24 de novembro de 2012

ÁGUA - SÍMBOLO RELIGIOSO

Os símbolos são importantes elementos na representação do sagrado e para a sua comunicação. A palavra símbolo significa juntar, agregar, unir e neste sentido, o símbolo cumpre a função de comunicar ideias agregando significados diversos, muitas vezes até antagônicos.
Quando desenvolvi com os alunos do 3° ano as atividades referentes a água nas tradições religiosas.

Ao desenvolver as atividades com o tema “Água” é necessário que se faça uma reflexão com seus alunos sobre a “sacralidade” deste elemento da natureza, presente em tantas religiões. Exploramos como nas  diferentes tradições religiosas é realizado o batismo com em suas diferentes (por imersão, por aspersão), os banhos de purificação, como elemento de cura.

Antes de iniciarmos as atividades assistimos ao vídeo "Planeta Água" de Guilherme Arantes. Pudemos observar onde está localizada a água e sua importância para a sobrevivência de todos os seres vivos.





Utilizei o texto: Água - fonte de tantos bens de Diná Raquel Costa.



Água que brota da terra e jorra das fontes e vai
Corre em filete, engrossa a corrente, em rios se faz,
Água de lagos, ribeirões, mananciais,
Água que cai como chuva, que desce pra terra, 
que volta pro mar.

Água, sinal de vida, de purificação
No Ganges, no Himalaia e no rio Jordão,
Água benta, água orada,
Ou fluidificada...
Importante em casa, no templo, no terreiro sim,
São nomes, são gestos, são crenças enfim.


Em sala de aula conversamos sobre o poema e os alunos levaram algumas questões para que com o auxílio da família pudessem responder:                  

 ► Na tradição religiosa de sua família pratica-se o ritual do “batismo”?
 ► De que forma ele é feito?
 ► Existem grupos religiosos que usam a água para curar, você conhece algum?
 ► No poema acima aparecem os nomes de dois rios sagrados, identifique-os.
 ► Traga fotos o seu ou de algum familiar que já tenha sido batizado.

15 de novembro de 2012

ARTE E ESPIRITUALIDADE XVII

            O encontro Arte e Espiritualidade XVII, no dia 14/11/2012 explorou a música e a espiritualidade. Como podemos no Ensino Religioso ver a música e qual é a sua contribiução nas diferentes Tradições Religiosas.            
               
            A música faz parte do processo evolutivo da humanidade, sendo aprimorada, recriada e reinventada constantemente, de acordo com a mentalidade da época. No âmbito religioso a música possui uma estreita relação com a espiritualidade e faz parte dos rituais das diversas religiões. Por exemplo: os cantos que reverenciam Natureza nas danças sagradas indígenas ou xamânicas, os pontos cantados na Umbanda durante a gira, os mantras nas cerimônias do Hinduísmo e budismo, os salmos no serviço do coração da Tradição Judaico, o canto gregoriano nos rituais litúrgicos das Tradições Cristãs Ortodoxa e Católica, os textos corônicos no dia da prece coletiva no Islamismo, os hinos e coros de louvor durante o culto das Tradições Cristãs Evangélicas.

             O Ensino Religioso ao tratar da questão das diversas manifestações do sagrado também pode atentar para aquilo que se ouve no interior de um espaço sagrado, nos referimos aos símbolos sonoros produzidos por cada cultura religiosa".

             A vibração sonora da música religiosa tem o poder de elevar os pensamentos e sentimentos, inspirar, harmonizar, reeducar, pacificar, alegrar, serenar, amorizar, empolgar e até curar. Ela traz um conteúdo ou mensagem espiritual que permite a autorreflexão e a interiorização, alterando assim, no ser humano seu estado de espírito.

            Este encontro que foi belíssimo contou com a presença do pastor Elias Santos que contou um pouco sobre a tradição religiosa a que pertence e nos envolveu com o seu belo canto.
            Logo em seguida o presidente da  CEBRAS, - Conselho Mediúnico do Brasil, Dorival Simões trouxe uma bela apresentação da Casa da Mãe Cris, Ilê Asé Iba Omi Osun. A apresentação estilizada contou com a dança dos filhos de santos que representaram seus orixás: Iansã, Oxossi, Oxum, Ogum e Iemanjá.
Foi um encontro de muito aprendizado, saber que a música faz parte das tradições religiosas e que sem elas muitos dos rituais não aconteceriam faz com que nós professores de Ensino Religioso também lembremos disso quando trabalhamos em sala de aula. A música deve estar presente em nossas aulas também pois mostram o sagrado.




Fonte:Informativo da Assintec.

12 de novembro de 2012

VOCÊ JÁ VIU UM LUGAR PARECIDO COM ESTE?


Logo estarei contando à vocês um pouco sobre esta atividade. Foi uma atividade muito gostosa e enriquecedora em conhecimento para os alunos.

11 de novembro de 2012

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA EM CURITIBA


Olá , como estamos próximos do dia da Consciência Negra, 20 de novembro, olha lá o que podemos apresentar nas aulas de Ensino Religioso.

Na postagem anterior coloquei o convite da Lavação das escadarias da Igreja Nossa
Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito. Esta festa que irá acontecer retrata o sincretismo religioso entre o catolicismo e a umbanda. Data esta em que adeptos das duas tradições religiosas se reúnem para comemorar. Segue aqui um pouco sobre a história desta igreja e a sua importância na cidade de Curitiba.



Igreja do Rosário dos Pretos

A atual Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito é uma construção de 1946, em estilo barroco. Construída no mesmo local da antiga igreja, demolida em 1931.
           A primeira igreja do Rosário foi construída por escravos e para os escravos, inaugurada em 1737, em estilo colonial. Era a terceira igreja de Curitiba, depois da Matriz e da Igreja da Ordem. O nome original era Igreja de Nossa Senhora dos Pretos de São Benedito. Com a abolição da escravatura, a igreja perdeu sua razão original de ser. Serviu de matriz de 1875 a 1893, durante a construção da Catedral, na Praça Tiradentes.
           Em 1951, foi confiada aos jesuítas. Na década de 1970, passou também a ser chamada de Santuário das Almas, onde se realiza com frequência missas de corpo presente.
            A fachada atual ainda tem azulejos da igreja original. Seu interior abriga azulejos portugueses, com os Passos da Paixão, e o túmulo do Monsenhor Celso, antigo pároco de Curitiba, falecido em 1931.
          Fica na Praça Garibaldi, Centro Histórico. 
Herdeiros da Cultura Africana em Curitiba
Até o início do século 19, os curitibanos eram basicamente descendentes de índios, portugueses e africanos. A partir da metade do século, Dom Pedro II convidou imigrantes europeus e asiáticos para instalarem-se em terras brasileiras, principalmente no Sul. Os novos habitantes trouxeram seus costumes, tradições e esperanças, dando um novo ritmo de crescimento à cidade.
         Os escravos negros chegaram em Curitiba a partir do final do século 17. No final do século 18 eles já somavam várias centenas, enquanto a população total da cidade era inferior a cinco mil.
          No início do século 19, estima-se que a população de pretos e pardos em Curitiba era superior a 40%.
         No período colonial os portugueses incentivavam a fundação de  irmandades negras católicas e a construção de igrejas especialmente para os negros. Em Curitiba, foram fundadas as irmandades negras de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito.

Interior da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, no coração do Centro Histórico de Curitiba. Fundada por uma irmandade negra, em 1737, no mesmo ano da Igreja da Ordem. Alguns membros da antiga irmandade foram enterrados no templo, cedido aos jesuítas em 1951.


          O Censo de 2010 verificou que o Brasil não é mais um país com predominância da população branca. A população negra aumenta proporcionalmente a cada ano. Em Curitiba, a população de pretos e pardos é superior a 20% (2010).

         Sede da Sociedade Treze de Maio na rua Clotário Portugal, 274, São Francisco. Fundada em 1889, ano seguinte da Abolição da Escravatura, é a mais antiga e tradicional instituição de cultura negra do Paraná. Inicialmente, tinha o objetivo principal de dar suporte aos escravos libertos pela Lei Áurea. Hoje, funciona como clube social e centro de cultura africana.

      


   A Maria Lata d'Água, uma fonte instalada na praça José B. de Macedo, com uma reprodução da escultura de Erbo Stenzel, é um monumento a uma personagem negra do passado.


9 de novembro de 2012

LAVAÇÃO DAS ESCADARIAS DA IGREJA DO ROSÁRIO

Logo após o feriado teremos a comemoração da lavação das escadarias da Igreja do Rosário. Confira a programação.



8 de novembro de 2012

ESPAÇOS SAGRADOS 4° ANO



Confiram como foi a exposição dos Espaços Sagrados da turma do 4º ano e a receptividade dos alunos de outras turma que para visualizarem melhor as maquetes ficaram junto com os alunos que estavam apresentando.

Os alunos estavam muito orgulhosos em mostrar seu espaço sagrado, a que religião pertencem e em contar como este espaço é organizado para os colegas. Esta foi uma maneira de envolver toda a escola, alunos, professores e funcionários que também prestigiaram esta apresentação.



A família neste momento foi muito importante pois auxiliaram os filhos na confecção, no envolvimento e na discussão sobre a tradição religiosa que pertence.












ALGUNS LUGARES SAGRADOS DE PEREGRINAÇÃO

           Trabalhei com os alunos do 4º ano o texto: "Minhas férias" da Diná Raquel D. da Costa. Para que não ficasse cansativo fiz um breve resumo e o apresentei aos alunos em forma de slaids.
Conversamos sobre os lugares de peregrinação existentes em nosso bairro, nossa cidade e em nosso país. Alguns alunos disseram que já haviam feito algumas excursões para determinados lugares, como: Aparecida do Norte, Santuário de Madre Paulina. Após esta conversa apresentei algumas imagens de outros lugares que são muito visitados no Brasil. São eles: Bom Jesus da Lapa na Bahia; Canindé no Ceará; Juazeiro do Norte onde padre Cícero viveu; Santuário de Madre Paulina  do Coração Agonizante de Jesus em Santa Catarina; Nossa Senhora da Medianeira em Santa Maria e Nossa Senhora de Nazareth no estado do Pará.
Os alunos também realizaram uma pesquisa  para saber se no lugar onde residem existe algum lugar de peregrinação. Em nosso bairro não encontramos nenhum lugar. Como a atividade se destinava neste momento ao espaço do bairro, solicitei aos alunos que em conjunto com a família representassem através de maquetes os espaços sagrados que frequentam.















Esta é a apresentação em slaids que apresentei aos alunos. E este é o espaço sagrado Bosque de Jesus que visitei primeiramente para conhecer e um mês depois levei os alunos para uma visita orientada.

5 de novembro de 2012

HISTÓRIA DAS RELIGIÕES




Conheça um pouco mais sobre a história das religiões. Mostre aos seus alunos e enriqueça as suas aulas.
EVENTO ARTE E ESPIRITUALIDADE XVIII


Professores de Ensino Religioso do município de Curitiba,do estado do Paraná ou do setor privado, venha participar do evento que acontecerá dia 14/11/2012.

EVENTO ARTE E ESPIRITUALIDADE XVIII
Objetivo: Promover a compreensão das múltiplas expressões artísticas do Sagrado.

Data: 14 de novembro de 2012.
Horário: 13:30 horas.

 
Local: Auditório da Biblioteca Pública do Paraná.

Programa: Apresentação da evolução da música na Igreja Batista, no Rito Bizantino e ritmo Afro-Brasileiro.

Inscrições gratuitas pelo fone (3251- 6542) ou via e-mail (assintecpr@yahoo.com.br) informando nome e escola.
Período de inscrição: 22/10 à 12/11/2012. 
Equipe Pedagógica da ASSINTEC/SEED/SME

4 de novembro de 2012

DIVINDADE DO HINDUÍSMO

GANESHA

Conheça um pouco desta divindade do hinduísmo.
Como ele obteve sua cabeça de elefante?
A mitologia altamente articulada do Hinduísmo apresenta muitas histórias na qual é explicada a maneira que Ganesha obteve sua cabeça de elefante; freqüentemente a origem desse atributo particular é encontrado nas mesmas histórias que narram seu nascimento. E muitas dessas mesmas histórias revelam as origens da enorme popularidade do culto a Ganesha.
Decapitado e reanimado por Shiva
A mais conhecida história é provavelmente aquela encontrada no Shiva Purana. Uma vez, quando sua mãe Parvati queria tomar banho, não havia guardas na área para protegê-la de alguém que poderia entrar na sala. Então ela criou um ídolo na forma de um garoto, esse ídolo foi feito da pasta que Parvati havia preparado para lavar seu corpo. A deusa infundiu vida no boneco, então Ganesha nasceu. Parvati ordenou a Ganesha que não permitisse que ninguém entrasse na casa e Ganesha obedientemente seguiu as ordens de sua mãe. Dali a pouco Shiva retornou da floresta e tentou entrar na casa, Ganesha parou o Deus. Shiva se enfureceu com esse garotinho estranho que tentava desafiá-lo. Ele disse a Ganesha que ele era o esposo de Parvati e disse que Ganesha poderia deixá-lo entrar. Mas Ganesha não obedecia a ninguém que não fosse sua querida mãe. Shiva perdeu a paciência e teve uma feroz batalha com Ganesha. No fim, ele decepou a cabeça de Ganesha com seu Trishula (tridente). Quando Parvati saiu e viu o corpo sem vida de seu filho, ela ficou triste e com muita raiva. Ela ordenou que Shiva devolvesse a vida de Ganesha imediatamente. Mas, infortunadamente, o Trishula de Shiva foi tão poderoso que jogou a cabeça de Ganesha muito longe. Todas as tentativas de encontrar a cabeça foram em vão. Como último recurso, Shiva foi pedir ajuda para Brahma que sugeriu que ele substituísse a cabeça de Ganesha com o primeiro ser vivo que aparecesse em seu caminho com sua cabeça na direção norte. Shiva então mandou seu exército celestial (Gana) para encontrar e tomar a cabeça de qualquer criatura que encontrarem dormindo com a cabeça na direção norte. Eles encontraram um elefante moribundo que dormia desta maneira e após sua morte, tomaram sua cabeça, e colocaram a cabeça do elefante no corpo de Ganesha trazendo-o de volta à vida. Dali em diante ele é chamado de Ganapathi, ou o chefe do exército celestial, que deve ser adorado antes de iniciar qualquer atividade.
 
 

ENTENDER O OUTRO É TAMBÉM ENTENDER A DIVERSIDADE RELIGIOSA.

2 de novembro de 2012

ALTERIDADE 1° ANO


Para trabalhar com a alteridade no 1° ano utilizei o livro: Alteridade, culturas & tradições de Emerli Schögl, Edile M. F. Rodrigues e Sérgio Junqueira. Neste livro há muitas atividades para serem trabalhadas de forma que o aluno possa entender o  que é a alteridade.

No 1° trimestre deste ano realizei a seguinte atividade: Para atender o objetivo de reconhecer a importância da família na construção do conhecimento do transcendente.

Os alunos ouviram a música família do Titãs e assistiram a um vídeos que mostrava vários tipos de família, em seguida comecei a perguntar como é composta a família de cada um em sala de aula.

Após esta atividade os alunos desenharam a família como ela é. Em seguida levaram uma pesquisa para casa onde junto com a família deveriam escrever quais atividades a família pode realizar reunida.

☺ almoçar;
☺ ir ao cinema;
☺ passear;
☺ ir a missa;
☺ brincar;
☺ rezar e etc.


Realizamos esta pesquisa também para que a família anotasse se há a crença ou não no trascendente.


Após essas atividades foi realizada uma pesquisa junto com os pais do porquê da escolha do nome de seu filho (a). Devemos lembrar que o nome que recebemos ao nascer faz parte de nossa identidade.

Quando os alunos trouxeram sentamos todos no chão em forma de um grande círculo e cada criança começou a contar um pouco de si. Após apresentarem os nomes e seus significados colamos em um cartaz e fizemos a seguuinte divisão:
Nomes com inspiração religiosa e nomes sem inspiração religiosa, confira como ficou.