabilidades.
Estes papéis devem ser preenchidos por sinagogas especialmente na Diáspora, onde até o judeu que se encontra mais distante as vezes a busca a fim de se tornar parte de uma congregação. Seus motivos podem ser os mais diversos: identificar-se como judeu, para possibilitar oportunidades educacionais e culturais a seus filhos proporcionadas pela sinagoga para crianças e jovens ou mesmo para ser inserido em uma vida social liderada pela instituição em determinada comunidade. As sinagogas devem encorajar um retorno a D’us nos níveis mais amplos e profundos (teshuvá), fornecendo oportunidades de transformar um vago desejo por identificação, ou algum motivo oculto (aproveitar determinadas comodidades ou serviços) em um apego mais forte e significativo com o Judaísmo.
Porém mesmo o judeu devoto que freqüenta fielmente a sinagoga para assistir aos serviços religiosos tem todo o direito de esperar que a sinagoga o ajude a manter e ampliar a educação religiosa judaica dos filhos, a orientá-los para que resistam às forças da assimilação; ele tem todo o direito de exigir que a sinagoga forneça não somente livros em sua biblioteca ou Beit Midrash para que ele possa estudá-los ou folheá-los, mas que providencie um professor e conduza aulas para enriquecer seu próprio entendimento, e que dê oportunidades de socializar com outros judeus, além dos encontros casuais antes e depois dos serviços religiosos.

Os Serviços Religiosos

Os serviços religiosos são conduzidos diariamente nas sinagogas, todas as manhãs e tardes. Enquanto Minchá, a Prece Vespertina, e Maariv, a Prece Noturna, são conduzidos geralmente logo antes e pouco depois do pôr-do-sol, o horário dos serviços de preces matinais e os do Shabat podem diferir ligeiramente de congregação para congregação, portanto a pessoa deve familiarizar-se com o horário da sua sinagoga.
Muitos séculos de dispersão geográfica e separação da comunidade judaica têm levado a padrões ligeiramente diferentes na prece tradicional e a uma variedade de costumes seguidos pelas sinagogas das diferentes comunidades. A ordem básica do serviço, no entanto, é a mesma em toda a parte, baseada na orientação e princípios do Talmud. O fato de eles se assemelharem tanto um com o outro, apesar dos séculos de separação, é uma verdadeira fonte de assombro. As diferenças, embora logo fiquem aparentes a quem está familiarizado com o serviço, são superficiais. Não há conflito básico de princípios haláchicos, religiosos ou legais na variedade de costumes que prevalecem. Eles apenas intensificam a diversidade da vida da sinagoga.
As duas tradições básicas da sinagoga e liturgias de prece são chamadas Ashkenazitas (referindo-se às práticas seguidas pelos judeus na Europa Central, Oriental e Ocidental, e todos que dali se originam) e Sefaradita (as práticas seguidas pelos judeus espanhóis e aqueles ao redor da costa do Mediterrâneo, e seus descendentes). As diferenças entre as liturgias das duas sinagogas remontam às diferenças de opinião entre os antigos eruditos de Eretz Yisrael e Babilônia. O Judaísmo ashkenazita foi influenciado pela tradição babilônica, ao passo que o sefaradita adotou a tradição de Eretz Yisrael.
Existem muitas leis e regulamentos governando a ordem do serviço para as diversas ocasiões. Estas devem ser seguidas de acordo com as instruções do rabino, ou na sua ausência, segundo a orientação de um leigo que conheça as leis pertinentes à prece e familiarizado com as tradições daquela congregação.

Os Objetos Rituais

Uma sinagoga, seja grande ou pequena, elaborada ou simples, deve conter os seguintes itens básicos:
Arca Sagrada (Aron HaCodesh ) um armário, ou um recesso na parece no qual são guardados os Rolos de Torá (Sifrei Torá). A cortina cobrindo o Aron HaCodesh é chamada de paroquet. O Aron HaCodesh é colocado em uma parede de forma que a congregação ao rezar a amidá, por exemplo, deve posicionar seu corpo em direção à parede onde encontra-se o Aron HaCodesh, ou seja, em direção à Jerusalém.

Luz Eterna (ner tamid) uma lâmpada colocada acima e em frente da Arca Sagrada. É deixada sempre acesa. É simbólica da diretiva bíblica de "fazer uma lâmpada arder continuamente no tabernáculo do lado de fora da paroquet que está perante (a Arca do) testemunho…" (Shemot 27:20-21).

Bimá é a plataforma, tradicionalmente separada da Arca, sobre a qual há uma mesa (shulchan). Nesta mesa, a Torá é lida para a congregação e o Ledor ou cantor lidera a congregação nos serviços. Nas sinagogas ashkenazitas, há uma plataforma adicional, amud, entre a bimá e o Aron HaCodesh, num nível mais baixo, em deferência ao versículo: "Das profundezas clamo a Ti, ó Senhor" (Tehilim 130:1) e de onde alguns serviços são conduzidos.

Embora não seja essencial, geralmente há um candelabro (menorá) reminiscente da menorá de sete braços do Templo, geralmente colocada em local proeminente perto do Aron HaCodesh ou da bimá. (Para não duplicar aquela usada no Templo, é usada uma menorá de seis ou oito braços).
Além desses itens, as sinagogas podem conter vitrais coloridos com temática bíblica, inscrições na parede, pinturas, relevos, etc., podem expressar muitos temas religiosos, e refletir uma vasta gama de símbolos e objetos rituais, ou ainda eventos históricos na vida do povo judeu desde seu início. A restrição mais importante a este tipo de arte é que figuras humanas não são permitidas na sinagoga.
Uma seção para mulheres (ezrat nashim) é um aspecto antigo e representativo na sinagoga ortodoxa e tradicional. Segue o padrão estabelecido no Templo Sagrado de Jerusalém, que possuía um ezrat nashim, o que promove uma maior concentração no momento das preces. Às vezes o ezrat nashim tinha o formato de balcão; em outras, uma seção claramente dividida na lateral ou no fundo da seção masculina, no mesmo nível ou então um pouquinho mais alto. A opinião rabínica difere apenas a respeito da altura adequada dessa divisória (mechitsá).

O Rabino

O rabino (ou rav, como é chamado em hebraico) é o líder religioso da comunidade. Seu diploma rabínico chama-se smichá. Seu rigoroso treinamento e conhecimento profundo de Torá, Talmud e dos Códigos de Lei, além de sua fé e devoção pessoais, são a base da autoridade que uma comunidade tradicional reconhece e aceita.
O rabino não deve apenas ensinar a Torá e o modo de vida judaico através daquilo que diz, mas principalmente através de seu exemplo. Não deve apenas ensinar o Judaísmo e ser líder de instituições, mas refletir pessoalmente os valores e os caminhos do judaísmo genuíno que deseja instilar aos outros.
Tradicionalmente o rabino serve à comunidade, não somente à sinagoga.
Como a Torá confere autoridade ao rabino para analisar, orientar e decidir sobre questões religiosas trazidas perante ele, deve possuir conhecimento para poder exercer com fidelidade os ensinamentos e diretrizes expressas na Torá para as soluções de cada caso. Ele próprio deve ser leal e fiel àquela lei, e estar comprometido com seus princípios.

O Chazan

O cantor (ou chazan, em hebraico) desempenha o papel de emissário da congregação (sheliach tzibur). É ele que representa e lidera a congregação em prece perante o Todo Poderoso.
Dependendo das necessidades da congregação, há deveres e responsabilidades em outras áreas de trabalho da sinagoga e da educação religiosa que ele poderá ser chamado a suprir, caso possua as qualificações. Nos serviços diários, porém, e nas ocasiões onde o cantor esteja ausente, um devoto qualificado na congregação deve ser convocado para servir como sheliach tzibur.
Nas congregações menores onde não há um chazan contratado, os membros qualificados da congregação são chamados para conduzir os serviços. No Judaísmo, qualquer leigo que possua educação religiosa e mérito (e qualquer judeu deveria) tem o privilégio de conduzir todas as partes do serviço religioso.
A lei judaica relaciona as qualificaçes esperadas para assumir este cargo:
Deve ser uma pessoa adequada que não tenha sofrido qualquer dano à reputação por transgressões religiosas ou morais. Quem é notório por cometer transgressões morais ou religiosas está desqualificado e não deve ser escolhido.
Deve ser pessoa recatada e de personalidade aceitável para a congregação. Afinal, ele os representa perante Hashem, e eles devem concordar com essa representação.
É necessário que tenha uma voz agradável aos ouvidos. Isso não somente torna a prece mais aprazível para os devotos, como é considerada uma grande expressão de honra ao Criador. Quando uma pessoa inadequada ou não merecedora tem permissão de agir como sheliach devido apenas à sua voz agradável, suas preces são consideradas, segundo nossa tradição religiosa, como inaceitáveis ao Eterno, Bendito seja. Isso é, na verdade, uma abominação. "Aqueles que o fazem, retiram ouro de Israel" (Mishnê Berurah: 12 em Orach Hayim 53:4).
O cantor deve entender aquilo que está recitando. Deve conhecer o significado das preces em hebraico, e possuir a fé para recitá-las com sinceridade.
Não pode ser uma pessoa tola ou desinteressante, mas alguém que possa discutir e participar de forma inteligente nos assuntos da comunidade.
Deve conhecer bem as várias melodias e cânticos apropriados para os diferentes serviços. No passado, a pessoa conseguia este treinamento entrando como aprendiz de um chazan experiente. A voz e o treino musical são também valiosos para o chazan e ampliam sua qualificação profissional.
Caso não se consiga encontrar alguém com essas qualificações, deve ser escolhido aquele com mais sabedoria e com boas ações a seu favor. Se a escolha for entre uma pessoa mais madura, sem instrução e com voz agradável, e um rapaz de trinta que entende o que está dizendo, mas cuja voz não é agradável, a escolha do jovem deve prevalecer.
Alguém não deve ser eleito como um sheliach tzibur permanente, a menos que tenha atingido um nível de maturidade equivalente aos vinte anos de idade. A maturidade é considerada como uma qualidade para cumprir este papel, mas a congregação deve abrir mão disso se ele parece adequado para o cargo. Se for apenas por uma ocasião, qualquer rapaz acima de treze anos pode oficiar.
Um chazan que prolongue indevidamente o serviço não está agindo de forma correta, pois este é um fardo excessivo sobre a congregação.

O zelador (shamash)

É um funcionário religioso com muitos deveres em uma sinagoga. Geralmente está encarregado de supervisionar os serviços diários, cuidar e manter os objetos rituais da sinagoga – os livros de orações, etc. Ele trabalha com o rabino e o auxilia de diversas maneiras. Embora não haja exigências religiosas formais para alguém preencher este cargo, e qualquer instrução especial além daquela que um judeu bem educado possui, o shamash deve ser devoto e refletir um profundo nível de educação judaica. Quanto maior for sua educação e seus estudos judaicos, e quanto mais competente na área religiosa, mais valioso será seu serviço e mais variadas as tarefas e responsabilidades que poderão lhe ser designadas.

O Gabai

O termo gabai tem sido tradicionalmente aplicado ao leigo que é líder de uma comunidade religiosa. Atualmente, o presidente e outros oficiais leigos de uma congregação agem naquela função. Eles, auxiliados pela Junta de Diretores e rabino, têm a responsabilidade primária pela manutenção financeira da sinagoga e por conduzirem os assuntos gerais da congregação.

O local mais sagrado do mundo

Quando pensamos em um local perfeito para rezar buscamos algo que se adapta melhor ao nosso perfil, linha e afinidades (seja elas com o rabino, os frequentadores, o vizinho que senta ao nosso lado, nussach, etc).
Mas existe um único local no mundo que dispensa todas nossas preocupações e para onde dirigimos, onde quer que estejamos, nossas preces. De lá emanam todas as bênçãos Divinas, sem cessar um só segundo, onde dividimos nossa dor e também nossas alegrias.
É o local mais sagrado do judaísmo, onde será restaurado o Terceiro Templo de Jerusalém. O Cotel, Muro das Lamentações, atende a todos, estejam presentes ou não, pois seja em frente ao muro, ou concentrado em sua direção em qualquer ponto do planeta, nossas preces se unem e sobem por seu canal de conexão direta.
Que possamos ser merecedores, através de nossos pedidos e principalmente de nossos atos, de viver uma nova era de paz e entendimento entre todos os povos, onde o tempo de trevas se transformará em eterna luz.