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8 de junho de 2022

ARQUITETURA RELIGIOSA E ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS - MATRIZ OCIDENTAL

Conteúdo/objeto de conhecimento e habilidade: 

Arquitetura religiosa: • Reconhecer os elementos simbólicos da arquitetura religiosa das quatro matrizes.

Organizações religiosas: • Reconhecer as diferentes organizações religiosas das quatro matrizes religiosas presentes no Brasil. • Reconhecer que as organizações religiosas possuem diferentes formas de estrutura hierárquica (liderança/personalidade), contemplando as quatro matrizes.

Para conhecermos a Arquitetura Religiosa de outro espaço sagrado e darmos continuidade ao conteúdo assistimos o vídeo que mostra um pouco sobre a Sinagoga Beit Yaacov - Curitiba:


Após assistirmos ao vídeo conversamos o lugar sagrado judeu, conversamos sobre o "armário sagrado" existente na sinagoga. 

Vimos algumas imagens dos textos sagrados apresentados pelo Rabino Pablo Berman e esse vídeo também.


Logo depois os estudantes receberam o armário sagrado para pintar. 


Frase escrita no armário sagrado sobre a Estrela de Davi da Sinagoga Beit Yaacov:

Porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor. Livro de Isaias cap 2 vers 3.


Para completar e mostrar o espaço e a arquitetura colocamos os Textos Sagrados embaixo da "cortina" do armário sagrado.


Cortamos a "cortina" ao meio e confeccionamos o armário sagrado da Sinagoga.




Como também trabalhamos o conteúdo Organizações Religiosas fizemos a atividade que se refere a: Quem é o líder religioso na sinagoga?


Cada uma das imagens é de um/a líder religioso:
Hélio de Moraes - AMORC
Bianca Weber - Igreja Luterana
Pablo Berman - Sinagoga Beit Yaacov

Agradeço de 💓 a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades, mas ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello ou Blog Ensino Religioso em sala de aula. 



13 de fevereiro de 2022

JUDAISMO

Essa coleção irá ajudá-lo a conhecer um pouco sobre esta tradição religiosa. Claro, que há necessidade de ser complementada mas vai aí um início.








8 de outubro de 2017

RITO CELEBRATIVO DO ROSH HASHANÁ - JUDAÍSMO

Os judeus do mundo inteiro celebram o Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico. Aproveitando o clima de alegria e reflexão da data, o Comunidade na TV desta semana preparou uma reportagem especial com seus significados, costumes e pratos típicos. E se você ainda não está pronto para a festa, trazemos um serviço completo de locais onde se pode comprar ingredientes, cestas, cartões e comidas prontas.

Veja como é realizada esta celebração:




25 de maio de 2017

LÍDERES/REPRESENTANTES RELIGIOSOS

Aqui estão algumas imagens de alguns líderes religiosos que podem ser utilizadas em sala de aula.























Fonte: SmartKids

12 de abril de 2017

SIGNIFICADO DO SÍMBOLO RELIGIOSO - JUDAÍSMO


https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-judaicos/

O Selo de Salomão é o maior símbolo do Judaísmo. Também chamado de Estrela (ou escudo) de Davi, representa os elementos do universo água, fogo, terra e ar, sendo seussímbolos variações do triângulo. Mas não se pode afirmar que foi realmente o símbolo do Rei Salomão nem o do Rei Davi.


A Menorá (candelabro de sete pontas) é, sem dúvida, o símbolo judaico mais antigo e mais imponente de que se tem relato. Ela também representa, desde os tempos mosaicos, Israel e o povo judeu. Mas o que realmente este maravilhoso símbolo milenar representa? Qual será seu verdadeiro significado? Para responder estas e outras perguntas, vejamos o primeiro texto na Torá onde a Menorá é descrita:

Farás também um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará este candelabro; o seu pedestal, a sua hástea, os seus cálices, as suas maçanetas e as suas flores formarão com ele uma só peça. Seis hásteas sairão dos seus lados: três de um lado e três do outro. Numa hástea, haverá três cálices com formato de amêndoas, uma maçaneta e uma flor; e três cálices, com formato de amêndoas na outra hástea, uma maçaneta e uma flor; assim serão as seis hásteas que saem do candelabro. Mas no candelabro mesmo haverá quatro cálices com formato de amêndoas, com suas maçanetas e com suas flores. Haverá uma maçaneta sob duas hásteas que saem dele; e ainda uma maçaneta sob duas outras hásteas que saem ele; e ainda mais uma maçaneta sob duas outras hásteas que saem dele; assim se fará com as seis hásteas que saem do candelabro. As suas maçanetas e as suas hásteas serão do mesmo; tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro. Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para alumiar defronte dele. As suas espevitadeiras e os seus apagadores serão de ouro puro. De um talento de ouro puro se fará o candelabro com todos estes utensílios. Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte.” Ex. 25:31-40(RA)


3 de dezembro de 2016

A CRIAÇÃO E O FIM DO MUNDO EM DIVERSAS CULTURAS - JUDAÍSMO

No Judaísmo, o fim do mundo é chamado de acharit hayamim (fim dos dias). Eventos tumultuosos abalarão a velha ordem do mundo, criando uma nova ordem na qual Deus é universalmente reconhecido como a nova lei que organiza tudo e todos. Uma das sagas do Talmud diz “Deixe o fim dos dias chegar, mas eu não devo estar vivo para presenciá-lo”, porque os vivos na ocasião serão submetidos a tais conflitos e sofrimentos.
O Talmud, no folheto Avodah Zarah, página 9A, estabelece que o mundo como o conhecemos somente irá existir por seis mil anos.
O calendário judaico tem seu início determinado pela hipótese que o tempo começou na Criação do mundo por Deus, conforme relatado no Gênesis. Muitas pessoas (nomeadamente judeus conservadores e alguns cristãos) acreditam que os anos da Torah, ou Bíblia Judaica, devem ser considerados simbólicos. De acordo com antigos ensinamentos judaicos, atualmente ministrados por judeus ortodoxos, os anos relatados são consistentes com a passagem das eras, com 24 horas por dia e uma média de 365 dias por ano. Tal conclusão foi alcançada após realizarem-se as apropriadas calibrações, considerando a incongruência entre o calendário lunar e o calendário solar, já que o calendário judaico é baseado em ambos. O ano de 2006 equivale, assim, a 5766 anos desde a Criação, no calendário judaico. Portanto, de acordo com o cálculo, o fim do mundo, pelos preceitos judaicos, ocorrerá em 30 de setembro de 2239.
De acordo com essa tradição, o fim do mundo irá presenciar os seguintes eventos:
1.     Reunião dos judeus exilados na terra geográfica de Israel .
2.     Derrota de todos os inimigos de Israel.
3.     Construção do terceiro Templo de Jerusalém e a restauração dos sacrifícios e serviços nele.
4.     Revitalização dos mortos ou ressurreição.
5.     Naquele momento, o Messias judeu se tornará o monarca ungido de Israel. Ele dividirá as tribos de Israel nas porções de terra originais. Durante o período, Gogue, rei de Magogue, atacará Israel – desconhece-se quem é Gogue e qual é a nação Magogue. Magogue travará uma grande batalha, na qual muitos morrerão de ambos os lados. Mas Deus intervirá e salvará os judeus. Esta é a batalha designada como Armagedom. Deus, tendo eliminado este inimigo final para sempre, irá conseqüentemente banir todo mal da existência humana.
Depois do ano 6000 (no calendário judeu), o sétimo milênio será uma era de santidade, tranqüilidade, vida espiritual e paz mundial, conhecida como o Olam Haba (mundo futuro), durante o qual todas as pessoas conhecerão a Deus diretamente. A festividade judaica do Rosh Hashanah tem muitos aspectos em comum com a crença islâmica de Qiyamah.

No Judaísmo, contudo, o relato do fim dos dias é muito pouco claro, sem se referir a quando tais eventos ocorrerão. Por exemplo, não se esclarece com precisão se o fim dos dias irá ocorrer antes, durante ou depois do ano 6000. Muito depende da forma como se interpreta a lei judaica. Alguns também afirmam que estes eventos tumultuados trarão dificuldades espirituais, tais como a imortalidade.

28 de agosto de 2016

SUCOT - FESTA JUDAICA

Sucot (do hebraico, cabanas) é um festival judaico que se inicia no dia 15 de Tishrei de acordo com o calendário judaico. Também conhecida como Festa dos Tabernáculos ou Festa das Cabanas ou, ainda, festa das colheitas, visto que coincide com a estação das colheitas em Israel, no começo do Outono. É uma das três maiores festas, conhecidas como Shalosh Regalim, onde o povo de Israel peregrinava para o Templo de Jerusalém. Nos dias de hoje multidões entre 50 a 100 mil pessoas se reúnem aos pés do Muro das Lamentações participando da Benção dos Sacerdotes.

Sucot relembra os 40 anos de êxodo dos judeus no deserto após a sua saída do Egito. Nesse período o povo judeu não tinha terra própria, eram nômades e viviam em pequenas tendas ou cabanas frágeis e temporárias. Como forma de simbolizar este período, durante a celebração de Sucot, os judeus fazem suas refeições sob folhas e galhos ao ar livre, em uma sucá. A sucá deve ser erguida ao ar livre e ser constituída de palha ou folhagem, que possibilite ver o céu. Deve ter pelo menos 3 paredes as quais não devem estar pregadas ao teto. Além desta passagem pelo deserto, a sucá também simboliza todos os judeus que moram na diáspora, ou seja, fora de Israel. Outro ritual que se faz em Sucot é a oferenda da água. Esta era uma cerimônia que precedia a época das chuvas e a água, por ser um elemento vital, era implorada a Deus pelos camponeses. 

A Torá refere-se a Sucot como "a época de nossa alegria", pois, além de ser uma das festas judaicas mais alegres, compensa a solenidade e a gravidade dos dias que vão de Rosh Hashaná a Yom Kipur.

http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=8206

https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/603059/jewish/Sucot.htm


Para maiores informações assista ao vídeo:


Fonte: diaadiaeducação

Este texto tem como função subsidiar o aprofundamento teórico do/a docente. Ele auxiliará o processo de pesquisa. A informação que não se sabe e precisa saber.  O mesmo não tem uma linguagem adequada para ser utilizado com os estudantes do 1º ao 5º anos.
Devemos lembrar que os textos utilizados em sala de aula, com os nossos estudantes devem ter linguagem própria de acordo com a faixa etária, o ano trabalhado e para cada conteúdo abordado.  
O texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria

10 de agosto de 2016

ALGUNS RITOS FÚNEBRES DE ALGUMAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

Entre os pancararus, no Sertão pernambucano, o ritual de sepultamento tem a participação de entidades espirituais chamadas de encantados.



Foto: Rodrigo Lôbo/Acervo JC Imagem

A despedida a entes queridos é sempre dolorosa. Qualquer que seja a origem do morto e da família, todos esperam se despedir da melhor forma possível de quem foi tão importante em suas vidas. A cerimônia do adeus, porém, não tem o mesmo significado para todos os povos e religiões, que têm rituais e crenças diferentes. 
Segundo o professor colaborador do Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (DAM/UFPE) Bartholomeu Figueirôa, o brasileiro criou uma cultura em relação à morte: "Roberto da Matta diz que a pessoa evita falar sobre a morte, mas cuida muito dos mortos. Eles são como agregados à família dos vivos". Conheça abaixo exemplos de despedida.

CANDOMBLÉ - Uma das religiões de matrizes africanas, o candomblé não vê a morte como o fim. De acordo com o babalorixá Marcos de Ossain, "é apenas a continuidade de um ciclo". "A pessoa deixa de ser a matéria, perde a matéria, para se tornar um espírito", explica. A crença da religião é de que, quando nasce, a pessoa é acolhida no Aiê (terra) por um orixá: "É ele quem vai guiar a pessoa, cuidar dela durante a vida, dar o caminho".
Quando a pessoa morre, é realizado um ritual pós-morte, chamado Axexê: "Ele ocorre em etapas; primeiro o corpo é preparado, em uma forma de liberar o espírito da matéria". Segundo Marcos de Ossain, a preparação é feita em uma casa de pai de santo, é sagrada e só conhecida pelos que praticam a religião. Após o desligamento, acontece o velório, no qual cânticos convidam os ancestrais para que eles recebam o novo Egum (espírito), e todos os espíritos são louvados. 
Depois do velório, o Ará (corpo) é sepultado. Após um ano da morte, é realizada a renovação da cerimônia, que ainda é repetida com três anos e depois sete. Em caso de morte de pai ou mãe de santo, a cerimônia de louvação dura sete dias após o sepultamento. Neste período, as pessoas se privam de prazeres; não consomem bebida alcoólica nem praticam relações sexuais. 

CATOLICISMO - Para a igreja católica, o Dia de Finados tem o significado de lembrar a memória das pessoas que faleceram. Neste dia, os fiéis visitam os cemitérios e realizam celebrações. De acordo com o padre Jacques Trudel, a igreja "reza para que Deus possa acolhê-los na misericórdia". o enterro é normalmente realizado nas 24h que sucedem a morte.
No velório e enterro, que costumam ser no mesmo momento, é celebrada uma missa de corpo presente, com a presença de velas, incenso, água benta e flores. "A incensação é um sinal de veneração, a água serve para lembrar do batismo, a vela representa a vida que vai se queimando, a luz é um sinal de Deus, e o crucifixo é para recordar que Cristo morreu por todos nós e é a luz da ressurreição", explica.
Outro símbolo da fé na igreja é o luto. Segundo o padre, antigamente as pessoas costumavam vestir roupas de cores simbólicas (normalmente preto) para demonstrar que tinham perdido um amigo ou familiar. "É importante para as pessoas que ficam viver o luto e permitir-se o luto, é um momento de partida e de entender que precisamos deixar o outro morrer para viver", explica.


INDÍGENAS - O ritual de despedida dos mortos entre os indígenas varia de acordo com a etnia ou tribo. Na aldeia Pancararu, em Tacaratu, município do Sertão de Pernambuco, distante 450 quilômetros do Recife, o ritual de sepultamento tem a participação de entidades espirituais chamadas de encantados (os praiás). Cobertos da cabeça aos pés, eles saem das matas tocando gaitas e balançando chocalhos. Fazem uma reverência na porta da casa onde o morto está sendo velado, antes de entrar. Dentro da casa, cantam e dançam em volta dos caixões. O praiás acompanham todo o cortejo fúnebre.

JUDAÍSMO - Para os judeus, a morte é uma passagem que representa uma herança que a pessoa deixou para a comunidade e sua família. "A vida, para os judeus, tem um sentido muito forte", diz a diretora científica e curadora do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco, Tânia Kaufman. Segundo ela, não existe céu nem inferno para a cultura do judaísmo.
Para o enterro de um ente judeu, o corpo é preparado e lavado por pessoas especializadas da comunidade, para que ele volte a ser como era quando nasceu, purificado. "A pessoa é vestida com uma túnica branca, independente se é rica ou pobre, e é realizado um velório. Fecha-se a tampa do caixão e ela é sepultada no cemitério judaico", explica Tânia. Antes do funeral, os membros da família do morto rasgam um pedaço de suas próprias roupas, como símbolo do luto. 
A simplicidade do enterro judeu deve-se ao conhecimento pela religião de que "a morte é democrática". No Recife, existem dois cemitérios judaicos: o Cemitério Israelita do Barro e um espaço no cemitério Parque das Flores, ambos localizados na Zona Oeste da capital pernambucana.

MAÇONARIA - Apesar de não ser uma religião, a maçonaria - sociedade secreta de homens - tem rituais próprios que são compartilhados entre as pessoas da ordem. "O sepultamento do irmão é feito de acordo com o desejo da família. Quando os irmãos participam, eles vão ao cemitério vestidos com o avental de maçônico - que varia conforme a ordem e o grau - e cada um deposita um ramo de acácia, que representa a imortalidade", informou a assessoria de imprensa do gabinete do Grão Mestre Daury Ximenes, do Grande Oriente de Pernambuco. O grupo também costuma rodear o caixão do irmão enquanto pede para que ele seja bem recebido na outra vida.
As pessoas que ingressam na maçonaria podem possuir crenças diferentes desde que acreditem em um "supremo arquiteto do universo", que pode ser Deus, Alá, entre outros. Com o mínimo de sete dias após a morte, é realizada a cerimônia das "pompas fúnebres", que é uma reunião feita na loja maçônica, especialmente para homenageá-lo. Essa cerimônia é aberta ao público e com a presença de familiares do morto. 

PROTESTANTISMO - Cerimônias fúnebres de protestantes se assemelham às católicas, em que o enterro é acompanhado por uma celebração religiosa (culto). Para eles, o céu e inferno existem, e o julgamento final acontece pela fé que o morto teve na palavra de Deus e pelo amor ao Senhor. Não se utilizam velas, apenas flores, nem há uso de crucifixo.

OBS: Este texto tem como função subsidiar o aprofundamento teórico do/a docente. Ele auxiliará o processo de pesquisa. A informação que não se sabe e precisa saber.  O mesmo não tem uma linguagem adequada para ser utilizado com os estudantes do 1º ao 5º anos.
Devemos lembrar que os textos utilizados em sala de aula, com os nossos estudantes devem ter linguagem própria de acordo com a faixa etária, o ano trabalhado e para cada conteúdo abordado.  
O texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria.

26 de janeiro de 2016

ANIMAIS SAGRADOS - O CORDEIRO JUDÁICO

 Originalmente, a Páscoa era dividida em duas Festas. Uma era a Festa Agrícola chamada «Festa do Pão Sem Fermento» heb Chag há-Matsót; a outra era uma Festa pastoral chamada «Festa do Cordeiro Pascal» heb Chag há-Pesah. Ambos os feriados se desenvolviam independentemente na época da primavera, durante o mês de Nisã (março/abril).

   Festa do Cordeiro Pascal é a Festa mais antiga das duas. Nos tempos em que a maioria dos judeus ainda era formada de pastores nômades no deserto, as famílias judaicas comemoravam a chegada da primavera oferecendo o sacrifício de um animal. Neste ponto da Bíblia Moisés pede a Faraó que deixe os filhos de Israel irem até o deserto para celebrarem uma Festa a Yahweh (Êx 5.1). Este episódio aconteceu o efetivo Êxodo dos judeus do Egito.

   A Páscoa foi instituída na noite em que ocorreu o Êxodo do Egito. A primeira Páscoa (isto é, com um novo significado) foi celebrada na Lua Cheia, no final do dia 14 do mês de Abibe; aproximadamente no ano de 1445 a.C. Dali em diante deveria ser celebrada anualmente (Êx 12.14, 17-24). A Páscoa instituída por Yahweh no Egito foi acompanhada por leis que regiam a sua observância.
   Cada família devia escolher um cordeiro ou cabrito sem defeito, sem mácula, com a idade de «um ano». Tinha que ser o melhor cordeiro ou cabrito; o animal escolhido não podia ter defeitos. O fato de ter «um ano» de idade era requerido, tendo em vista a sua inocência, não podia ser um animal de qualquer idade (Êx 12.5). O cordeiro era levado para dentro de casa no dia 10 de Abibe, e mantido ali até o dia 14 do mesmo mês. Período, durante o qual era observado pela família que iria sacrificá-lo, caso não possuísse algum defeito o animal era então sacrificado (Êx 12.3, 6).

Além de uma escolha cuidadosa do animalzinho no campo, o tal ainda era tomado da sua mãe e, levado pela família que iria sacrificá-lo, para confirmar a sua escolha; não podia haver erro ou engano na escolha. - O cordeiro (ou cabrito) após ser imolado o seu sangue (não podia ser desperdiçado, tinha grande valor e significado para os israelitas) era aspergido com um molho de hissopo nas ombreiras (partes verticais da porta) e na verga da porta (parte horizontal sobre as ombreiras) da casa em que comeriam o cordeiro (Êx 12.7, 22). Observa-se; que o sangue não poderia ser aplicado em mais nenhum outro lugar, nem na soleira da porta, onde poderia ser pisado. O sangue nas ombreiras e na verga da porta era o sinal que identificava a casa dos hebreus dos egípcios. Pois, o Senhor Yahweh havia falado a Moisés, seu servo em Êxodo 12.12, 13; «E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até os animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou Yahweh. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes: vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito». À morte dos primogênitos era um desafio consumado em juízo sobre os falsos deuses egípcios. Porque quase todos os deuses do Egito eram semelhantes a algum animal, com feições humanas. Logo, a morte do primogênito de cada tipo de animal mostraria a falibilidade e a impotência das divindades pagãs que haveriam de protegê-los.
  O cordeiro (ou cabrito) era abatido, esfolado (isto é, tirava-se a pele), suas partes internas eram tiradas e assim eram limpas e depois recolocadas no lugar, daí então era assado inteiro, com a cabeça, as pernas e a fressura (Êx 12.9). O animal tinha que estar bem assado, nada cru, e sem que lhe quebrasse nenhum osso (Êx 12.46; Núm 9.12). Após a carne ser assada no fogo, era comida pela família com pães asmos e ervas amargas (alfaces bravas etc.), Êxodo 12.8. - A Ceia Pascal devia ser comida pelos membros de cada família. Se a família fosse pequena demais para comer o cordeiro, chamavam-se os seus vizinhos mais próximos até que houvesse número suficiente para comer o cordeiro todo naquela noite (Êx 12.4, 8). Quaisquer sobras de carne deviam ser queimadas antes do amanhecer (Êx 12.10).
   A Páscoa realizada no Egito, a cabeça da família foi o responsável para abater o cordeiro (ou cabrito) em cada casa, e todos deviam permanecer dentro da casa até o amanhecer para que não fossem mortos pelo anjo da punição e da destruição (Êx 12.22, 23). Os participantes comeram em pé, e com os lombos cingidos (vestidos), com o cajado na mão, com as sandálias nos pés, e que comessem apressadamente para que estivessem prontos para uma longa jornada. À meia-noite (como Deus havia dito a Moisés), todos os primogênitos dos egípcios foram mortos, mas o anjo passou por alto as casas em que o sangue havia sido aspergido (Êx 12.11, 23). Toda família egípcia em que havia um varão primogênito foi atingida, desde a casa do próprio Faraó até os primogênitos dos prisioneiros, e assim, o Senhor Yahweh executou o seu juízo sobre os egípcios. É importante sabermos que, as dez pragas lançadas sobre o Egito, mostraram ser um julgamento contra os deuses egípcios, especialmente a décima praga; a morte dos primogênitos (Êx 12.12). O carneiro era sagrado para o deus Rá, de modo que aspergir sangue do cordeiro pascal nos marcos das portas seria blasfêmia aos olhos dos egípcios. Além disso, o touro era sagrado, e a morte dos primogênitos dos touros seria um golpe no deus Osíris. O próprio Faraó era venerado como filho de Rá. Assim, a morte do primogênito do próprio Faraó mostraria a impotência tanto do deus Rá como de Faraó.
                                 

https://www.viajeparaisrael.com.br/canaa/
    Depois dos filhos de Israel terem se fixados na Terra Prometida, certas mudanças foram feitas e vários acréscimos vieram a existir na celebração da Páscoa. A Páscoa realizada no Egito foi uma Páscoa Histórica, e, está relacionada à décima praga e ao Êxodo de Israel do Egito (Êx 12). Naquela ocasião, os israelitas foram instruídos a aplicar o sangue de um cordeiro, ou de um cabrito, às ombreiras e à verga de suas portas, como sinal que lhe asseguraria segurança se ficassem em casa (Êx 12.22, 23). Quando os israelitas se instalaram na Terra Prometida não foi mais preciso aspergir o sangue, como da primeira Páscoa. Pois, as futuras Festas da Páscoa a serem realizadas depois do Êxodo, foram sacrifícios comemorativos sendo que o sacrifício inicial no Egito, foi um sacrifício eficaz. - Os israelitas também deixaram de comer a Ceia Pascal em pé, ou preparados para uma longa jornada, não mais precisavam ter pressa, pois, já estavam na Terra que o Deus lhes prometera. Na Páscoa inicial (no Egito), não houve tempo de fazer a Festa dos Pães Asmos, somente foi comunicada ao povo para que fosse observada quando houvesse entrado em Canaã (Êx 12.14-20). Vede ☞Festa dos Pães Asmos e o Vinho usado na ceia pascal
   Antes da construção do Templo em Jerusalém, em cada Páscoa os israelitas reuniam-se segundo suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam todo fermento de suas casas e comiam com pães asmos e ervas amargas (Núm 9.11). O chefe da casa recitava a história de como seus ancestrais experimentaram o êxodo milagroso na terra do Egito e sua libertação da escravidão sob Faraó. Assim, de geração em geração, o povo israelita relembrava a redenção divina e seu livramento do Egito (Êx 12.26). – Algumas outras afeições suplementaram a solenidade da Páscoa; de acordo com fontes judaicas tradicionais, empregavam «quatro» cálices de vinho misturado com água que a Lei não fala; cantavam os Salmos 113 a 118 (Isaías 30.29). Punham a mesa um prato de frutas desfeitas em vinagre, formando uma pasta, como recordação da argamassa que eles empregavam nos trabalhos do cativeiro egípcio.
   Depois da construção do Templo, Yahweh ordenou que a celebração da Páscoa e o sacrifício do cordeiro fossem realizados em Jerusalém (Deut 16.1-6). Faziam-se grandes preparativos em Jerusalém na época da Festa da Páscoa, visto que celebrar a Páscoa era um registro da Lei para todo varão israelita e não-israelita que estivesse circuncidado (Núm 9.9-14). Isto significava que muitas pessoas viajavam à Jerusalém com muitos dias de antecedência. Chegavam antes da Páscoa, a fim se purificarem cerimonialmente (João 11.55). Diz-se que com cerca de um mês de antecedência se enviava homens para reparar as pontes e colocar as estradas em boas condições para a jornada dos peregrinos a Jerusalém. Visto que o contato com um cadáver tornava a pessoa cerimonialmente impura, tomavam-se precauções especiais para proteger o viajante. Por ser costumeiro enterrar pessoa em campos abertos caso morressem ali, então os sepulcros eram caiados alguns dias de antecedência para serem claramente distinguíveis à distância (Mat 23.27). – Para os que vinham a Jerusalém a fim de celebrar a Páscoa, ofereciam-se acomodações nas casas. Em um lar oriental, podia-se dormir em todos os cômodos, e várias pessoas podiam ser alojadas em um só aposento. O teto plano da casa também podia ser usado. A maioria das casas dos judeus tinha salas no 1o andar, cujo acesso era permitido por meio de uma escada exterior. O comparecimento dos peregrinos era obrigatório somente à Ceia Pascal (Deut 16.7). Josefo informa-nos que até três milhões de pessoas podiam estar presentes em Jerusalém na Festa da Páscoa.
   Nota:  O grupo dos Salmos 113-118, Hallel (louvor). passou a ser conhecido como o Hallel Egípcio, devido à sua associação com o livramento de Israel da servidão egípcia. Esses Salmos eram usados por ocasião das três principais festividades (Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos), e por ocasião da dedicação do Templo. Por ocasião da Páscoa, eram entoados os Salmos 113 e 114, antes da refeição pascal, e os Salmos 115 a 118, após a mesma, conforme foi observado por Jesus e Seus discípulos, na última Ceia (Mat 26.30).
Imagem:https://pixabay.com/pt/photos/cordeiro-primavera-pasto-natureza-4280668/

26 de janeiro de 2015

REBECA, A 2ª MATRIARCA - 4º E 5º ANOS

Apresentei aos alunos a história da 2ª matriarca, Rebeca. contei a história, assim como fiz com a história de Sara, também retira do texto sagrado, a Torá.
Gênesis 24
1 Abraão já era velho, de idade bem avançada, e o ­Senhor em tudo o aben­çoara.
2 Dis­se ele ao servo mais velho de sua casa, que era o responsável por tudo quanto tinha: "Ponha a mão debaixo da minha coxa
3 e jure pelo Se­nhor, o Deus dos céus e o Deus da terra, que não buscará mulher para meu filho entre as filhas dos cana­neus, no meio dos quais estou vivendo,
4 mas irá à minha terra e buscará entre os meus parentes uma mulher para meu filho Isaque".
5 O servo lhe perguntou: "E se a mulher não quiser vir comigo a esta terra? Devo então levar teu filho de volta à terra de onde vieste?"
6 "Cuidado!", disse Abraão, "Não deixe o meu filho voltar para lá.
7 "O Senhor, o Deus dos céus, que me tirou da casa de meu pai e de minha terra natal e que me prometeu sob juramento ­que à minha descendência daria esta terra, enviará o seu anjo adian­te de você para que de lá traga uma mulher para meu filho.
8 Se a mulher não quiser vir, você estará livre do jura­mento. Mas não leve o meu filho de volta para lá."
9 Então o servo pôs a mão debaixo da coxa de Abraão, seu senhor, e jurou cumprir aque­la palavra.
10 O servo partiu, com dez camelos do seu senhor, levando também do que o seu senhor tinha de melhor. Partiu para a Mesopotâmia, em direção à cidade onde Naor tinha morado.
11 Ao cair da tarde, quando as mulheres costumam sair para buscar água, ele fez os camelos se ajoelha­rem junto ao poço que ficava fora da cidade.
12 Então orou: "Senhor, Deus do meu senhor Abraão, dá-me neste dia bom êxito e seja bondoso com o ­meu senhor Abraão.
13 Co­mo vês, estou aqui ao lado desta fonte, e as jovens do povo desta cidade estão vindo para tirar água.
14 Concede que a jovem a quem eu disser: Por favor, incline o seu cântaro e dê-me de be­ber, e ela me responder: 'Bebe. Também darei água aos teus camelos', seja essa a que escolhes­te para teu servo Isaque. Saberei assim que ­foste bondoso com o meu senhor".
15 Antes que ele terminasse de orar, surgiu Rebeca, filha de Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, trazendo no ombro o seu cântaro.
16 A jovem era muito bonita e vir­gem; nenhum homem tivera relações com ela. Rebeca desceu à fonte, encheu seu cântaro e voltou.
17 O servo apressou-se ao encontro dela e disse: "Por favor, dê-me um pouco de água do seu cântaro".
18 "Beba, meu senhor", disse ela, e tirou rapidamente dos ombros o cântaro e o serviu.
19 Depois que lhe deu de beber, disse: "Ti­rarei água também para os seus camelos até saciá-los".
20 Assim ela esvaziou depressa seu cântaro no bebedouro e correu de volta ao poço para tirar mais água para todos os camelos.
21 Sem dizer nada, o homem a observava atenta­mente para saber se o Senhor tinha ou não co­roado de êxito a sua missão.
22 Quando os camelos acabaram de beber, o homem deu à jovem um pen­dente de ouro de seis gramas e duas pulseiras de ouro de cento e vinte gramas,
23 e perguntou: "De quem você é filha? Diga-me, por favor, se há lugar na casa de seu pai para eu e meus companhei­ros passarmos a noite".
24 "Sou filha de Betuel, o filho que Milca deu a Naor", respondeu ela;
25 e acrescen­tou: "Temos bastante palha e forragem, e também temos lugar para vocês passarem a noite".
26 Então o homem curvou-se em adoração ao Senhor,
27 dizendo: "Bendito seja o Senhor, o Deus do meu senhor Abraão, que não retirou sua bondade e sua fidelidade do meu senhor. Quanto a mim, o Senhor me conduziu na jorna­da até a casa dos parentes do meu senhor".
28 A jovem correu para casa e contou tudo à família de sua mãe.
29 Rebeca tinha um irmão chamado Labão. Ele saiu apressado à fonte para conhecer o homem,
30 pois tinha visto o penden­te e as pulseiras no braço de sua irmã, e ouvira Rebeca contar o que o homem lhe dissera. Saiu, pois, e foi encontrá-lo parado junto à fonte, ao lado dos camelos.
31 E disse: "Venha, bendito do Senhor! Por que ficar aí fora? Já arrumei a casa e um lugar para os camelos".
32 Assim o homem dirigiu-se à casa, e os camelos foram descarrega­dos. Deram palha e forragem aos camelos, e água ao homem e aos que estavam com ele para lavarem os pés.
33 De­pois lhe trouxeram comida, mas ele disse: "Não comerei enquanto não disser o que tenho para dizer". Disse Labão: "Então fale".
34 E ele disse: "Sou servo de Abraão.
35 O Senhor o abençoou muito, e ele se tornou mui­to rico. Deu-lhe ovelhas e bois, prata e ouro, servos e servas, camelos e jumentos.
36 Sara, mulher do meu senhor, na velhice lhe deu um filho, que é o herdeiro de tudo o que Abra­ão possui.
37 E meu senhor fez-me jurar, dizendo: 'Você não buscará mulher para meu filho entre as filhas dos cana­neus, em cuja terra estou vi­vendo,
38 mas irá à família de meu pai, ao meu pró­prio clã, buscar uma mulher para meu filho'.
39 "Então perguntei a meu senhor: E se a mulher não quiser me acompa­nhar?
40 "Ele respondeu: 'O Senhor, a quem tenho servido, enviará seu anjo com você e coroará de êxito a sua missão, para que você traga para meu filho uma mulher do meu próprio clã, da família de meu pai.
41 Quando chegar aos meus parentes, você estará livre do juramento se eles se recusarem a entregá-la a você. Só então você estará livre do juramento'.
42 "Hoje, quando cheguei à fonte, eu disse: Ó Senhor, Deus do meu senhor Abraão, se assim desejares, dá êxito à missão de que fui incumbido.
43 Aqui estou em pé diante desta fon­te; se uma moça vier tirar água e eu lhe disser: Por favor, dê-me de beber um pouco de seu cântaro,
44 e ela me responder: 'Bebe. Também darei água aos teus came­los', seja essa a que o Senhor escolheu para o filho do meu senhor.
45 "Antes de terminar de orar em meu cora­ção, surgiu Rebeca, com o cântaro ao ombro. Dirigiu-se à fonte e tirou água, e eu lhe disse: Por favor, dê-me de beber.
46 "Ela se apressou a tirar o cântaro do ombro e disse: 'Bebe. Também darei água aos teus camelos'. Eu bebi, e ela deu de beber tam­bém aos camelos.
47 "Depois lhe perguntei: De quem você é filha? "Ela me respondeu: 'De Betuel, filho de Naor e Milca'. "Então coloquei o pendente em seu nariz e as pulseiras em seus braços,
48 e curvei-me em adoração ao Senhor. Bendisse ao ­Senhor, o Deus do meu senhor Abraão, que me guiou pelo caminho certo para buscar para o filho dele a neta do irmão do meu senhor.
49 Agora, se quise­rem mos­trar fidelidade e bondade a meu senhor, digam-me; e, se não quiserem, digam-me tam­bém, para que eu decida o que fazer".
50 Labão e Betuel responderam: "Isso vem do Senhor; nada lhe po­demos dizer, nem a favor, nem contra.
51 Aqui está Rebeca; leve-a com você e que ela se torne a mulher do filho do seu senhor, como disse o Senhor".
52 Quando o servo de Abraão ouviu o que disseram, curvou-se até o chão diante do Se­nhor.
53 Então o servo deu joias de ouro e de prata e vestidos a Rebeca; deu também presentes valiosos ao irmão dela e à sua mãe.
54 Depois ele e os homens que o acompanhavam comeram, beberam e ali passaram a noite.
Ao se levantarem na manhã seguinte, ele disse: "Deixem-me voltar ao meu senhor".
55 Mas o irmão e a mãe dela responderam: "Deixe a jovem ficar mais uns dez dias conosco; então você poderá partir".
56 Mas ele disse: "Não me detenham, agora que o Senhor coroou de êxito a minha missão. Vamos despedir-nos, e voltarei ao meu senhor".
57 Então lhe disseram: "Vamos chamar a jovem e ver o que ela diz".
58 Chamaram Rebeca e lhe perguntaram: "Você quer ir com este homem?"
"Sim, quero", respondeu ela.
59 Despediram-se, pois, de sua irmã Rebeca, de sua ama, do servo de Abraão e ­dos que o acom­panhavam.
60 E abençoaram Rebeca, dizendo-lhe: "Que você cresça, nossa irmã, até ser milhares de milhares; e que a sua descendência conquiste as cidades dos seus inimigos".
61 Então Rebeca e suas servas se apronta­ram, montaram seus camelos e partiram com o homem. E assim o servo partiu levando Rebeca.
62 Isaque tinha voltado de Beer-Laai-Roi, pois habitava no Neguebe.
63 Certa tarde, saiu ao campo para meditar. Ao erguer os olhos, viu que se aproximavam camelos.
64 Rebeca também ergueu os olhos e viu Isaque. Ela desceu do camelo
65 e perguntou ao servo: "Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encon­tro?"
"É meu senhor", respondeu o servo. Então ela se cobriu com o véu.
66 Depois o servo contou a Isaque tudo o que havia feito.
67 Isaque levou Rebeca para a tenda de sua mãe, Sara; fez dela sua mulher, e a amou; assim Isaque foi consolado após a morte de sua mãe.


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Conversamos sobre esta história e vimos o que havia de parecido com a história de Sara, logo em seguida para que os alunos pudessem saber como é este cenário de deserto, vestimenta, submissão pela fé.


Logo em seguida entreguei aos alunos uma imagem em desenho de Rebeca e outra de Isaque. Baseado na história que ouviram tinham que criar um cenário para estas imagens.


Os alunos pintara, recortaram e colaram as roupas e depois colaram no caderno,