Este vídeo mostra de maneira bem sucinta o que é o Islamismo . vale a
pena assistir:
Neste blog você irá encontrar sugestões de atividades, atividades já realizadas, informações sobre o Ensino Religioso no estado do Paraná e principalmente em Curitiba. Trabalhar com a diversidade religiosa em sala de aula é algo extremamente rico pois, é na diversidade que aprendemos a respeitar o outro.
Mostrando postagens com marcador Vídeo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vídeo. Mostrar todas as postagens
2 de março de 2016
21 de outubro de 2015
MÃE OXUM... CUIDA DOS FILHOS TEUS!
Simplesmente lindo! Ponto cantado que pode muito bem ser trabalhado em sala de aula, logo farei um encaminhamento/sequência didática em Ensino Religioso e posto aqui:
Ponto cantado de Mamãe Oxum - Oxum Aieie
Ponto cantado de Mamãe Oxum - Oxum Aieie
Oxum Aieie
Ó linda mamãe Oxum
Olhe pelos filhos teus bis
Olho pro céu, vejo uma estrela encantada.
Uma lua iluminada com estrelas a brilhar.
Ela é Oxum, Orixá da natureza e a sua pura beleza
vem a todos encantar.
Oxum Aieie
Oxum Aieie
Ó linda mamãe Oxum
olhe pelos filhos teus bis
Teu manto santo nos dá paz nos dá amor.
Alivia nossa dor e nos traz a proteção.
Mamãe Oxum hoje rezo e agradeço.
Mostro que fé não tem preço quando vem do coração.
Oxum Aieie
Oxum Aieie
Ó linda mamãe Oxum
Olhe pelos filhos teus bis
15 de outubro de 2015
MITO DA IMORTALIDADE - TRADIÇÃO AFRICANA - 4° ANO
Segue a sequência didática trabalhada com os alunos do 4° ano.
OXÓSSI: Senhor da caça.
OSSAIM: Senhor das folhas.
OXUM: Mãe das águas doces.
YEMANJÁ: A grande mãe das águas salgadas.
XANGÔ: O Senhor do raio
IANSÃ: a Senhora dos ventos e das tempestades.
OXUMARÉ:, o Senhor da transformação, o belo arco-íris.
A cada orixá citado foi mostrado a imagem para que os alunos pudessem ter conhecimento.
2ª aula: após lembrar do mito da criação africano juntamente com as imagens foi explicado que essas divindades tem suas energias presentes na natureza. A partir deste momento foi solicitado aos alunos que escolhessem 3 divindades e que fizessem uma paisagem.
3ª aula: as paisagens foram mostradas e os alunos tinham que tentar identificar no desenho do outro quais orixás estavam representados naquelas paisagens.
Espero que aproveitem esta aula sobre a matriz africana.
Conteúdo: Mito da criação do
mundo, mito da criação do homem e da mulher e mito da imortalidade africana.
Os objetivos são:
- Identificar as diferentes tradições religiosas, reconhecendo a importância da religião na vida das pessoas;
- Conhecer as principais espiritualidades de algumas tradições religiosas, identificando-as como métodos e práticas de relação com o sagrado;
- Identificar ritos e rituais, reconhecendo a importância do seu significado cultural;
Com os alunos do 4° ano minha ideia era trabalhar o mito da
imortalidade,mas para que pudéssemos chegar lá era necessário falar da criação
do mundo segundo a tradição yorubá e a criação do homem e da mulher.
1ª aula: passei no
quadro e solicitei aos alunos que copiassem o mito da criação.
O MITO DA CRIAÇÃO
Certo
dia Olorum, o Senhor Supremo, resolveu criar o universo. Para isso, cada Orixá
pegou alguma coisa para ajudá-lo.
OGUM:
O Senhor do ferro. OXÓSSI: Senhor da caça.
OSSAIM: Senhor das folhas.
OXUM: Mãe das águas doces.
YEMANJÁ: A grande mãe das águas salgadas.
XANGÔ: O Senhor do raio
IANSÃ: a Senhora dos ventos e das tempestades.
OXUMARÉ:, o Senhor da transformação, o belo arco-íris.
A cada orixá citado foi mostrado a imagem para que os alunos pudessem ter conhecimento.
2ª aula: após lembrar do mito da criação africano juntamente com as imagens foi explicado que essas divindades tem suas energias presentes na natureza. A partir deste momento foi solicitado aos alunos que escolhessem 3 divindades e que fizessem uma paisagem.
3ª aula: as paisagens foram mostradas e os alunos tinham que tentar identificar no desenho do outro quais orixás estavam representados naquelas paisagens.
O MITO DA CRIAÇÃO DO HOMEM E DA
MULHER
Mas
os orixás, sentindo que faltavam o homem e a
mulher, resolveram criá-los. Cada orixá trouxe para Olorum uma parte
daquilo que escolheu, mas era impossível criar o homem com essas partes.
Lembraram se então da lama que era produzida da dança da água com o ar. Mas
essa lama não se deixava tocar. Chorava, e os orixás tinham medo ou dó de tocar
nessa lama.
Logo após a leitura os
alunos copiaram este parágrafo do texto e tentaram ilustrá-lo.
4ª aula: realizou-se a
cópia do parágrafo seguinte do texto:
Um
dia, porém, chegou Iku, a morte,
que não teve a menor pena da lama e disse para Olorum: “eu arranco um
pedaço dessa lama e, com ela, você moldará o homem e a mulher”.
Olorum concordou. Iku arrancou um pedaço da lama que chorava e gemia. Mas ela
(Iku) não se comoveu e, entregando para Olorum o pedaço, chamou-o de Orixalá.
Iku, pegando a lama, moldou o corpo do homem e da mulher, soprou o seu hálito e
eles vieram à vida. Assim foram feitos o homem e a mulher. Mas como a lama
ainda chorava, o generoso Olorum, fez um acordo com a lama de que um dia, com a
morte, devolveria o seu sopro e, consequentemente, devolveria à lama o que havia
arrancado para criar o homem e a mulher.
Após a explicação foi
solicitado que os alunos ilustrassem este parágrafo.
5ª aula: para verificar
o conhecimento apreendido os alunos com consulta a seus cadernos ganharam uma
cruzadinha para resolver. Conferimos os resultados juntos em sala de aula.
6ª aula: chegamos enfim
no mito da imortalidade africana, realizei a leitura e conversamos sobre o
mito.
O mito da imortalidade
Em
um determinado momento, o mundo estava quase lotado de idosos, jovens, e nada
mais. Os jovens revoltaram-se e se dirigiram para Olorum dizendo que os idosos
não os deixavam fazer nada e dominavam o mundo.
O
Senhor Supremo disse que estava cansado disso.
Novamente é Iku quem resolve o novo enigma. Após ter falado com Olorum, resolvem
o problema fazendo chover sobre a terra por dias e noites. O mundo foi se
enchendo de água e os jovens foram subindo nas maiores árvores, enquanto os
idosos, não conseguindo subir nelas, acabaram morrendo afogados.
Após
aquele dia, aconteceu uma grande festa na terra
porque a imortalidade havia acabado. É por isso que, na tradição africana, o
tempo segue o seu ritmo: o velho morre para dar oportunidade ao jovem que vem.
Alguns alunos lembraram
do dilúvio na tradição cristã. Conversamos sobre o que é dar lugar para o novo?
A importância também da experiência das pessoas mais velhas e da vivacidade do
mais jovem.
7ª aula: os alunos
receberam este mito em parágrafos e se reuniram em pequenos grupos onde cada
grupo iria ilustrar o mito da
imortalidade da maneira como o grupo entendeu.
8ª aula: realizamos uma
avaliação dos conhecimentos apreendidos.
9ª aula apresentei a
música Mãe África, e um vídeo sobre a África.
https://www.youtube.com/watch?v=W_xcXuO0o-I ( este link não consegui colocar o vídeo).
Conversamos sobre a
África ser o berço da humanidade, sua beleza, cultura e religião, que o
respeito independentemente de cor, raça ou religião sempre deve existir.
10ª aula: para
finalizar elaboramos uma lista de valores éticos, importantes para uma boa
convivência saudável, respeitosa entre as pessoas das diferentes crenças
religiosas.
Cada aluno pode após
esta elaboração escolher 2 palavras e dentro do que aprendeu neste trimestre
fez um acróstico. Que foi socializado com os colegas e exposto no mural da
escola.
Espero que aproveitem esta aula sobre a matriz africana.
25 de abril de 2015
EM BUSCA DO TESOURO SAGRADO
Una-se a esta caça em busca dos tesouros bíblicos ao redor do mundo. Em cada episódio faremos uma revisão histórica dos relatos da Bíblia para descobrir os fatos reais. Teria realmente existido o Santo Graal, o cálice utilizado por Jesus durante a "Última Ceia"? O Sudário de Turim teria realmente pertencido a Jesus ou é uma falsificação? Esta é uma visita privilegiada aos locais destes acontecimentos, quando estudaremos as relíquias e conheceremos as teorias de historiadores e estudiosos da Bíblia. Você decidirá se os relatos são verdadeiros e se estes tesouros sagrados realmente existem.
https://www.youtube.com/watch?v=CFDQHAM7_Q8
10 de setembro de 2014
A HISTÓRIA DE AKYKYSIA, O DONO DA CAÇA - MATRIZ INDÍGENA
Este é um vídeo muito legal que pode ser utilizado em sala de aula.
21 de agosto de 2014
LENDA DAS SEREIA
É difícil encontrar uma música que seja popular e que possamos utilizar em sala de aula. Hoje quando estava trabalhando com os alunos do 4º ano o mito: Iemanjá dá a luz as estrelas, as nuvens e aos orixás, os alunos estavam confeccionando os orixás que nasceram, quando a professora de Educação Física entrou na sala pois já era seu horário e fez o seguinte comentário:
Confesso que não conhecia mas fui procurar e resolvi dividir com vocês pois acredito que seja mais um recurso que podemos utilizar com os alunos maiores, 4º ano em diante. Segue o vídeo e a letra da música.
Esta música tem os vários nomes que Iemanjá recebe.
Lenda das Sereias
Oguntê, Marabô
Caiala e Sobá
Oloxum, Ynaê
Janaina e Yemanjá
São rainhas do mar
Caiala e Sobá
Oloxum, Ynaê
Janaina e Yemanjá
São rainhas do mar
Mar, misterioso mar
Que vem do horizonte
É o berço das sereias
Lendário e fascinante
Que vem do horizonte
É o berço das sereias
Lendário e fascinante
Olha o canto da sereia
Ialaó, oquê, ialoá
Em noite de lua cheia
Ialaó, oquê, ialoá
Em noite de lua cheia
29 de maio de 2014
QUER SABER COMO É MOVIMENTO DOS ORIXÁS?
No curso Arte & Espiritualidade que aconteceu em 2012, praticantes da Umbanda e do Candomblé realizaram a apresentação de como acontece o memento do fenômeno religioso enquanto a prática religiosa é realizada. Ver link:
http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com.br/2012/11/arte-e-espiritualidade-xvii.html
Só consegui postar agora pois o vídeo é pesado mas aí está e é simplesmente LINDO!!!!!!!!
27 de maio de 2014
HADITH (DITO) DO PROFETA MOHAMMAD - ISLAMISMO
Nas aulas deste ano iniciei o trabalho com a Tradição Religiosa Islâmica, com este vídeo. Coloquei para que os alunos num primeiro somente ouvissem e logo em seguida ouvimos uma segunda vez para que pudéssemos ler a tradução da mesma que está em árabe.
Muito interessante foram as colocações que os alunos fizeram:
Professora, que música triste!!
Que música lenta!!!
O que são as imagens que aparecem??
Como eles oram diferente!!
Então após esses comentários principalmente aos que se referem a parte em que realmente a música toca no sentimento é visível ver e sentir o fenômeno religioso acontecendo!!!
5 de março de 2014
XINTOÍSMO - 3º ANO
Você conhece este conto? A Flor da Honestidade.
Iniciei com os alunos do 3º ano o conteúdo da matriz oriental com este conto:
Após a leitura conversamos sobre o mesmo, fazendo uma reflexão sobre a atitude do jovem príncipe e a moça.
Expliquei que este é um conto oriental, mais precisamente da China. Cada aluno falou uma palavra do que sentiu ao ouvir este conto (todas foram escritas no quadro), explicou qual o motivo da escolha e em seguida ganhou esta flor, onde teria que escrevê-la.
Com a flor de cada um formamos a nossa árvore da honestidade.
Explicar que no Oriente surgiram várias tradições religiosas, dentre as quais o conheceremos um pouco sobre o Xintoísmo.
Contar para o aluno que: nesta tradição não há texto sagrado escrito, doutrina, dogma e código moral.
Mas acreditam que não se deve:
não presar atenção nas coisas falsa;
não ver e falar falsamente.
Conversar com os alunos o que essas frases querem dizer e anotar no quadro para que depois copiem no caderno. E como lição de casa terão que conversar com os familiares e cada um irá dar sua opinião sobre elas.
Cada aluno irá contar para a turma o que ele e sua família entenderam juntos.
O Xintoísmo reconhece a existência dos KAMIS, ou seres divinos que podem hospedar-se em tudo que existe: rios, árvores, montes etc.
Mostrar no mapa mundi onde está localizada a China, falar sobre o Monte Fuji no Japão. Falar com os alunos que nos dois países existe a crença no Xintoísmo e nos Kami.
Preparar em transparência várias imagens do Monte Fuji e explicar que um elemento da natureza sagrado. Passar a seguinte frase no quadro:
"As montanhas no Japão são numerosas, é delas que brotam os rios e são consideradas sagradas".
Em seguida pedir para que os alunos façam uma ilustração.
Após esta atividade, conversar com os alunos sobre as festas realizadas.
Explicar que nos dias de hoje existe um Festival Kagura, onde vários grupos se apresentam:
Kagura (em japonês 神楽)
é uma forma de teatro e dança característica do xintoísmo e que se realiza em cerimónias e festas importantes.
As origens da
Kagura são muito antigas e estão ligadas às do Teatro Noh. Originalmente era realizada no palácio do Imperador por
sacerdotisas, representando o mito do deus do sol, Amaterasu.
Estas danças no
palácio imperial eram chamadas mikagura (em japonês 御神楽), por oposição às satokagura (em japonês 里神楽), versões populares da kagura que se realizavam fora do palácio.
Após realizar esta atividade os alunos tinham que trazer de casa que festas ou datas importantes eram praticadas em sua tradição religiosa.
4 de março de 2014
SAUDAÇÃO ANJO DA GUARDA
Este é um dos pontos cantados nos terreiros de Umbanda. Um ponto extremamente lindo, que preconceito pode haver quando o transcendente é louvado.
Se acessar este site ouvirá muitos outros pontos, vídeos, orientações, conhecimentos dos orixás e muitos outras informações.
Oxalá é também o nome de um dos orixás mais importantes de cultos afro-brasileiros, como o candomblé. Se trata de uma entidade divina andrógina, que representa as energias da criação da Natureza e personifica o céu. O culto a Oxalá normalmente acontece nas sextas feiras, e é visto por muitas pessoas como uma resposta à devoção católica a Nosso Senhor do Bonfim, que representa uma importante tradição religiosa na Baía. Segundo a crença, são atribuídas a esse orixá as funções de criação e reprodução. É esse o sentido da palavra no poema "Meu Pai Oxalá" de Vinícius de Moraes que deu origem à canção em parceria com Toquinho.
Bem, os anjos de guarda nos protegem e acompanham a cada dia. E esse acompanhamento também está nas horas de trabalho (sessões). Sim, porque estamos numa corrente espiritual onde espíritos sem luz e perturbados, confusos, enfim vêm contra nós, os Orixás, Guias, Entidades nos protegem, mas a presença do anjo da guarda antes e depois da incorporação é por demais importante.
Um exemplo, normalmente quando uma pessoa sofre um trabalho de demanda, um trabalho contra o bem estar dela, a primeiro reflexo que se nota é o enfraquecimento de seu anjo da guarda, tornando-o distante e deixando a pessoa vulnerável.
É comum que os Guias/Entidades do terreiro, quando se vêem a frente de uma pessoa com demanda, venham a pedir um "fortalecimento para o anjo de guarda", ou seja, um reforço para restaurar os laços entre você e seu anjo da guarda. Esse reforço consiste em trazer ele mais próximo de você, com mais força para te proteger contra os *ataques* da demanda.
9 de fevereiro de 2014
PLURAL RELIGIOSO: Olhar Indígena - Pajé Kizib e a Cosmovisão do Povo...
PLURAL RELIGIOSO: Olhar Indígena - Pajé Kizib e a Cosmovisão do Povo...
Confira é muito interessante este relato!!!
Confira é muito interessante este relato!!!
2 de fevereiro de 2014
CHINLONE, VOCÊ CONHECE? CONFIRA
Este programa foi apresentado pela Rede Globo, no Programa Esporte Espetacular, confira no link a seguir como arte, religião e esporte se completam. Em ano de copa do mundo, podemos aliar nossas aulas com este assunto, segue uma contribuição da Professora Brígida Karina também professora da Rede Municipal de Curitiba.
O Chinlone é o alimento do corpo e da alma. Segundo um jogador (Maumau) de Chinlone: " Podemos comparar o Chinlone como o ciclo da vida, porque é um esporte que gira em torno do amor e da caridade. Jogando Chinlone podemos conectamos uns aos outros, nos unimos espiritualmente".
Fonte: http://globotv.globo.com/rede-globo/esporte-espetacular/v/a-bola-chinlone-o-esporte-milenar-que-mistura-arte-religiao-e-muita-habilidade/3120094/
PLURAL RELIGIOSO: Kangwaá - Cantando para Nhanderú
PLURAL RELIGIOSO: Kangwaá - Cantando para Nhanderú
Fonte:
Publicado em 30/06/2012
Simplesmente lindo. Veja como este povo vive faz a sua manifestação do sagrado!!! Contribuição da nossa amiga Eliane Clara Pepino, ver blog Plural Religioso.
Fonte:
Publicado em 30/06/2012
Projeto desenvolvido junto aos indígenas Tupi-Guarani das aldeias Bananal, Nhamandu Mirim e Piaçaguera do Litoral Sul e São Paulo.
Direção: Felipe Scapino e Toninho Macedo
Imagens: Felipe Scapino, Diogo Scapino e Eros de Nardi
Produção: Jackson Ricarte e Vania Coverloni
Edição: Felipe Scapino
Finalização: Vanessa Melo
Fotos: Reinaldo Meneguim
Realizacão: Abaçaí Cultura e Arte
Direção: Felipe Scapino e Toninho Macedo
Imagens: Felipe Scapino, Diogo Scapino e Eros de Nardi
Produção: Jackson Ricarte e Vania Coverloni
Edição: Felipe Scapino
Finalização: Vanessa Melo
Fotos: Reinaldo Meneguim
Realizacão: Abaçaí Cultura e Arte
20 de janeiro de 2014
RITO DO CASAMENTO - 1° ANO - CANDOMBLÉ E UMBANDA
Para trabalhar com os alunos do 1° ano o rito do casamento na matriz africana realizei o seguinte encaminhamento:
MITO: A ORIGEM DO MATRIMÔNIO
Nos
primeiros tempos da humanidade, não havia muitos homens e mulheres. Naquela
época, eles viviam divididos. Os homens caçavam os animais e as mulheres
recolhiam as sementes das plantas. Os homens viviam nas cavernas das montanhas
e as mulheres viviam próximas ao rio, em cabanas feitas de barro e folhas. Eles
não se visitavam.
Um
dia, os homens foram caçar com suas
flechas e mataram um antílope, mas deixaram o fogo apagar e não puderam
cozinhar o animal. Os homens eram como as mulheres: eles sabiam fazer muito bem
as suas coisas e sempre conseguiram manter o fogo aceso. No entanto, os homens
tinham tanta fome que mandaram um deles buscar fogo emprestado das mulheres. Nesta época havia cinco homens.
Um
dos homens desceu até o rio, o atravessou e, do outro lado, encontrou uma mulher
que recolhia algumas sementes de uma planta. Ele pediu um pouco de fogo. Então
ela lhe disse: “ Venha comigo até a aldeia. Eu darei a você um pouco de
fogo”. E o homem foi junto com a mulher. Quando chegaram à cabana da
mulher, ela disse: “Você está com muita
fome, espere um pouco que eu vou cozinhar essas sementes”! O homem sentou e esperou. A
mulher moeu as sementes com um pilão, e
da farinha fez uma polenta. Quando a polenta ficou cozida, deu-a ao homem e
pegou um pouco para si.
E
o homem disse: “Bem, eu ficarei aqui com você porque isso é agradável!” E
ele não retornou aos seus companheiros para levar-lhes o fogo.
Os
outros homens ficaram esperando, mas como a fome aumentava, decidiram
encarregar outro deles para buscar o fogo. O homem partiu e encontrou também uma mulher, que o
convidou para a sua cabana, deu-lhe polenta e ele também não retornou com o
fogo.
Da
mesma maneira que aconteceu com o 1° e o 2° homem, saíram para buscar o fogo o
3° e o 4°. Igualmente encontraram cada um deles uma mulher e não voltaram mais,
ficando somente o 5°.
A
essa altura, o antílope começava a apodrecer. Esse último homem, não
conseguindo comer a carne do animal, pegou seu arco e suas flechas e
fugiu, perdendo-se pelo mundo.
Foi
assim que se originou o matrimônio entre o homem e a mulher.
Mito do povo Bosquímanos da região Kalaharí,
África.
Encaminhamento:
* Contar a história e explorar o texto:
- que é um mito?
- o que aconteceu com as mulheres e os homens?
- quando alguém se une a outra pessoa como pode ser chamado este ato?
- faça uma ilustração deste mito.
* Apresentar algumas imagens de casamentos nas diferentes tradições religiosas e conversar com os alunos verificando se todas as imagens são iguais ( casamentos: católico, evangélico, indígena, islâmico, candomblé, hinduísta, judaico ).
* A professora providencia imagens grandes de diferentes celebrações de casamentos e monta um jogo da memória, onde os alunos distribuídos em dois grupos irão procurar e achar o par.
* Assistir ao vídeo do casamento na Tradição Religiosa da Umbanda e do Candomblé:
* Conversar com os alunos sobre os símbolos, as vestes, o celebrante, convidados.
* Entregar a palavra casamento com as sílabas trocadas e solicitar que os alunos montem e colem no caderno.


* Entregar para os alunos quebra-cabeças de casamentos nas diversas tradições religiosas (confeccionados pela professora) para que possam montar.
* Localizar no mapa mundi de onde é o Mito do matrimônio, (África) explicar que muitas pessoas desse continente vieram para o Brasil há muitos anos atrás.
* Solicitar para encerramento das atividades solicitar que os alunos juntamente com a família procurem imagens de como a cultura, religião, alimentação africana contribuíram para a formação do povo brasileiro.
* Apresentar algumas imagens de casamentos nas diferentes tradições religiosas e conversar com os alunos verificando se todas as imagens são iguais ( casamentos: católico, evangélico, indígena, islâmico, candomblé, hinduísta, judaico ).
* A professora providencia imagens grandes de diferentes celebrações de casamentos e monta um jogo da memória, onde os alunos distribuídos em dois grupos irão procurar e achar o par.
* Assistir ao vídeo do casamento na Tradição Religiosa da Umbanda e do Candomblé:
* Conversar com os alunos sobre os símbolos, as vestes, o celebrante, convidados.
* Entregar a palavra casamento com as sílabas trocadas e solicitar que os alunos montem e colem no caderno.
MEN - CA - TO - SA
* Mostrar alguns símbolos e solicitar que os alunos relatem outros que foram utilizados no rito do casamento e desenhar no caderno nomeando-os.


* Entregar para os alunos quebra-cabeças de casamentos nas diversas tradições religiosas (confeccionados pela professora) para que possam montar.
* Solicitar que os alunos juntamente com a família tragam de casa imagens de casamento nas diferentes tradições religiosas.
* Localizar no mapa mundi de onde é o Mito do matrimônio, (África) explicar que muitas pessoas desse continente vieram para o Brasil há muitos anos atrás.
* Cantar com os alunos a seguinte música, enquanto cantar apresentar aos alunos imagens dos elementos que aparecem:
Acarajé,
cuscuz, vatapá
Que
comida gostosa
Vem
saborear,
Lá,lá,lá,lá,lá,lá
iaiá
Vem
o samba, o batuque, a capoeira
Tá
fora a tristeza
E
vamos dançar
Lá,lá,lá,lá,lá,lá
iaiá
A
umbanda e o candomblé
Religiões
brasileiras
Que
trazem axé.
Lá,lá,lá,lá,lá,lá
iaiá
* Montar a palavra África e colar no caderno, F C R Á I A
* Colocar um samba e para que os alunos sintam o ritmo e dancem, que ritmo é?
* Entregar o mapa da África, solicitar que os alunos pintem e colem no caderno.
* Solicitar para encerramento das atividades solicitar que os alunos juntamente com a família procurem imagens de como a cultura, religião, alimentação africana contribuíram para a formação do povo brasileiro.
Bom é isso aí pessoal, foi desta maneira que os alunos do 1° ano aprenderam um pouco mais sobre a tradição africana em 2013
Assinar:
Comentários (Atom)












































