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25 de maio de 2017

LÍDERES/REPRESENTANTES RELIGIOSOS

Aqui estão algumas imagens de alguns líderes religiosos que podem ser utilizadas em sala de aula.























Fonte: SmartKids

12 de abril de 2017

SIGNIFICADO DO SÍMBOLO RELIGIOSO - HINDUÍSMO



http://religiaohindu.blogspot.com/2016/05/principais-simbolos-do-hinduismo.html


OM: é o som sagrado, um mantra entoado no início e no final das práticas religiosas. O mantra é uma sílaba, palavra ou frase sagrada, que segundo a crença hindu, quando recitada ou entoada produz uma vibração positiva.

É o som mais sagrado para os hindus e é a semente de todos os mantras ou orações. o "3" representa a trindade dos deuses da criação, da preservação e da destruição; o "0" é o silêncio de alcançar deus.


3 de dezembro de 2016

A CRIAÇÃO E O FIM DO MUNDO EM DIVERSAS CULTURAS - HINDUÍSMO


A CRIAÇÃO
A palavra raiz “brih” significa crescer, aumentar ou expandir e “an” significa produzir então Brahman é o começo que expande e se torna o universo inteiro.
Brahman é o absoluto, supremo, impessoal, infinito, eterno, a fonte pré-cósmica da divindade, a causa de todas as causas, sem começo e sem fim, do qual todo emana e ao qual todo retorna. Ele não se manifesta mas está presente no maior corpo celestial e em também na indivisível partícula em todo animado e não-animado. Ele é a razão da consciência e da substância.
Na literatura védica o Parabrahm é chamado de “tat” – aquele e tudo que é manifesto é chamado de “idam” – este. A palavra Brahman mais se aproxima da palavra absoluto. Existe uma diferença entre “Brahman” e “Parabrahma” – além do Brahman, então tudo aquilo que é além do absoluto é Parabrahma. Dentro do nosso propósito, no momento nos podemos desconsiderar esta sutil diferença, assim podendo trocar os nomes com segurança.
Conforme os textos hindus não existe um conceito de começoou de fim do universo. Se assim fosse teria uma data marcada para o começo e outra para o fim do universo. Os textos dizem que o universo segue um processo contínuo de expansão e retração. Assim, quando o ciclo começa, o universo começa existir, expande, no fim da expansão começa retrair e se dissolve para começar tudo de novo. A duração deste ciclo é de 311,04 trilhões de anos que está além da nossa imaginação por isso para assimilar melhor trataremos o presente ciclo como único.
Antes da criação do universo só existia o Brahman na forma não-manifesta e mais nada, nem espaço e tempo, nem sóis e planetas. Por vontade própria, ele se manifestou e sua energia operativa entrou em ação começando o ciclo da expansão. Na opinião de pesquisadores contemporâneos este momento corresponde ao momento de grande explosão do “Big Bang” – a mais recente teoria sobre a criação do universo aceita no Ocidente. Esta teoria é bastante conhecida no Ocidente, por isso, pode ser usada para melhor compreensão do assunto, porque não é conflitante com o tema, mas sim complementar, oferecendo subsídios interessantes quando se trata de valores metafísicos.
Em sânscrito, o fenômeno Big Bang chama-se Bindu Visphot, traduzindo literalmente, explosão do ponto.
Nesse momento, liberou-se enorme quantidade de energia radioativa e vibratória e começaram existir espaço e tempo. A dinâmica da energia radioativa tinha uma forma típica que foi denominada na mitologia indiana como “Swastica” e a energia vibratória foi simbolizada pelo “Om”. Esses símbolos são usados para o bem estar e prosperidade e podem ser vistos distintamente em todas as cerimonias auspiciosas.
Assim, começou mais um ciclo de expansão e retração, que não foi o primeiro nem será o último. Após o fim do ciclo da expansão haverá retração, quando o universo se dissolverá no Brahman para regenerar de novo.
A evolução do universo acontece em 14 fases, que são chamadas de Manvantaras, cada uma com a duração de 4,32 bilhões de anos. Esse período corresponde a um Kalpa ou um dia do Brahma. A vida do universo é 100 anos ou 36000 dias do Brahma. Um Manvantar é constituído de 71 ciclos menores – Mahayuga, 4,32 milhões de anos, mais um período de inatividade de 25,92 milhões de anos formam um Manvantar e no fim de cada ciclo existe uma devastação parcial.
A primeira fase da evolução, chamada de Svyambhoo Manvantar, foi precedida por uma longa noite de energias radiativas e vibratórias. Não havia céu, nem terra, nem luz, nem escuridão, nada além de absoluto silêncio.
Essa noite foi seguida por um amanhecer com nevoeiro, que formou um grande disco nebular e giratório, dando origem as primeiras galáxias. Isso aconteceu automaticamente, sem uma razão ostensiva, por isso essa fase chama-se Svyambhoo – “aquele que nasceu por si.”
O segundo Manvantar foi Svarochisha que significa próprio brilho. Nesse estágio, começaram a se formar os objetos com a própria energia, emitindo luz como nossa estrela, o sol.
Durante o terceiro Manvantar – Uttama, o melhor, o sol que tinha brilho próprio e grande fonte de energia, atingiu a melhor forma e temperatura para criar e manter sua família de planetas.
A expansão do universo não pára por aí e com o tempo, o planeta terra foi abençoado para oferecer condições de gerar várias formas de vida.
Há várias teorias sobre a evolução do universo mas, a mais aceita, no mundo ocidental e entre os cientistas, é a teoria do “Big Bang”. Ela se assemelha com a teoria que foi proposta pelos sábios indianos nos tempos antigos, quando não haviam equipamentos de medição, computadores e telescópios, mas os sábios tinham desenvolvido outros sentidos e métodos de conhecimento. A proposta acima é uma tentativa de conciliação entre os dois pontos de vistas.
Conforme a opinião dos cientistas, a base de tudo que existe no universo, desde as galáxias, as estrelas, os sóis, até o ser humano, a formiga ou a menor partícula existente, é o hidrogênio e helium, que foi criado nos primeiros 100 segundos após o Big Bang.
Assim, todas as formas de matéria, que nos vemos no universo e inclusive no nosso planeta, são meramente diferentes aspectos desses elementos e isto não nos exclui.
Adi Shakti (a energia primordial) através de seus três principais aspectos – a trindade divina, rege o universo.
1.     o Criação por Brahma
2.     o Preservação por Vishnu
3.     o Transmutação por Shiva
Fundamentalmente os três são unos e interdependentes, isto é, um não pode existir sem o outro, porque são as diferentes formas da mesma energia inicial. O mais importante é entender os atributos, não as formas ou figuras que foram criadas posteriormente pela imaginação humana.
A “Trindade Divina” é o fundamento do hinduísmo, todas as outras divindades e deidades são uma ou outra forma aliadas a ela, por exemplo, Saraswati – deusa da sabedoria é esposa do Brahma; Laxmi – a deusa da riqueza é a esposa do Vishnu; Ganesh é o filho de Shiva; Rama e Krishna são encarnações de Vishnu.
O Brahma – o primeiro da trindade divina, deu o primeiro impulso na criação do universo. Tudo que observamos, através dos nossos sentidos, é obra dele. Cosmologicamente ele é Hiranya Garbha – o ovo dourado, a bola de fogo, a partir da qual o universo se desenvolve.
Conforme a mitologia, na forma personificada ele tem quatro cabeças representando o controle sobre o tempo (quatro yugas) e espaço universal, a moringa na mão – água da vida, o símbolo da fertilidade e criação; na outra mão, os quatro Vedas, simbolizando o conhecimento e a consciência.
O tempo de duração da vida do Brahma, inclusive da trindade, é idêntico ao ciclo do universo. Durante esse período, são provocadas varias devastações parciais, que são denominadas como as noites do Brahma e ao acordar, ele começa o próximo ciclo de vida.
Vishnu, vem da palavra raiz “vis” – entrar, penetrar, difundir, e é assim, que ele sustenta e preserva o universo, integrando-se a sociedade. Ele se manifestou na terra através de suas nove encarnações, demostrando para a humanidade a moral e como viver em harmonia cósmica. Rama, Krishna e Buddha são consideradas suas três últimas aparições na terra.
Nas imagens personificadas, ele aparece com quatro maõs carregando a concha – energias vibratórias, o disco – chakra – o tempo, gada – o terror dos maus, o lótus – amor e fertilidade. Também, aparece deitado nas profundas águas em cima da serpente, demostrando a serenidade, a calma, o ambiente a doméstico, felicidade e o domínio sobre tempo.
O terceiro aspecto do Trimúrty – trindade divina, é o Shiva, cuja função é de destruição, como popularmente é conhecido mas o termo apropriado deve ser regeneração ou transmutação, porque quando as reformas não proporcionam resultados satisfatórios, o velho deve ser derrubado para dar espaço a um novo. Shiva, como regenerador, evita e elimina doenças e como transmutador, eleva o ser aos níveis superiores de consciência. Foi através dele que os sábios receberam o conhecimento do yoga.
Na sua personificação, ele é descrito nas várias formas, principalmente sentado na posição de yogi, emanando paz e tranqüilidade. Os três olhos representam passado, presente e futuro; a lua crescente, na cabeça, indica o tempo medido pelas fases da lua; a serpente, na garganta, o tempo em ciclos e a imortalidade espiritual; a garganta dele é azul, por tomar o veneno para bem da humanidade; o Ganges, saindo da cabeleira significa a água da vida; o damroo (pequeno tambor), indica energias vibratórias e o tridente é o terror dos maus elementos.

O FIM
As profecias tradicionais dos Hindus, tal como são descritas nos Puranas e em vários outros textos Hindus, dizem que o mundo deverá cair no caos e degradação. Haverá então um rápido influxo de perversidade, inveja e conflito, e este estado foi descrito como:
“Quando o estelionato, letargia, apatia, violência, desânimo, tristeza, desilusão, medo e superação da pobreza… quando o homem, preenchido com esta conceito, considerar a si próprio um igual com o Brahma… esta é o Kali Yuga.”

Isto é seguido pela manifestação do décimo e futuro avatar. Deus deverá manifestar-se como Avatar Kalki. Ele é “retratado como um jovem magnífico cavalgando num grande cavalo branco com uma espada semelhante a um meteoro fazendo chover morte e destruição por todos os lados” (Religiões da Índia, em inglês) “A sua vinda restabelecerá a justiça na terra, e a volta de uma era de pureza e inocência.”(Dicionário do Hinduísmo, em inglês). Avatar Kalki irá estabelecer a ordem sobre a terra e a mente das pessoas tornar-se-á pura como um cristal. Como um resultado disto, o Sat ou Krta Yuga (idade dourada) será restabelecida.

Fonte: http://ahduvido.com.br/a-criacao-e-o-fim-do-mundo-em-diversas-culturas

1 de junho de 2016

HINDUÍSMO

Essa  coleção irá ajudá-lo a conhecer um pouco melhor sobre esta tradição religiosa. Claro que a leitura precisa ser complementada mais aí vai um início.











Fonte que cedeu a cópia do livro: Ensino Religioso Laicidade

Demais livros da coleção:

Budismo: http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2022/02/essa-colecao-ira-ajuda-lo-conhecer-um.html

Cristianismo: http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2015/02/cristianismo.html

Espiritismo: http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2015/02/espiritismo.html

Hinduísmo: http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2015/02/hinduismo.html

Islamismo: http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2015/02/essa-ira-ajuda-lo-conhecer-um-pouco.html

Jainismo e Sikhismo: http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2015/02/jainismo-e-sikhismo.html

Judaísmo: http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2022/02/judaismo.html

Taoísmo e Confucionismo:  http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2022/02/taoismo-e-confucionismo.html

Umbanda e Candomblé: http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2022/02/umbanda-e-candomble.html

Xintoísmo: http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2022/02/xintoismo.html

OBS: Este texto tem como função subsidiar o aprofundamento teórico do/a docente. Ele auxiliará o processo de pesquisa. A informação que não se sabe e precisa saber.  O mesmo não tem uma linguagem adequada para ser utilizado com os estudantes do 1º ao 5º anos.
Devemos lembrar que os textos utilizados em sala de aula, com os nossos estudantes devem ter linguagem própria de acordo com a faixa etária, o ano trabalhado e para cada conteúdo abordado.  
O texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria.

27 de janeiro de 2016

ANIMAIS SAGRADOS - ELEFANTE

O elefante é considerado o símbolo da boa sorte, da sabedoria, da  persistência, da determinação, da solidariedade, da sociabilidade, da amizade, do companheirismo, da memória, da longevidade, do poder. Para tanto, o elefante apresenta muitas simbologias e dependendo da cultura em que está inserido pode representar significados opostos.
Interessante notar que tanto na Ásia como na África, o elefante representa o poder soberano. Dessa forma, na Ásia, o elefante é a montaria dos reis e simboliza o poder de reger, sendo a paz e a prosperidade efeitos desse poder estabelecido. Considerado o símbolo de estabilidade e imutabilidade, na ioga o elefante representa um dos chakras "muladhara", que corresponde ao elemento terra.

Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Elefante

Simbologia Indiana

Na Índia e no Tibet os elefantes são venerados e considerados os animais "suporte do mundo" uma vez que para eles, o universo repousa no lombo de um elefante. Por isso, muitas vezes, é considerado um animal cósmico, visto que se assemelha à estrutura do cosmos, ou seja, quatro pilares sustentando uma esfera. Na Índia, o elefante também simboliza paciência, sabedoria, longevidade, prosperidade, poder e benevolência. 
Além disso, na religião budista, o elefante é um símbolo da encarnação de Buda, pois foi de um elefante que a rainha Maya concebeu Buda.

https://pixabay.com/pt/photos/budismo-theravada-elefante-monge-5976737/
Na África, o elefante simboliza a força, a prosperidade, a longevidade e a sabedoria. As trombas ameaçadoras de um elefante em sonhos, podem ter um caráter sexual, pela razão de ter um aspecto fálico exprimindo, dessa forma, um conflito erótico. Além disso, frequentemente, os elefantes são considerados como sendo símbolo da castidade.

Hinduísmo


Na mitologia hindu, o elefante é a montaria de cada uma das deidades que presidem os oito pontos cardeais. Assim, nos mitos hindus, os primeiros elefantes do mundo possuíam asas e brincavam com as nuvens. O Deus Indra, considerado a divindade da chuva, das ventanias e dos elementos naturais, usava um elefante como montaria. Além disso, o Deus Krishna e a sua esposa Radha podiam se transformar em elefantes, representando dessa maneira, a corporeidade do amor divino.
Por outro lado, os ocidentais consideram o elefante como o animal que representa o peso, a lentidão e a falta de jeito. Em alguns lugares, quando posicionado acima de uma pilastra, o elefante evoca o "despertar".
Para os hindus, os elefantes são considerados animais sagrados, sendo que um dos deuses mais importantes é Ganesh, representada pela figura de um elefante e considerado o deus da ciência, do conhecimento, da beleza, da força, do equilíbrio, da superação e das letras.
Dessa forma, Ganesh, concebido pela rainha Maya, possui cabeça de elefante que representa o macrocosmo e corpo de homem, que representa o microcosmo. Nesse ínterim, o elefante é, paradoxalmente, ao mesmo tempo, o começo e o fim.

https://pixabay.com/pt/photos/ganesh-deus-hindu-divindade-5998483/


26 de janeiro de 2016

ANIMAIS SAGRADOS - A VACA


A vaca tem sido um símbolo de riqueza desde os tempos antigos. No entanto, não eram tão invioláveis e reverenciadas da mesma forma que são hoje.

A vaca foi possivelmente reverenciada porque os Hindus dependiam delas para consumo de leite e derivados, para lavrar os campos e por seu esterco, fonte de combustível e fertilizante. Assim, o status da vaca como zeladora a levou a ser identificada como uma figura quase maternal (daí o termo gau mata). Nos dias antigos o gado era limitado a poucas pessoas afortunadas, as vacas eram valorizadas como o ouro ou dinheiro. Além disso, tem sido sugerido pelo autor e orador Terence McKenna que a reverência religiosa para a vaca é o resultado da associação precoce da humanidade ao cogumelo psilocibina com isto, assim esta associação se desenvolveu como resultado da descoberta do referido cogumelos em excremento do animal.



O hinduísmo é baseado no conceito da onipresença do Divino, e a presença de alma em todas as criaturas, incluindo os bovinos. Assim, por essa definição, matar qualquer animal seria um pecado: um estaria obstruindo o ciclo natural do nascimento e morte dessa criatura, e a criatura teria de renascer na mesma forma por causa de sua morte não natural. Krishna, uma das encarnações do deus na mitologia Hindu (Avatar), cuida de vacas. A vaca e o touro representam o símbolo da Dharma, a reverência para as vacas e touros são os principais textos da religião védica.  

No sul da Índia e algumas partes do Sri Lanka, o festival do gado é comemorado e chama-se Mattu Pongal.

gado é considerado sagrado em
várias religiões, como o HinduísmoJainismo, e Zoroastrismo. Religiões anteriores ao Antigo Egito, Grécia Antiga e Roma Antiga também tinham crenças similares. Em algumas regiões, especialmente alguns estados da Índia, o abate de bovinos é proibido e sua carne pode ser um tabu.

Imagem: https://pixabay.com/pt/photos/pessoas-grupo-mercado-adulto-3182984/ 
https://pixabay.com/pt/photos/%c3%adndia-moda-cultura-tradicional-5300868/