O milho é uma alimento sagrado para as religiões, assista ao vídeo e veja que organizações religiosas utilizam esse alimento em suas práticas religiosas:
Neste blog você irá encontrar sugestões de atividades, atividades já realizadas, informações sobre o Ensino Religioso no estado do Paraná e principalmente em Curitiba. Trabalhar com a diversidade religiosa em sala de aula é algo extremamente rico pois, é na diversidade que aprendemos a respeitar o outro.
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15 de junho de 2021
30 de outubro de 2019
FESTA JUNINA - A FOGUEIRA DE SÃO JOÃO
Objetivo: Conhecer diferentes festas religiosas populares no contexto onde vive.
Conteúdo: Festas religiosas: – festas religiosas populares da comunidade em espaços de vivência e referência, contemplando as quatro matrizes.
Critérios de ensino-aprendizagem: Cita diferentes festas religiosas populares do contexto onde vive.
Inicalmente perguntei aos estudantes que festas eles conheciam;
Uma porção de festas foram elencadas, como:
- festa de aniversário
- festa de casamento
- festa do pijama
- festa de igreja
- festa de carnaval
- festa junina
- festa da páacoa
- festa das crianças
De posse destas informações, e como já havíamos trabalhado o conteúdo Lugares Sagrados, perguntei quais desta festas já haviam acontecido no Lugar Sagrado que frquentam ou já haviam partiicpado.
Como a Festa Junina já havia acontecido na escola, muitos tinham esta festa em sua memória. A partir deste conhecimento,entreguei o calendário para os estudantes, que acharam muito estranho pois, não estávamos no mês de junho.
Expliquei que veríamos uma festa que aconteceu no mês de junho e que para um grupo de pessoas esta festa é muito importante.
Pintamos os dias do mês de julho : 13, 24 e 29/07 e contei que eram dos dias dos santos católicos comemorados no mês de julho.
FESTA JUNINA
Santo Antônio: conhecido como o santo casamenteiro;
São João: filho de Isabel, foi primo de Jeus Cristo;
São Pedro: segundo o que contam, tem as chaves do céu.
Assitimos ao vídeo e cada um dos estudantes ganhou uma imagem de Maria e Isabel para colorir:
História da fogueira
A fogueira, característica das festas de São João, tem seu fundamento na história do nascimento de João Batista. A fogueira era um sinal de Santa Isabel, mãe de São João, para Maria, mãe de Jesus. Abaixo segue uma sinopse da história, adaptada pela pesquisadora Lúcia Rangel:
Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que dentro de algum tempo nasceria seu filho, que se chamaria João Batista.
Nossa Senhora então perguntou:
— Como poderei saber do nascimento dessa criança?
— Vou acender uma fogueira bem grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que João nasceu. Mandarei também erguer um mastro com uma boneca sobre ele.
Santa Isabel cumpriu a promessa. Certo dia Nossa Senhora viu ao longe uma fumaceira e depois umas chamas bem vermelhas. Foi à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. (“A lenda do surgimento da fogueira de São João”. In: RANGEL, Lúcia H. V. Festas juninas, festas de São João: origens, tradições e história. São Paulo: Publishing Solutions, 2008. p. 35).
Fonte: Origem da Festa de São João
Como os estudantes estão em fase de alfabeização, cada um poderia fazer em seu balãozinho o desenho ou escrever qual mensagem Isabel passou para Maria ao acender a fogueira.
INFORMAÇÕES PARA O/A PROFESSOR/A:
A chegada da festa junina
ao Brasil
O
começo da festa junina ao Brasil remonta ao século XVI. As festas
juninas eram tradições bastante populares na Península Ibérica (Portugal e
Espanha) e, por isso, foram trazidas para cá pelos portugueses durante a colonização,
assim como muitas outras tradições. Quando introduzida no Brasil, a festa era
conhecida como festa joanina, em referência a São João, mas, ao longo dos anos,
teve o nome alterado para festa junina, em referência ao mês no qual ocorre,
junho.
Inicialmente,
a festa possuía uma forte tom religioso – conotação essa que se perdeu em
parte, uma vez que é vista por muitos mais como uma festividade popular do que
religiosa. Além disso, a evolução da festa junina no Brasil fez com que ela se
associasse a símbolos típicos das zonas rurais.
O
crescimento da festividade aconteceu sobretudo no Nordeste, região que
atualmente possui as maiores festas. A maior festa junina do país acontece na
cidade de Campina Grande, localizada no estado da Paraíba. Em 2017, a
estimativa do evento era receber aproximadamente 2,5 milhões de pessoas.
Durante
as festas juninas no Brasil, são realizadas danças típicas, como as quadrilhas.
Também há produção de inúmeras comidas à base de milho e amendoim, como
canjica, pamonha, pé de moleque, além de bebidas como o quentão. Outra
característica muito comum é a de se vestir de caipira de maneira caricata.
https://brasilescola.uol.com.br/detalhes-festa-junina/origem-festa-junina.htm
Conheça os santos homenageados nas festas juninas. As festas juninas nasceram da tradição católica de homenagear três santos populares que são lembrados neste mês. Você os conhece?
Santo Antônio: Um dos santos mais queridos no Brasil e em Portugal. Fernando de Bulhões nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195 e morreu em 13 de junho de 1231, em Pádua, na Itália. Foi quando mudou da ordem de Santo Agostinho para a ordem de São Francisco, em 1220, que Fernando passou a ser chamado de Antônio. Esse santo normalmente é representado carregando o menino Jesus em seus braços.
Santo Antônio é conhecido por ser casamenteiro. É a ele que moças solteiras recorrem para achar um noivo. E como o santo sofre! A imagem dele é colocada de cabeça para baixo pelas jovens, que dizem que só o colocam na posição normal se um namorado aparecer. Na madrugada do dia 13 são feitas várias simpatias com essa intenção. Mas Santo Antônio também é conhecido por ajudar-nos a encontrar objetos perdidos e por ser protetor dos soldados e dos comerciantes varejistas.
São João
Não é à toa que junho e festa junina são nomes em homenagem a esse santo. Conhecido por ser festeiro, São João nasceu em 24 de junho, com o nome de João Batista. Ele foi primo de Jesus Cristo e faleceu em 29 de agosto do ano de 31 depois de Cristo, na Palestina. Antes mesmo de Jesus, ele já pregava às margens do rio Jordão.
São João instituiu o batismo, pela prática da purificação, por meio da imersão das pessoas na água. Por isso, uma tradição muito comum é a lavagem do santo, que é feita por seu padrinho, pessoa que está pagando por alguma graça alcançada. O ritual acontece geralmente à meia-noite da véspera do dia 24.
Outra lenda muito comum é a de que São João adormece no dia do seu aniversário pois, se estivesse acordado, não resistiria aos festejos e desceria à Terra, podendo se queimar na fogueira. Esse é um dos motivos dos fogos de artifício, justamente para acordá-lo.
São Pedro
Outro santo festejado em junho, no dia 29, é São Pedro, um homem de origem humilde, apóstolo de Cristo e fundador e primeiro Papa da Igreja Católica. Ele é considerado protetor dos pescadores e das viúvas. Segundo a tradição católica, depois de morrer, São Pedro foi nomeado chaveiro do céu, ou seja, para alguém entrar lá, o santo tem de abrir as portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Por isso dizemos às crianças que quando está aquele aguaceiro, com trovão e tudo, é porque São Pedro está lavando o céu e mudando os móveis de lugar.
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