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4 de novembro de 2018

A CRIANÇA NA UMBANDA 1º AO 3º ANO

Lembrando os alunos como as crianças do Judaísmo e do Islamismo realizam a prática religiosa levei para os alunos a seguinte "música":


.Umbanda:

1ª aula: Apresentei aos alunos a “música” Saudação ao Anjo da guarda, em cartaz para que pudéssemos fazer a leitura apontada e também para que pudéssemos ouvir. Conversamos sobre o que ela dizia e o que os anjos fazem. Após esta conversa os alunos ilustraram no caderno de que forma os anjos podem proteger, guardar, ajudar uma pessoa.




Lá  no  céu  uma  luz  brilhou
Anjos  no  terreiro  eu chamei

Oh  Deus, Oh  Deus
Como  brilha  bonito 

O  anjo  que  está em  mim 
Como  brilha  bonito 
O  anjo  que  está  em mim  
Se  Oxalá  permitir

Que  venha  meu  Anjo

Me  guarde  meu  Anjo

Me  abençoe  meu  Anjo

Meu  Anjo  da  Guarda

Me  guarde  meu  Anjo

Me  abençoe  meu  Anjo

Meu  anjo  luz


OBS: Para esclarecer se houver alguma dúvida sobre o que diz a letra do ponto a respeito dos anjos:

Para tradição evangélica: Salmo 91: 11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. 12 Eles te susterão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra.

http://www.reflexoesevangelicas.com.br/2012/06/anjo-da-guarda-existe-e-biblico.html 

Para o Islamismo: Na visão islâmica de mundo, eles não são anjos caídos: eles não são divididos em anjos ‘bons’ e ‘maus’.  Os seres humanos não se tornam anjos após a morte.  Satanás não é um anjo caído, mas um dos jinn, uma criação de Deus paralela aos seres humanos e anjos.
Os anjos foram criados de luz antes dos seres humanos serem criados e, portanto, a sua representação gráfica ou simbólica na arte islâmica é rara.  Entretanto, eles são geralmente belos seres com asas como descrito na escritura islâmica.
Os anjos foram hierarquias e ordens cósmicas diferentes no sentido de que eles são de diferentes tamanhos, condições e méritos.
O mais importante de todos é Gabriel.  O Profeta do Islã o viu em sua forma original.  Os que servem o Trono de Deus estão entre os anjos mais importantes.  Eles amam os crentes e suplicam a Deus para perdoar seus pecados.  Eles carregam o Trono de Deus, e sobre eles o Profeta Muhammad, que Deus o exalte, disse:
“Eu recebi permissão para falar sobre um dos anjos de Deus que carrega o Trono.  A distância entre os lóbulos de suas orelhas e seus ombros é equivalente a uma viagem de setecentos anos.” (Abu Daud)
Eles não comem ou bebem.  Os anjos não se entediam ou cansam de adorar a Deus:
“Eles celebram os Seus louvores noite e dia,  e nunca esmorecem.” (Alcorão 21:20)

http://www.islamreligion.com/pt/articles/41/

Para os cristãos: A palavra “anjo” vem do hebraico mal´āk e do grego ángelos e significa “mensageiro”. Eles são seres espirituais que Deus criou acima da humanidade, alguns dos quais permanecem obedientes a Deus e realizam a Sua vontade, enquanto outros desobedeceram, perderam sua condição santa e agora se opõem à Sua obra.
Os anjos são seres espirituais (Hb 1.14; Ef 6.12), imortais (Lc 20.36), numerosos (Dt 33.2; Sl 68.17; Mt 26.53; Lc 2.13; Hb 12.22; Ap 5.11), poderosos e velozes (Sl 103.20; Dn 9.21) e não se casam (Mt 22.30)


Conversar com os alunos e solicitar que façam segundo o que acabaram de ouvir, como é este anjo e onde ele está.






























Para conhecerem mais contei o mito dos Ibeji, como eles foram transformados em estátua. 




3ª aula: Realizei a contação do mito: Os Ibejis salvam a cidade e encontram água. Após a leitura em sala de aula com os 1º e 2º anos realizamos a dramatização de como tudo aconteceu. Fizemos grupos para que o mito fosse encenado por todos. Os alunos do 3º ano receberam uma imagem dos Ibejis para pintar e completar a cena de acordo com o mito.
Cada um fez em seu caderno uma ilustração sobre o mito.
Contei também que além do ocorrido muito triste, os Ibeji também ajudavam muito as pessoas.









http://www.caminhandocomosol.com.br/ibejis.htm

Com este mito realizamos a dramatização.


9 de julho de 2018

ALIMENTOS SAGRADOS - MATRIZ AFRICANA

As atividades desenvolvidas aqui fazem parte do conteúdo Símbolos Religiosos: naturais e construídos e alimentos sagrados, com  os objetivos:

Reconhecer a existência dos alimentos sagrados nas organizações religiosas:

Iniciamos as nossas atividades após lembrarmos dos símbolos religiosos naturais e construídos, como a cruz, o maracá, a flor de lótus e os atabaques.

Antes propriamente dito, apresentar a matriz religiosa trabalhada, levei para sala de aula fogareiro, panela, sal, azeite e milho pipoca. 
Os estudantes vendo tudo aquilo ficaram surpresos e perguntaram o que íamos fazer naquela aula. 

Então mostrando os ingredientes deduziram: PI PO CA !!!!!

Bom para realizarmos a atividade conversamos sobre como fazer este alimento e copiamos a receita no caderno.



Saboreamos este delicioso alimento, alguns estudantes perguntaram se enquanto comíamos ele era sagrado, e eu falei que não.  Para ele se tornar Sagrado era necessário realizar um ritual e fazer parde de uma festa.

Depois de provarmos e saboreamos a pipoca, entreguei o seguinte texto para ser colado no caderno:

Os devotos de Omolu/Obaluaie lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, jogando-as sobre o doente.

O milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo, em outros com areia. Nesse último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta.

Ao final, a pipoca colocada em um alguidar (vasilha de barro) e enfeitado com pedacinhos de coco.




Após saberem que a pipoca é Sagrada nas festas de Obaluaiê/Omolu, ganharam papel crepon para confeccionarem as pipocas e colaram nos alguidar de Obaluaiê/Omolu.




Conversamos sobre o alimento, para quem ele é Sagrado?

É Sagrado para os adeptos do Candomblé e da Umabanda, eles realizam banhos de pipoca pois, acreditam que com isso as doenças vão embora.



8 de outubro de 2017

RITOS E RITUAIS DE INICIAÇÃO

Para os católicos, 
três sacramentos que, juntos, confirmam o católico como pertencente à igreja. A porta de entrada para a religião é o batismo. 
No primeiro ano de vida, um ministro da igreja promove a cerimônia em que faz o sinal da cruz sobre a criança, unta seu peito com óleo e derrama água sagrada sobre sua cabeça. O segundo sacramento é o da comunhão, que pode acontecer pela primeira vez a partir dos 9 ou 10 anos. É quando a criança participa, simbolicamente, da "ceia do Senhor": recebe o pão — a hóstia (corpo de Cristo) — e o vinho (que simboliza o sangue de Cristo). 
O terceiro sacramento é o da crisma — a confirmação, celebrada pelo bispo para adolescentes a partir dos 14 anos.


No Islamismo,
Para os muçulmanos, a palavra de Deus deve ser a primeira coisa ouvida por alguém. Após o nascimento, o pai deve dizer no ouvido do bebê o azan, uma recitação com os fundamentos da religião, como a crença em um único Deus. Na primeira semana, o cabelo do bebê deve ser raspado, e o valor correspondente ao seu peso, em prata, dado aos pobres. 
O nome também deve ser escolhido durante a cerimônia, onde também é deixado cair um pouco de mel na língua da criança. A cabeça é raspada como símbolo de pureza.

Judaísmo
Quando nasce uma menina em uma família de origem judaica, o pai a nomeia em uma sinagoga, perante a Torá Texto Sagrado dos judeus. No caso de um menino, participa de uma cerimônia onde irá receber um nome. 
A iniciação religiosa se dá aos 13 anos (meninos) e 12 anos (meninas). 
Nas cerimônias chamadas bar-mitzvá, para meninos, ou bat-mitzvá, para meninas, os adolescentes são chamados a ler a Torá pela primeira vez. 
No altar, recitam versos e colocam filactérios (tiras de pergaminho nas quais estão escritas quatro passagens bíblicas em hebraico — uma delas se destina à cabeça, e a outra, à mão esquerda).



Budismo
A iniciação à prática budista formal se dá em um ritual chamado ordenação leiga, quase sempre desenvolvido na fase adulta. Depois de um período preparatório de cerca de um ano, a pessoa passa por uma cerimônia em que recebe, de um mestre ou de um superior de um templo, um novo nome e sua ordem na linhagem de Buda. Não existe a ideia de conversão, pois os budistas acreditam que a natureza de Buda (capacidade de atingir a iluminação) já existe dentro de todas as pessoas desde o nascimento.



Protestantismo
Para os protestantes, a iniciação se dá a partir do batismo. Entre as várias igrejas (batistas, luteranas, presbiterianas, pentecostais, neopentecostais etc.), há diferenças em relação à idade com que a pessoa pode ser batizada. A criança (a partir de 9 ou 10 anos) ou o adulto passa por uma cerimônia em que é imerso completamente em água. Durante o ritual, o crente deve responder a perguntas do pastor. As cerimônias protestantes procuram seguir o ritual de modo semelhante ao do batismo de Jesus Cristo, realizado no rio Jordão, como contado no Novo Testamento. Na Igreja Batista, a pessoa só é batizada quando manifestar sua vontade.



Umbanda
A criança que nasce de pais umbandistas deve receber o nome no dia do batismo, em uma cerimônia celebrada pelo pai-de-santo ou pela mãe-de-santo do terreiro. Vestido de branco, o responsável pelo terreiro batiza com óleo, sal, preparados e água de fonte ou cachoeira. Ele abençoa a criança e oferece sua proteção. A iniciação de fato só pode acontecer na fase adulta, quando a pessoa manifesta a vontade de seguir a religião.



https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u254.shtml


Candomblé
Ao nascer, a criança de uma família adepta do candomblé é batizada no ritual ekomojade, que significa "dia de dar o nome". 
O pai-de-santo é consultado para saber qual é o orixá da criança, que recebe um nome africano religioso e é banhada com óleos, mel e outros líquidos. Todos os membros do candomblé devem louvar seu orixá, e essa louvação só pode acontecer depois da iniciação. 
O fiel, na grande maioria das vezes já adulto, passa por um longo período de isolamento e é submetido a ritos de purificação, de fixação do orixá, de sacrifício e de festa. Somente então a pessoa é apresentada à comunidade.

Para os Tupinambá -
Grupo indígena extinto que habitava a maior parte da faixa litorânea que ia da foz do rio Amazonas à ilha de Cananeia, no litoral paulista-, quando nascia uma criança do sexo masculino, o pai levantava-se do chão e cortava-lhe o umbigo com os dentes. A seguir, a criança era banhada no rio, após o que o pai lhe achatava o nariz com o polegar. Em seguida, a criança era colocada numa pequena rede, onde eram amarradas unhas de onça ou de uma determinada ave de rapina. Colocavam-se, ainda, penas da cauda e das asas dessa ave e, também, um pequeno arco e algumas flechas, para que a criança se tornasse valente e disposta a guerrear os inimigos.
O pai, durante três dias, não comia carne, peixe ou sal, alimentando-se apenas de certo tipo de farinha. Não fazia, também, nenhum trabalho até que o umbigo da criança caísse, para que ele, a mãe e a criança não tivessem cólicas. Três vezes por dia punha os pés no ventre da esposa. Nesses dias, o pai fazia pequenas arapucas e nelas fazia a tipóia de carregar a criança; tomava, também, o pequeno arco e as flechas e atirava sobre a tipóia, pescando-a depois com o anzol, como se fosse um peixe. Assim, no futuro, a criança caçaria ou pescaria. Quando o umbigo caía, o pai partia-o em pedacinhos e pregava-os em todos os pilares da oca, a fim de que o filho fosse, no futuro, um bom chefe de família. O pai também colocava aos pés da criança um molho de palha, que simbolizava os inimigos. Quando todas essas práticas tinham sido realizadas, a aldeia por inteiro se entregava às comemorações. Nesses dias, era escolhido um nome para o recém-nascido.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u254.shtml

Estes textos servem de suporte para o professor.

26 de outubro de 2016

LAVAÇÃO DAS ESCADARIAS, CORTEJO E VOZES DO SAGRADO


Nossa Senhora do Rosário, protetora dos artistas e preservadores das culturas populares, rogai por nós!
Em novembro – mês da consciência negra – você está convidada (o) a participar da intensa programação de atividades culturais e reflexivas que organizamos para você.
Lembrando que em novembro celebramos a morte do imortal herói nacional, rei Zumbi dos Palmares! A data da sua morte é lembrada todo dia 20 de novembro porque a sua luta por liberdade vem inspirando gerações de brasileiros e brasileiras na construção de um Brasil justo, igual, humano… desde o século XVII! Viva a memória deste grande herói nacional em todo o Brasil e na diáspora!
Por determinação da ONU, de 2015 a 2024, o DECENIO INTERNACIONAL DOS POVOS AFRODESCENDENTES convida todas as nações para refletir sobre a diáspora e a Justiça, Reconhecimento e Desenvolvimento dos afrodescendentes espalhados ao redor do mundo desde o período colonial.
Em Curitiba, o Mês da Consciência Negra culmina com a realização da Festa do Rosário, dia 20 de novembro, celebrando o dia da Consciência Negra e o respeito à diversidade religiosa!







10 de agosto de 2016

ALGUNS RITOS FÚNEBRES DE ALGUMAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

Entre os pancararus, no Sertão pernambucano, o ritual de sepultamento tem a participação de entidades espirituais chamadas de encantados.



Foto: Rodrigo Lôbo/Acervo JC Imagem

A despedida a entes queridos é sempre dolorosa. Qualquer que seja a origem do morto e da família, todos esperam se despedir da melhor forma possível de quem foi tão importante em suas vidas. A cerimônia do adeus, porém, não tem o mesmo significado para todos os povos e religiões, que têm rituais e crenças diferentes. 
Segundo o professor colaborador do Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (DAM/UFPE) Bartholomeu Figueirôa, o brasileiro criou uma cultura em relação à morte: "Roberto da Matta diz que a pessoa evita falar sobre a morte, mas cuida muito dos mortos. Eles são como agregados à família dos vivos". Conheça abaixo exemplos de despedida.

CANDOMBLÉ - Uma das religiões de matrizes africanas, o candomblé não vê a morte como o fim. De acordo com o babalorixá Marcos de Ossain, "é apenas a continuidade de um ciclo". "A pessoa deixa de ser a matéria, perde a matéria, para se tornar um espírito", explica. A crença da religião é de que, quando nasce, a pessoa é acolhida no Aiê (terra) por um orixá: "É ele quem vai guiar a pessoa, cuidar dela durante a vida, dar o caminho".
Quando a pessoa morre, é realizado um ritual pós-morte, chamado Axexê: "Ele ocorre em etapas; primeiro o corpo é preparado, em uma forma de liberar o espírito da matéria". Segundo Marcos de Ossain, a preparação é feita em uma casa de pai de santo, é sagrada e só conhecida pelos que praticam a religião. Após o desligamento, acontece o velório, no qual cânticos convidam os ancestrais para que eles recebam o novo Egum (espírito), e todos os espíritos são louvados. 
Depois do velório, o Ará (corpo) é sepultado. Após um ano da morte, é realizada a renovação da cerimônia, que ainda é repetida com três anos e depois sete. Em caso de morte de pai ou mãe de santo, a cerimônia de louvação dura sete dias após o sepultamento. Neste período, as pessoas se privam de prazeres; não consomem bebida alcoólica nem praticam relações sexuais. 

CATOLICISMO - Para a igreja católica, o Dia de Finados tem o significado de lembrar a memória das pessoas que faleceram. Neste dia, os fiéis visitam os cemitérios e realizam celebrações. De acordo com o padre Jacques Trudel, a igreja "reza para que Deus possa acolhê-los na misericórdia". o enterro é normalmente realizado nas 24h que sucedem a morte.
No velório e enterro, que costumam ser no mesmo momento, é celebrada uma missa de corpo presente, com a presença de velas, incenso, água benta e flores. "A incensação é um sinal de veneração, a água serve para lembrar do batismo, a vela representa a vida que vai se queimando, a luz é um sinal de Deus, e o crucifixo é para recordar que Cristo morreu por todos nós e é a luz da ressurreição", explica.
Outro símbolo da fé na igreja é o luto. Segundo o padre, antigamente as pessoas costumavam vestir roupas de cores simbólicas (normalmente preto) para demonstrar que tinham perdido um amigo ou familiar. "É importante para as pessoas que ficam viver o luto e permitir-se o luto, é um momento de partida e de entender que precisamos deixar o outro morrer para viver", explica.


INDÍGENAS - O ritual de despedida dos mortos entre os indígenas varia de acordo com a etnia ou tribo. Na aldeia Pancararu, em Tacaratu, município do Sertão de Pernambuco, distante 450 quilômetros do Recife, o ritual de sepultamento tem a participação de entidades espirituais chamadas de encantados (os praiás). Cobertos da cabeça aos pés, eles saem das matas tocando gaitas e balançando chocalhos. Fazem uma reverência na porta da casa onde o morto está sendo velado, antes de entrar. Dentro da casa, cantam e dançam em volta dos caixões. O praiás acompanham todo o cortejo fúnebre.

JUDAÍSMO - Para os judeus, a morte é uma passagem que representa uma herança que a pessoa deixou para a comunidade e sua família. "A vida, para os judeus, tem um sentido muito forte", diz a diretora científica e curadora do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco, Tânia Kaufman. Segundo ela, não existe céu nem inferno para a cultura do judaísmo.
Para o enterro de um ente judeu, o corpo é preparado e lavado por pessoas especializadas da comunidade, para que ele volte a ser como era quando nasceu, purificado. "A pessoa é vestida com uma túnica branca, independente se é rica ou pobre, e é realizado um velório. Fecha-se a tampa do caixão e ela é sepultada no cemitério judaico", explica Tânia. Antes do funeral, os membros da família do morto rasgam um pedaço de suas próprias roupas, como símbolo do luto. 
A simplicidade do enterro judeu deve-se ao conhecimento pela religião de que "a morte é democrática". No Recife, existem dois cemitérios judaicos: o Cemitério Israelita do Barro e um espaço no cemitério Parque das Flores, ambos localizados na Zona Oeste da capital pernambucana.

MAÇONARIA - Apesar de não ser uma religião, a maçonaria - sociedade secreta de homens - tem rituais próprios que são compartilhados entre as pessoas da ordem. "O sepultamento do irmão é feito de acordo com o desejo da família. Quando os irmãos participam, eles vão ao cemitério vestidos com o avental de maçônico - que varia conforme a ordem e o grau - e cada um deposita um ramo de acácia, que representa a imortalidade", informou a assessoria de imprensa do gabinete do Grão Mestre Daury Ximenes, do Grande Oriente de Pernambuco. O grupo também costuma rodear o caixão do irmão enquanto pede para que ele seja bem recebido na outra vida.
As pessoas que ingressam na maçonaria podem possuir crenças diferentes desde que acreditem em um "supremo arquiteto do universo", que pode ser Deus, Alá, entre outros. Com o mínimo de sete dias após a morte, é realizada a cerimônia das "pompas fúnebres", que é uma reunião feita na loja maçônica, especialmente para homenageá-lo. Essa cerimônia é aberta ao público e com a presença de familiares do morto. 

PROTESTANTISMO - Cerimônias fúnebres de protestantes se assemelham às católicas, em que o enterro é acompanhado por uma celebração religiosa (culto). Para eles, o céu e inferno existem, e o julgamento final acontece pela fé que o morto teve na palavra de Deus e pelo amor ao Senhor. Não se utilizam velas, apenas flores, nem há uso de crucifixo.

OBS: Este texto tem como função subsidiar o aprofundamento teórico do/a docente. Ele auxiliará o processo de pesquisa. A informação que não se sabe e precisa saber.  O mesmo não tem uma linguagem adequada para ser utilizado com os estudantes do 1º ao 5º anos.
Devemos lembrar que os textos utilizados em sala de aula, com os nossos estudantes devem ter linguagem própria de acordo com a faixa etária, o ano trabalhado e para cada conteúdo abordado.  
O texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria.

9 de julho de 2016

MACUMBA - UMA GIRA DE PODER

Para você que é de Curitiba vem aí uma novidade...


A Sociedade 13 de Maio exibe a temporada da peça “Macumba: Uma Gira Sobre  Poder”, a partir do dia 12 de julho. O espetáculo faz parte do encerramento do Projeto Macumba, com o qual a Companhia Transitória conquistou a Bolsa Funarte de Fomento aos Artistas e Produtores Negros de 2014.  As apresentações vão até o dia 4 de agosto, sempre as terças, quartas e quintas-feiras, às 20h. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).
Combinando pesquisa e o texto teatral à música e artes visuais, o Projeto Macumba busca resgatar, fortalecer e disseminar a ancestralidade e a ritualidade africanas. A Transitória conta nesta empreitada com a parceria do Núcleo Afro-Brasileiro de Teatro de Alagoinhas, o NATA, que ‘emprestou’ sua fundadora, a diretora, dramaturga, educadora e pesquisadora da cultura africana no Brasil, Fernanda Julia, para ajudar a levantar a proposta, cuja temática vem sendo pesquisada e desenvolvida ao longo dos últimos dois anos pela companhia curitibana. “Com este projeto, percebi a possibilidade de ampliar as discussões acerca da ancestralidade negra e do Candomblé como ponto de partida para a formação e a criação cênica. Curitiba também é um espaço emblemático por ainda existir um desejo de ser a capital europeia do país e uma certa tendência em não levar em consideração os 22% de negras e negros que aqui habitam e a contribuição de seus antepassados”, comenta Fernanda Julia.

MACUMBA: UMA GIRA SOBRE O PODER
Data: 12 de julho a 4 de agosto
Horário: 20h
Local: Sociedade 13 de Maio - Rua Clotário Portugal, 274, bairro Centro
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)

Mais informações pelo e-mail projetomacumbactba@gmail.com ou pelo whatsapp (41) 9825-9022. 

24 de novembro de 2015

LAVAÇÃO DAS ESCADARIAS 2015

Na manhã desse domingo (22), o Largo da Ordem, em Curitiba, rescendia a flores. Era a lavação das escadarias da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, ritual realizado por devotos do candomblé para celebrar a Festa do Rosário, o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, e o encerramento da Semana da Consciência Negra. A lavação representa a purificação.
Antes, um culto inter-religioso celebrou o respeito a todas as religiões e crenças e pediu mais tolerância e igualdade não apenas entre as crenças, mas principalmente entre os povos. Depois do culto e da lavação das escadarias, um cortejo percorreu a rua 13 de Maio (dia em que a Lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil, foi assinada, em 1888) até o Pelourinho de Curitiba.
Após a lavação das escadarias da igreja um belo cortejo foi realizado e finalizado no no Memorial de Curitiba, onde uma belíssima exposição sobre a comemoração da Consciência negra estava acontecendo. 
Confira as fotos deste evento maravilhoso!

Lavação das Escadarias





15 de outubro de 2015

A MULHER NA TRADIÇÃO AFRICANA - 4º E 5º ANO

Para iniciar a matriz africana os alunos copiaram do quadro no caderno o ponto: Saudação do anjo da guarda.


Lá no céu uma luz brilhou
anjos no terreiro eu chamei
Óh Deus, Óh Deus
Como brilha bonito
O anjo que está em mim
Como brilha bonito 
O anjo que está em mim.

Se Oxalá permitir
Que venha meu anjo
Me guarde meu anjo
Me abençoe meu anjo
Meu anjo da guarda
Me guarde meu anjo
Me abençoe meu anjo
Meu anjo de luz!

Logo em seguida cantamos o ponto.
Ver ponto: ANJO DA GUARDA

Conversei com os alunos sobre o que dizia aquela música e perguntei de qual religião seria.
Os alunos como já vem de uma caminhada comigo no ER, souberam dizer de que tradição religiosa pertencia.

Então para que os alunos também pudessem colaborar com informações da sua tradição religiosa, levaram para casa os seguintes questionamentos:

1 - Em sua TR, existem anjos?
2 - Qual é o significado deles?
3 - Eles são importantes? Por que? 

Corrigimos a atividade expliquei aos alunos que iria contar uma história:

Logo em seguida fizeram a ilustração.
Depois levei para a sala de aula as imagens dos orixás e os orixás que tenho em miniaturas, a proposta era que os alunos montasse esta história em uma painel.
Com esta atividade quis mostrar que foi através de Iemanjá, um orixá feminino, que segundo este mito foi dado origem aos outros orixás.

Os alunos ganham papel sulfite para desenhar nuvens e estrelas, pinaram e recortaram quantas quisessem produzir.

Ganharam o contorno do corpo humano para reproduzi-lo em cartolina.





A partir daí os alunos receberam papéis de várias cores e optaram por qual orixá reproduzir.













Após a conclusão desta atividade nosso mural ficou assim:
















Passei para os alunos também o texto sobre Iansã:


Iansã tinha muitas joias, que usava com orgulho.

Uma ocasião resolveu sair de casa, mas foi interpelada por seus pais.

Disseram que era perigoso sair com tantas joias.

 E a impediram de satisfazer seu desejo.

Oiá, furiosa, entregou suas joias a Oxum

E fugiu voando, rápida, pelo teto da casa,

Arrasando tudo o que atravessasse o seu caminho.

Oiá tinha se transformado no vento.






Além da ilustração os alunos tiveram o desafio de transformar esta história em história em quadrinhos:











A partir dessas 2 histórias conversei com os alunos sobre as mulheres de hoje no Candomblé e apresentei esses dois vídeos. 









Conversamos sobre a importância desta mulher e a importância dela na tradição religiosa.

Como ela é chamada pelos seus adeptos?
Que orixá ela representa?
Como são as roupas utilizadas por ela?

Os alunos passaram a conhecer o significado de IALORIXÁ.

É a mediadora, o elemento de ligação entre o Orixá e a comunidade nega.

Texto utilizado para consulta: A YALORIXÁ

Cada um ganhou uma imagem de uma Yalorixa e juntos fomos preenchendo o nome das partes que compõe a roupa desta líder religiosa.






Para minha surpresa uma aluna do 5º ano resolveu compartilhar conosco um pouco do seu conhecimento e trouxe a roupa de uma Yalorixá. Neste dia todos ficaram eufóricos!!!!
















E esta foi a maneira que nós finalizamos o trabalho sobre a mulher na tradição religiosa do Candomblé.