Neste blog você irá encontrar sugestões de atividades, atividades já realizadas, informações sobre o Ensino Religioso no estado do Paraná e principalmente em Curitiba. Trabalhar com a diversidade religiosa em sala de aula é algo extremamente rico pois, é na diversidade que aprendemos a respeitar o outro.
• Diferencia alguns símbolos
religiosos de não religiosos, compreendendo sua função.
• Compreende
que memórias pessoais, familiares, escolares, comunitárias e religiosas podem
ser registradas de formas diferentes.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO:
Iniciei a leitura da seguinte história sobre como Krisna passou a usar a pena de pavão.
Os pavões pensaram: "Ele está tocando
uma melodia maravilhosa e ao dançarmos com ela, sentimos granda ananda (bem aventurança), mas nada
temos para oferecer-Lhe em troca". Um desses pavões pensou: " Não
tenho nada de valor para Lhe dar. Sou apenas uma ave, mas as penas da minha
cauda são valiosas! Elas são tão atrativas com as suas cores, então porque não
oferecer-Lhe uma delas?" Desta maneira, o pavão deixou cair uma de suas
penas.
Ao vê-la Krsna pensou: "Esse pavão é
muito amável; apreciou a Minha apresentação tocando flauta e Me ofereceu uma de
suas penas". Krsna pegou a pena do chão e colocou em sua cabeça, pensando:
"Assim com o a flauta Me é muito querida, agora essa será Minha pena de
estimação. Para onde for em Vraja, nunca abandonarei a flauta ou essa pena de
pavão".
• Exemplificar alimentos considerados sagrados por diferentes culturas, tradições e expressões religiosas, nas quatro matrizes. • Identificar significados atribuídos a alimentos em diferentes manifestações e tradições religiosas, nas quatro matrizes.
CONTEÚDO:
• Alimentos sagrados
CRITÉRIOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM:
• Reconhece e identifica o significado atribuído aos alimentos sagrados nas quatro matrizes.
• Exemplificar alimentos considerados sagrados por diferentes culturas, tradições e expressões religiosas, nas quatro matrizes. • Identificar significados atribuídos a alimentos em diferentes manifestações e tradições religiosas, nas quatro matrizes.
CONTEÚDO:
• Alimentos sagrados
CRITÉRIOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM:
• Reconhece e identifica o significado atribuído aos alimentos sagrados nas quatro matrizes.
Em outro momento já iniciei esse conteúdo com o livro de literatura: A cesta da Dona Maricota, dessa vez resolvi iniciar o conteúdo de uma forma um pouco diferente.
Que que tem na sopa do neném
Que que tem na sopa do neném Será que tem espinafre Será que tem tomate Será que tem feijão Será que tem agrião É um, é dois, é três
O que que tem na sopa do neném O que que tem na sopa do neném Será que tem farinha Será que tem balinha Será que tem macarrão Será que tem caminhão É um, é dois, é três
Que que tem na sopa do neném Que que tem na sopa do neném Será que tem rabanete Será que tem sorvete Será que tem berinjela Será que tem panela É um, é dois, é três
Que que tem na sopa do neném Que que tem na sopa do neném Será que tem mandioca Será que tem minhoca Será que tem jacaré Será que tem chulé É um, é dois, é três
OBJETIVOS: •Identificar, distinguir e respeitar símbolos religiosos de distintas manifestações, tradições e instituições religiosas, contemplando as quatro matrizes.
CONTEÚDO: Símbolos religiosos.
CRITÉRIOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: • Diferencia alguns símbolos religiosos de não religiosos, compreendendo sua função.
Levar para a sala de aula algumas imagens dos orixás, nesse caso utilizei 3 orixás femininos e 3 orixás masculinos. Falar sobre o que esses orixás representam nos elementos da natureza e onde se encontram essas energias.
Após mostrar as imagens, seguimos para as atividades: logo posto
Solicitar que os estudantes façam uma composição utilizando pelo menos 3 elementos que simbolizem os orixás.
OBJETIVOS: •Identificar, distinguir e respeitar símbolos religiosos de distintas manifestações, tradições e instituições religiosas, contemplando as quatro matrizes.
CONTEÚDO: Símbolos religiosos.
CRITÉRIOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: • Diferencia alguns símbolos religiosos de não religiosos, compreendendo sua função.
Entregar a seguinte atividade para os estudantes:
Solicitar que os estudantes coloquem em ordem as sílabas, para formar o nome desse objeto/símbolo indígena.
É possível passar esse vídeo para os estudantes, onde explica a importância do MARACÁ para vários povos indígenas.
MATERIAL PARA SUBSÍDIO DA/O PROFESSOR/A:
Agradeço de coração a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades, mas, ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello.
OBJETIVOS: •Identificar, distinguir e respeitar símbolos religiosos de distintas manifestações, tradições e instituições religiosas, contemplando as quatro matrizes.
CONTEÚDO: Símbolos religiosos.
CRITÉRIOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: • Diferencia alguns símbolos religiosos de não religiosos, compreendendo sua função.
Apresentar aos estudantes o seguinte vídeo:
Conversar com os estudantes sobre o assunto do vídeo - embora o tema do vídeo seja a alimentação vaishnava - conversar sobre que pessoas estão fazendo essa doação de alimentos todos os dias para as pessoas que aparecem na porta do templo para se alimentar.
Provavelmente os estudantes irão falar das roupas, dos alimentos e chegarão a um símbolo que os identifica: a TILAKA.
Aplicar tilaka nos ajuda a nos lembrarmos de que pertencemos a Krishna.
Quando usamos tilaka no corpo, o Senhor nos protege de todos os lados.
Em seguida, os estudantes receberam o contorno de um rosto para representar a tilaka como símbolo Hare Krishna.
Agradeço de coração a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades, mas, ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello.
OBJETIVOS: •Identificar, distinguir e respeitar símbolos religiosos de distintas manifestações, tradições e instituições religiosas, contemplando as quatro matrizes.
CONTEÚDO: Símbolos religiosos.
CRITÉRIOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: • Diferencia alguns símbolos religiosos de não religiosos, compreendendo sua função.
Entregar a atividade para os estudantes, solicitar que liguem os pontos e organizem
as letras para formar o nome desse símbolo religioso importante para os cristãos:
Conversar com os estudantes se já viram esse símbolo em algum lugar, onde e como ela se apresenta com a imagem de Jesus ou uma cruz vazia.
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Objetivo: Identificar a diversidade de lugares sagrados, reconhecendo suas características nas quatro matrizes
Conteúdo: Organizações religiosas
Objetivo: Reconhecer a diversidade religiosa presente na cidade, contemplando as quatro matizes, construindo seus referenciais de entendimento das diferenças.
Essa atividade foi realizada após os estudantes assistirem ao vídeo:
Conversamos sobre a importância do planeta Terra para os Povos Indígenas e que mesmo tudo e todo o espaço/território/lugar sendo sagrado existe um lugar em especial que é mais sagrado: a OPY.
Na OPY acontecem as práticas religiosas, como: batismo, casamento, festejos importantes entre outras comemorações.
Mostrei algumas imagens das OPY's e fizemos uma atividade em grupo representando o local sagrado indígena.
Agradeço de 💓 a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades, mas ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello ou Blog Ensino Religioso em sala de aula.
Segue uma sugestão para o conteúdo: Linguagens Sagradas
Objetivo: Reconhecer alguns mitos e textos sagrados orais que descrevam e expliquem alguns fenômenos da natureza, nas quatro matrizes.
Para iniciar a aula que irá trabalhar os mitos sagrados, irei passar o seguinte vídeo:
Em seguida vamos conversar sobre a importância desse instrumentos para as religiões de matriz africana.
TEXTO PARA O/A PROFESSOR/A:
Atabaque é um instrumento musical que chegou ao Brasil através dos escravos africanos, é usado em quase todo ritual afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e das outras religiões afro-brasileiras e influenciados pela tradição africana.
De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os orixás, inquices e Voduns. (...) Nos terreiros de candomblé, os três atabaques utilizados são chamados de "rum", "rumpi" e "le".
O rum, o maior de todos, possui o registro grave;
O do meio, rumpi, em o registro médio;
O lé, o menor, possui o registro agudo.
O trio de atabaques executa, ao longo do xirê, uma série de toques que devem estar de acordo com os orixás que vão sendo evocados em cada momento da festa. Para auxiliar os tambores, utiliza-se um agogô; em algumas casas tocam-se também cabaças e afoxés. (professor Luiz Antônio Simas)
Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse Axé. São usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para a rua como os que são usados nos blocos de afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.
Em seguida passar o vídeo do Ogã tocando o atabaque:
Após o vídeo entregar para os estudantes o ligue os números:
Ligue do 0 ao 10 para formar o instrumento tocado nos terreiros:
Depois os estudantes irão formar o nome do instrumento utilizado nas práticas religiosas e que faz parte do mito apresentado.
Assim que realizar a atividade posto o resultado.
Agradeço de coração a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades, mas, ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello
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Agradeço de coração a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades, mas, ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello
Segue um modelo de atividade para trabalhar o conteúdo: Linguagens Sagradas
Objetivo: Reconhecer alguns mitos e textos sagrados
orais que descrevam e expliquem alguns
fenômenos da natureza, nas quatro matrizes.
Segue o mito: Como surgiram as ondas do mar
Iemanjá
havia sido brindada, no começo dos tempos, com o governo dos mares. Sua alegria
não conheceu limites quando entrou na posse do seu azulado e ilimitado império.
__
Tudo azuladinho! Tudo limpinho!
De
fato, naqueles primeiros dias, a deusa dos mares percorria alegremente os seus
refrescantes domínios.
Ela
sentia os peixes encostando em seu corpo, fazendo cócegas. Todos os seres que
compõem o universo marítimo rendiam-lhe simpática vassalagem, incluindo os
tubarões e demais criaturas de sua família de predadores, que não ousavam
sequer encostar uma barbatana na soberana mares.
Mas
o que a agradava mesmo era a limpeza. Como gostava de subir aos céus nas costas
de um golfinho – o mais alto possível! “Eia, amigo, para cima, para cima! ” – E
observar, quase das nuvens, o grande piso anil do mar, sem uma única ruguinha
ou sujeirinha!
Assim
estiveram as coisas até que, num certo dia, começou a acontecer uma coisa que
antes não aconteceria: a poluição dos mares.
__
Que manchinha é aquela lá em cima? – disse ela, num final radioso de dia, a
cavalgar o dorso brilhante do seu golfinho nas profundezas do mar.
Obediente
à sua ama, o peixe agitou as suas barbatanas e cauda, imprimindo uma velocidade
vertiginosa ao seu corpo. Iemanjá, inclinada para frente como o jóquei,
agarrava-se ao dorso do animal, curiosíssima de saber o que se passava lá em
cima.
Logo
a deusa estava à tona, tomando nas mãos algo.
__
Isto não é daqui! – disse ela, pois conhecia toda e qualquer cacaca dos
habitantes do mar.
Com
o passar do tempo, a sujeira aumentou, como papel e resíduos artificiais.
Furiosa
com aquela invasão, Iemanjá subiu até o céu para pedir explicações a Olorum,
que, segundo uma lenda, a ajudara a criar o mundo.
__
De onde vem toda esta imundice? – disse ela, inconformada.
__
Daquelas novas e turbulentas criaturas que criei para habitarem a parte seca do
Aiê.
Não
demorou nada para a deusa do mar descobrir que se tratava dos homens.
__
E com que direito estas criaturas relaxadas se metem a jogar suas porcarias
para dentro dos meus domínios? – esbravejou a deusa. – Veja em que estado está
meu vestido!
Realmente,
o vestido antes imaculado azul da deusa apresentava agora manchas de um tom
marrom.
__
Lave-o, ora! Água é o que não falta no seu império – disse o deus supremo.
__
Água imunda! – disse ela, esquecendo-se das vestes, - Veja só o estado que
está!
Iemanjá
levou, então, o deus supremo para um ligeiro “tour” aéreo sobre os mares. Do
alto puderam ver grandes crostas e sobrenadaram nas águas.
__
Ora, são apenas algumas ilhotas que se formaram! – Disse Olurom, sem querer
enxergar a verdade.
__
Não são ilhotas, coisa nenhuma: é pura imundície! Os dois desceram e Olorum
constatou que as ilhotas não passavam, de fato, de lixo acumulado.
__
Diga às suas criaturas de barro que parem de emporcalhar meus domínios! –
intimou a deusa.
Olorum
até que lhes disse que parassem, mas não sabe que advertir os homens e não
adverti-los é tudo o mesmo? A emporcalhação continuou. Todo santo dia, homens e
mulheres iam à beira da praia arremessar às águas, outrora azuis os seus
dejetos e sobras.
Então,
a paciência de Iemanjá conheceu o seu fim.
__
Agora chega!
Tomando
nas mãos seu leque de prata chamado abebé, Iemanjá começou a agitá-lo com
tamanha fúria nas profundezas do mar que logo um grande redemoinho se formou,
empurrando grandes massas de água para os lados. Dali a pouco, não houve uma
única praia que não tivesse recebido, nos braços de gigantescas ondas, todo o
seu lixo de volta.
E
desde este dia, as ondas não pararam mais de regurgitar de volta para a terra
toda a sujeira que os seres humanos, a despeito do castigo, teimaram em
continuar a lançar dentro do mar.
Adaptado
de: Franchini, A.S., 1964 – As melhores histórias da mitologia africana/A.S.
Franchini & Carmem Seganfredo – Porto Alegre, RS: Artes e Ofícios, 2008.
1 - Perguntar aos estudantes que já foi à praia.
2- O que eles viram?
3- Como as pessoas cuidam desse espaço, será que realmente o mar devolve tudo é jogado nele ou o que está próximo a sua margem que com a maré alta vai para o mar?
4 - Contar que: A sobrevivência da humanidade na Terra está diretamente ligada às condições de nossos oceanos e suas correntes de água, pois além de produzirem a metade do oxigênio disponível, eles ainda regulam as condições climáticas, absorvem grande quantidade de gás carbônico e fornecem alimentos a milhões de pessoas.
5 - Montar com os estudantes um cartaz, um mural ou ilustrar no caderno, que diferentes formas de vida existe no mar, explicar que segundo o mito africano, quem é adepto da religião acredita que Iemanjá os protege e não somente as pessoas mas tudo que contém ou está no mar. ( nadadores, marinheiros, animais marinhos, embarcações).
Se houve a possibilidade, apresentar aos estudantes que partindo do mito africano: Como surgiram as ondas do mar, o vídeo que mostra como os oceanos são importantes para a vida de todos os seres vivos.
Agradeço de coração a sua visita ao blog e espero que as sugestões aqui postadas auxiliem no planejamento das suas atividades, mas, ressalto que é de extrema importância que o meu trabalho seja referenciado. A demanda de tempo em pesquisar e elaborar as atividades é muito grande por isso, quando utilizá-las faça as devidas referências por gentileza ou escreva que foram Adaptadas de Adriana Mello