Para os católicos,
Há três sacramentos que, juntos, confirmam o católico
como pertencente à igreja. A porta de entrada para a religião é o batismo.
No
primeiro ano de vida, um ministro da igreja promove a cerimônia em que faz o
sinal da cruz sobre a criança, unta seu peito com óleo e derrama água sagrada
sobre sua cabeça. O segundo sacramento é o da comunhão, que pode acontecer pela
primeira vez a partir dos 9 ou 10 anos. É quando a criança participa,
simbolicamente, da "ceia do Senhor": recebe o pão — a hóstia (corpo de
Cristo) — e o vinho (que simboliza o sangue de Cristo).
O terceiro sacramento é
o da crisma — a confirmação, celebrada pelo bispo para adolescentes a partir dos
14 anos.
No Islamismo,
Para os muçulmanos, a palavra de Deus deve ser a primeira coisa ouvida por alguém. Após o nascimento, o pai deve dizer no ouvido do bebê o azan, uma recitação com os fundamentos da religião, como a crença em um único Deus. Na primeira semana, o cabelo do bebê deve ser raspado, e o valor correspondente ao seu peso, em prata, dado aos pobres.
Para os muçulmanos, a palavra de Deus deve ser a primeira coisa ouvida por alguém. Após o nascimento, o pai deve dizer no ouvido do bebê o azan, uma recitação com os fundamentos da religião, como a crença em um único Deus. Na primeira semana, o cabelo do bebê deve ser raspado, e o valor correspondente ao seu peso, em prata, dado aos pobres.
O nome também deve ser
escolhido durante a cerimônia, onde também é deixado cair um pouco de mel na língua da criança. A cabeça é raspada como símbolo de
pureza.
Judaísmo
Quando nasce uma menina em uma família de origem judaica, o pai a nomeia em uma sinagoga, perante a Torá Texto Sagrado dos judeus. No caso de um menino, participa de uma cerimônia onde irá receber um nome.
Quando nasce uma menina em uma família de origem judaica, o pai a nomeia em uma sinagoga, perante a Torá Texto Sagrado dos judeus. No caso de um menino, participa de uma cerimônia onde irá receber um nome.
A iniciação religiosa se dá aos 13 anos (meninos) e
12 anos (meninas).
Nas cerimônias chamadas bar-mitzvá, para meninos, ou
bat-mitzvá, para meninas, os adolescentes são chamados a ler a Torá pela
primeira vez.
No altar, recitam versos e colocam filactérios (tiras de
pergaminho nas quais estão escritas quatro passagens bíblicas em hebraico — uma
delas se destina à cabeça, e a outra, à mão esquerda).
Budismo
A iniciação à prática budista formal se dá em um
ritual chamado ordenação leiga, quase sempre desenvolvido na fase adulta. Depois
de um período preparatório de cerca de um ano, a pessoa passa por uma cerimônia
em que recebe, de um mestre ou de um superior de um templo, um novo nome e sua
ordem na linhagem de Buda. Não existe a ideia de conversão, pois os budistas
acreditam que a natureza de Buda (capacidade de atingir a iluminação) já existe
dentro de todas as pessoas desde o nascimento.
Protestantismo
Para os protestantes, a iniciação se dá a partir do batismo. Entre as várias igrejas (batistas, luteranas, presbiterianas, pentecostais, neopentecostais etc.), há diferenças em relação à idade com que a pessoa pode ser batizada. A criança (a partir de 9 ou 10 anos) ou o adulto passa por uma cerimônia em que é imerso completamente em água. Durante o ritual, o crente deve responder a perguntas do pastor. As cerimônias protestantes procuram seguir o ritual de modo semelhante ao do batismo de Jesus Cristo, realizado no rio Jordão, como contado no Novo Testamento. Na Igreja Batista, a pessoa só é batizada quando manifestar sua vontade.
Para os protestantes, a iniciação se dá a partir do batismo. Entre as várias igrejas (batistas, luteranas, presbiterianas, pentecostais, neopentecostais etc.), há diferenças em relação à idade com que a pessoa pode ser batizada. A criança (a partir de 9 ou 10 anos) ou o adulto passa por uma cerimônia em que é imerso completamente em água. Durante o ritual, o crente deve responder a perguntas do pastor. As cerimônias protestantes procuram seguir o ritual de modo semelhante ao do batismo de Jesus Cristo, realizado no rio Jordão, como contado no Novo Testamento. Na Igreja Batista, a pessoa só é batizada quando manifestar sua vontade.
Umbanda
A criança que nasce de pais umbandistas deve receber o nome no dia do batismo, em uma cerimônia celebrada pelo pai-de-santo ou pela mãe-de-santo do terreiro. Vestido de branco, o responsável pelo terreiro batiza com óleo, sal, preparados e água de fonte ou cachoeira. Ele abençoa a criança e oferece sua proteção. A iniciação de fato só pode acontecer na fase adulta, quando a pessoa manifesta a vontade de seguir a religião.
A criança que nasce de pais umbandistas deve receber o nome no dia do batismo, em uma cerimônia celebrada pelo pai-de-santo ou pela mãe-de-santo do terreiro. Vestido de branco, o responsável pelo terreiro batiza com óleo, sal, preparados e água de fonte ou cachoeira. Ele abençoa a criança e oferece sua proteção. A iniciação de fato só pode acontecer na fase adulta, quando a pessoa manifesta a vontade de seguir a religião.
https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u254.shtml
Candomblé
Ao nascer, a criança de uma família adepta do candomblé é batizada no ritual ekomojade, que significa "dia de dar o nome".
Ao nascer, a criança de uma família adepta do candomblé é batizada no ritual ekomojade, que significa "dia de dar o nome".
O pai-de-santo é consultado para saber qual é o orixá da criança,
que recebe um nome africano religioso e é banhada com óleos, mel e outros
líquidos. Todos os membros do candomblé devem louvar seu orixá, e essa louvação
só pode acontecer depois da iniciação.
O fiel, na grande maioria das vezes já
adulto, passa por um longo período de isolamento e é submetido a ritos de
purificação, de fixação do orixá, de sacrifício e de festa. Somente então a
pessoa é apresentada à comunidade.
Para os Tupinambá -
Grupo indígena extinto que habitava a maior parte da faixa litorânea que ia da
foz do rio Amazonas à ilha de Cananeia, no litoral paulista-, quando nascia uma
criança do sexo masculino, o pai levantava-se do chão e cortava-lhe o umbigo
com os dentes. A seguir, a criança era banhada no rio, após o que o pai lhe achatava
o nariz com o polegar. Em seguida, a criança era colocada numa pequena rede,
onde eram amarradas unhas de onça ou de uma determinada ave de rapina.
Colocavam-se, ainda, penas da cauda e das asas dessa ave e, também, um pequeno
arco e algumas flechas, para que a criança se tornasse valente e disposta a
guerrear os inimigos.
O pai,
durante três dias, não comia carne, peixe ou sal, alimentando-se apenas de
certo tipo de farinha. Não fazia, também, nenhum trabalho até que o umbigo da
criança caísse, para que ele, a mãe e a criança não tivessem cólicas. Três
vezes por dia punha os pés no ventre da esposa. Nesses dias, o pai fazia
pequenas arapucas e nelas fazia a tipóia de carregar a criança; tomava, também,
o pequeno arco e as flechas e atirava sobre a tipóia, pescando-a depois com o
anzol, como se fosse um peixe. Assim, no futuro, a criança caçaria ou pescaria.
Quando o umbigo caía, o pai partia-o em pedacinhos e pregava-os em todos os
pilares da oca, a fim de que o filho fosse, no futuro, um bom chefe de família.
O pai também colocava aos pés da criança um molho de palha, que simbolizava os
inimigos. Quando todas essas práticas tinham sido realizadas, a aldeia por
inteiro se entregava às comemorações. Nesses dias, era escolhido um nome para o
recém-nascido.
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u254.shtml
Estes textos servem de suporte para o professor.
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u254.shtml
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