Neste blog você irá encontrar sugestões de atividades, atividades já realizadas, informações sobre o Ensino Religioso no estado do Paraná e principalmente em Curitiba. Trabalhar com a diversidade religiosa em sala de aula é algo extremamente rico pois, é na diversidade que aprendemos a respeitar o outro.
Objetivo: Reconhecer elementos simbólicos na arquitetura religiosa..
(EF04ER05) Identificar representações religiosas em diferentes expressões artísticas (pinturas, arquitetura, esculturas, ícones, símbolos, imagens), reconhecendo-as como parte da identidade de diferentes culturas e tradições religiosas.
Levei para a sala de aula algumas imagens, veja:
Conheça um pouco sobre a importânica das cores para o Budismo Tibetano: As 5 cores da compaixão!
Após mostrar as imagens e falar um pouco sobre as cores nos templos apresentei este pequeno texto:
Cada uma das bandeiras tem pensamentos escritos e esta foi a proposta da nossa atividade que contemplava o conteúdo de Símbolos Religiosos: Arquitetura Religiosa. Como as bandeiras fazem parte da "construção" dos templos, pensamos em mensagens que gostaríamos que fossem espalhadas para todos em nossa escola.
Registrei no quadro as frases que os estudantes diziam e cada um pode escolher uma e escrever em sua bandeira. Logo depois penduramos as bandeiras em um dos murais da escola.
Objetivo: Conhecer o significado de diferentes
animais sagrados presentes em algumas
organizações religiosas das quatro
matrizes.
O ELEFANTE não é um animal sagrado para o Budismo mas, sabemos que foi esse animal que mostrou a Rainha Maya que ela seria a mãe do príncipe Sidharta Gautama. Veja o trecho a seguir:
O rei do clã Sakya, o rei Suddhodana, realizava
constantemente ações virtuosas e governava seu povo de forma magnânima. Sua
consorte, a rainha Maya, possuía uma bela aparência e seu coração era puro. Era
hábil em diversas artes e possuía todos os méritos necessários para se tornar a
mãe de um buda.
Nesse momento o bodisatva assumiu a forma de um enorme
elefante branco com seis presas e desceu do céu de Tushita. Ele passou sob o
braço direito da rainha Maya e entrou em seu útero, enquanto ela dormia
pacificamente. O palácio foi preenchido por alegria e paz. Nuvens auspiciosas
moviam-se pelo céu e envolveram os telhados das imponentes torres.
Em seguida, após fazer a leitura desse pequeno texto fazer a seguinte atividade:
Coloque as letras na ordem correta e descubra qual animal faz parte da religião do Budismo:
Com linhas azuis
Com linhas pretas.
Os estudantes irão colar no caderno, é importante verificar a posição das letras E's, essa atividade além de mostrar um animal importante para o Budismo também auxilia no processo de alfabetização.
No início da aula após iniciarmos a leitura fiz as seguintes perguntas:
1) Qual é o animal desse texto?
2) Quem sonhou com ele?
3) Que mensagem ele trazia no sonho?
Dei as coordenadas em como encontrar as respostas:
Foi muito interessante a forma como cada estudante montou o seu elefante ou a tentativa que fez para montá-lo:
Estudante levantando hipóteses em realizar a montagem, observando a imagem e também fazendo a montagem através da escrita.
Agradeço de coração a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades, mas, ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello
Segue uma sugestão para o conteúdo: Ideias de divindades
Objetivo: Identificar nomes, significados e
representações de divindades nos contextos
familiar e comunitário, contemplando as
quatro matrizes.
• Reconhecer e respeitar as ideias de
divindades de diferentes manifestações e
tradições religiosas das quatro matrizes.
👉 Iniciarei com o significado da palavra DIVINDADE.
Ser Sagrado, que provém de Deus ou a Ele se refere. Essência divina; o próprio Deus. O que serve de culto religioso, de acordo com as crenças que admitem mais de um Deus: a divindade da natureza. O que pode ser alvo de veneração: ela é uma divindade.
Fonte: https://www.dicio.com.br/divindade/
1 - Em seguida apresentar o seguinte textinho:
2 - Pinte no texto as palavras BUDA e DESPERTOU.
3 - Trabalhar o significado de ambas perguntando aos estudantes como eles definem essas duas palavras, para chegar ao significado, contar um brevemente a história do Príncipe Siddharta Gautama.
TEXTO PARA O/A PROFESSOR/A: Um dia, ao sair do palácio, Siddharta teve contato com o sofrimento e a miséria. Foi então que resolveu isolar-se a fim de encontrar um método que pusesse fim ao sofrimento humano. Abandonou a vida mundana, tornando-se discípulo de respeitados ascetas. Anos depois, sozinho, aos 35 anos de idade, Siddhartha realizou sua própria natureza búdica e, consequentemente, compreendeu o sofrimento, sua causa, sua extinção e o meio para extingui-lo.
Iluminado, passou a ser conhecido como Buda Sakyamuni e proferiu ensinamentos até os 80 anos, quando morreu.
4 - Em seguida explicar a importância que Siddharta Gautama teve ao se tornar BUDA, ele não é um deus mas, uma divindade que deixou ensinamentos importantes que são vividos até os dias de hoje pelos adeptos da religião.
5 - Para finalizar entregar o quebra-cabeça dessa divindade:
6 - Outra divindade que pode ser trabalhada é Katsune:
TEXTO BASE PARA O/A PROFESSOR:
Inari é a deusa shinto da fertilidade, do arroz e das raposas. As
raposas de Inari são completamente brancas e atuam como suas
mensageiras. Inari geralmente é representado como um homem idoso, com uma
longa barba, carregando um saco de arroz, seguido por duas raposas brancas, mas
pode aparecer como uma mulher, carregando dois fardos de arroz ou montando uma
raposa branca (myobu). Sempre há uma confusão em relação ao verdadeiro sexo de
Inari; alguns veem Inari como um homem, outros como uma mulher, isso varia de
acordo com a região e suas crenças regionais.
Inari é uma deidade popular no Japão, com templos localizados
por todo o país. O principal santuário é o Santuário Fushimi Inari, em Fushimi, uma divisão da cidade de Kyoto, no Japão, onde a estrada que leva ao santuário é marcada
com centenas de torii vermelhos (mais de mil), sinalizando o caminho acima e
abaixo da montanha.
Outro símbolo
são as estátuas de raposas, que sempre são decoradas com um avental (maekaki) vermelho. Dizem que antigamente, as pessoas colocavam este
avental vermelho nas estátuas, quando iam pedir proteção aos seus filhos, pois
a cor vermelha desagrada e afugenta o deus do Sarampo e da Varíola e o deus do
Azar.
Essas estátuas
freqüentemente eram confundidas como uma forma do próprio Inari. São feitas
oferendas, no santuário, às mensageiras de Inari, as raposas, que incluem arroz, sake e outros
alimentos, para acalmá-las e agradá-las. Mas acredita-se que o seu prato
predileto seja o abura
age (coalho de feijão frito), tanto que um tipo de sushi foi batizado em
sua homenagem, o Inarizushi (saquinhos
de abura-age, recheados com arroz de sushi e legumes).
Katsune, a raposa é uma divindade do Xintoísmo, então é possível fazer uma dobradura dessa divindade e colar no caderno.
Assista ao vídeo em como fazer essa divindade - a raposa.
Agradeço de coração a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades, mas, ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello
Segue o modelo de uma atividade complementar para o ensino remoto.
Conteúdo: Ritos religiosos.
Objetivo: Caracterizar ritos de iniciação e de passagem em diversos grupos religiosos (nascimento, casamento e morte), contemplando as quatro matrizes.
• Reconhecer a importância de diferentes ritos e rituais de passagem, contemplando as quatro matrizes.
Agradeço de coração a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades mas, ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello.
Segundo a BNCC: Os rituais religiosos são geralmente realizados coletivamente em espaços e territórios sagrados (montanhas, mares, rios, florestas, templos, santuários, caminhos, entre outros), que se distinguem dos demais por seu caráter simbólico. Esses espaços constituem-se em lócus de apropriação simbólico-cultural, onde os diferentes sujeitos se relacionam, constroem, desenvolvem e vivenciam suas identidades religiosas.
UNIDADE TEMÁTICA: manifestações religiosas
OBJETO DE CONHECIMENTO: ritos religiosos
HABILIDADES: (EF04ER01) Identificar ritos presentes no cotidiano pessoal, familiar, escolar e omunitário.
(EF04ER02) Identificar ritos e suas funções em diferentes manifestações e tradições religiosas.
(EF04ER03) Caracterizar ritos de iniciação e de passagem em diversos grupos religiosos (nascimento, casamento e morte).
(EF04ER04) Identificar as diversas formas de expressão da espiritualidade (orações, cultos, gestos, cantos, dança, meditação) nas diferentes tradições religiosas.
O trabalho aqui sugerido ( já estava no planejamento, mas devido a COVID-19 entramos em isolamento social) não pude aplicar.
Mas seria desta forma que esta aula aconteceria:
Após relembrarmos da História do Rafael, rito cristão , apresentar a história da Carolina, uma menina nascida na religião dos pais: o Budismo.
É possível fazer uma parênteses e relembrar quem foi Buda, se quiser pode até contar novamente a HISTÓRIA DE BUDA .
Começar com a história:
A história pode ser contada através das imagens ou somente através o texto.
Em seguida anotar com os estudantes quais foram os ritos que fazem parte da parte da religião do Budismo.
INICIAÇÃO ESPIRITUALIDADES RITOS DE PASSAGEM RITOS DE CURA RITOS MORTUÁRIOS
Anotar em que situações cada um deles apareceu na História da Carolina.
Em seguida o estudante pode jogar o QUIZ sozinho ou com um colega.
