18 de outubro de 2015

O CARAMUJO...

Nossa aula começou assim...

Era uma vez dois monges que estavam passeando pelo jardim de um monastério taoísta. Um caramujo ia cruzando o caminho, e um dos monges quase pisa nele sem querer, mas o outro  conseguiu impedi-lo a tempo. Agachou-se, pegou o bichinho e disse:
– Veja só, estivemos a ponto de matar este caramujo. Ele representa uma vida e, através dela, um destino que deve seguir seu caminho. É importante que sobreviva.
Delicadamente, voltou a colocar o caramujo entre a relva.
– Seu irresponsável! – exclamou indignado o outro monge. Salvando esse caramujo estúpido você está pondo em risco todas as alfaces que o nosso jardineiro cultiva com tanto cuidado. Para preservar sabe-se lá que vida, você pode destruir o trabalho de um dos nossos irmãos!
Os dois ficaram discutindo sob o olhar curioso de um terceiro monge que passava por ali. Como não chegavam a um acordo, um deles acabou propondo:
– Vamos levar o caso ao grande sacerdote. Ele será sábio o bastante para decidir qual de nós tem razão.
Os dois se dirigiram, então, ao grande sacerdote, sempre acompanhados de perto pelo terceiro monge, intrigado com o caso. O primeiro monge contou como havia salvado um caramujo e preservado assim uma vida sagrada, que encerrava milhares de outras existências futuras ou passadas. O sacerdote escutou, assentiu com a cabeça e disse:
– Você fez o que devia ser feito. Agiu corretamente.
O segundo monge protestou:
– Como assim? Salvar um caramujo devorador de saladas, devastador de verduras, é bom?Esse caramujo tinha é que ser esmagado, para proteger a horta que nos dá todos os dias coisas boas para comer.
O grande sacerdote assentiu com a cabeça e disse:
– É verdade. Era o que precisava ter sido feito. Você tem razão.
O terceiro monge, que havia permanecido em silêncio até então, interveio:
– Mas, se os dois pontos de vista são diametralmente opostos, como é possível que os dois tenham razão?
O grande sacerdote pousou demoradamente o olhar sobre o terceiro monge, refletiu, assentiu com a cabeça e disse:
– É verdade. Você também tem razão.

Após a contação da história, conversar com os estudantes sobre:

Onde o caramujo estava?
O que aconteceu quando o 1º monge viu o caramujo?
E quando o 2º monge viu, o que aconteceu?
Para onde eles foram?
Era melhor deixá-lo viver ou matá-lo?
O que falou o 3º monge diante de toda a situação?
E  o sacerdote, qual foi a decisão que ele tomou após todos falarem sobre o que havia acontecido?
E você o que acha? Quem estava certo?

Depois para que os estudantes ilustrem a história taoista no caderno:


https://www.estudokids.com.br/caramujo/

Como tarefa de casa pedir para que os estudantes ilustrem em seu caderno uma história da sua religião, se não possuir religião pode trazer uma história que a família goste de contar um para o outro ou que já ouviu:

Vieram histórias como:

* A arca de noé;
* Moisés quando nasceu;
* Quando Moisés abriu o mar;
* A criação da terra.

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