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9 de julho de 2018

ERVA-MATE - MITO INDÍGENA - 1° ANO e 2° ANO

Esta é uma atividade que realizei com os alunos do 1° ano este ano.

Os alunos ganharam a lenda da erva-mate para colar no caderno.





Conversar com os alunos sobre o mito  lido, solicitar que os alunos façam a ilustração em seu caderno
.
Questionamentos que podem ser realizados oralmente:
- O que levou a jovem Yari a não aceitar a oferta do mensageiro?
- O que fez o velho indígena?
- Como se sentia a filha com está situação?
- O mito termina dizendo que a tribo se habituou a beber erva-mate todos juntos. Qual é o sentido religioso que se pode estabelecer a partir dessa prática?
Após a ilustração  colar o seguinte textinho no caderno seguinte:


Após a leitura, mostrar aos alunos a árvore da erva-mate e pedir para que montem a sua árvore:



Em seguida dar uma parte da erva-mate para que os alunos possam montar e colar no caderno:



Em outro momento apresentei estas imagens dos alimentos sagrados de outras organizações religiosas e então conversamos sobre quais alimentos apareciam e a qual tradição religiosa pertenciam.

FONTE: Revista Diálogo

FONTE: Revista Diálogo

FONTE Revista Diálogo

FONTE: Revista Diálogo

Analisamos as imagens que foram apresentadas e cada aluno levou para casa a seguinte lição de casa:



Após a pesquisa realizada formamos um grupo em sala de aula e conversamos sobre os alimentos utilizados na organização religiosa de cada aluno.




E para finalizar os alunos receberam a imagem de Buda e ilustraram com os alimentos que foram oferecidos a ele.



E para mostrar, esse foi o resultado das nossas atividades:









26 de agosto de 2016

MITO DA ERVA MATE


Um grupo de guerreiros de uma valente tribo estava reunido em torno de uma fogueira. De repente, surgiu uma discussão entre o jovem Piraúna, o maior nadador das redondezas, e o destemido Jaguaretê que, na guerra era tão feroz como a fera da qual tinha o nome.
Encolerizado, Jaguaretê. que bebera muito cauim, pegou o tacape e esmagou o crânio de Piraúna. Revoltados com a crueldade do seu companheiro, os outros guerreiros amarraram Jaguaretê no poste de torturas. Os parentes do morto tinham o direito de tirar a vida ao matador.
Contudo, o velho Cruaçu, pai de Piraúna, declarou que não queria o sangue de Jaguaretê, pois não fora êle que matara seu filho e sim’ Anhangá, o diabo, que fizera o índio beber demais e tirar a vida de Piraúna. Jaguaretê foi então desamarrado do poste. Devolveram suas armas e ele partiu, desaparecendo na floresta. Muitos anos depois, alguns jovens caçadores da tribo descobriram, no interior da mata, uma cabana isolada, onde vivia um homem forte e de cabelos brancos.
Recebendo os jovens caçadores com gestos de cortesia, o velho serviu-lhes uma bebida deliciosa, contou-lhes a sua história.
Era Jaguaretê, o índio expulso da tribo, de quem os moços tinham ouvido falar por seus pais.
Disse-lhes Jaguaretê que, na ocasião em que se internara na floresta virgem, caminhara dias e dias até cair, quase morto de fome e de cansaço. No lugar em que tombara, desfalecido, cresciam árvores que eram desconhecidas. Adormecendo, apareceu-lhe, em sonho, a formosa deusa Cáa-Iari, protetora dos ervais, que lhe ensinara a preparar, com as folhas daquelas árvores, uma bebida, a mesma que lhes servira.
Graças às propriedades maravilhosas dessa planta, que lhe restituíra as forças e lhe dera novas energias, Jaguaretê escapara da morte, conseguindo conservar-se vigoroso e sadio, durante o longo tempo em que viveu longe da sua querida tribo.
Eis porque o uso do "cáa", nome que os índios dão à erva-mate se tornou um hábito de todas as tribos que vivem nas regiões do Brasil onde existem ervais.

Fonte: http://www.consciencia.org/origem-da-erva-mate-mito-indigena


Após a leitura do mito os estudantes os estudantes ilustraram no caderno