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11 de setembro de 2021

Animais Sagrados - 3º ano

   Segue o modelo de atividade para ser utilizado tanto no ensino presencial quanto no ensino remoto.

Conteúdo: Animais sagrados

Objetivo:   Conhecer o significado de diferentes animais sagrados presentes em algumas organizações religiosas das quatro matrizes.


Para fazer download acesse o link: 

23 de janeiro de 2020

MITOS - TEXTOS ORAIS E ESCRITOS - 1º ANO

Trabalhando com meus estudantes o conteúdo, levei para a sala de aula o livro: 




Com auxilio do meu fantoche e desta imagem realizei a contação deste mito:



Objetivo: Conhecer alguns mitos orais e escritos.
Conteúdo: Linguagens sagradas – textos orais e escritos: – mitos.


Krsna ergue a Colina de Govardhana

Indra - o deus da chuva - ficou frustrado com Nanda Maharaja e os outros vaqueiros que estavam aceitando Krsna como seu Senhor.
O irado Indra enviou as nuvens da destruição universal, chamadas Samvartaka. Imaginando-se o controlador supremo, ele disse: "Vede só como esses vaqueiros moradores da floresta tão inebriados com suas prosperidade! Eles se renderam a um ser humano comum, Krsna, e assim ofenderam os deuses.
Esses vaqueiros agiram com hostilidade para comigo. A prosperidade deixou essa gente louca de orgulho e sua arrogância tem o apoio de Krsna. Ide agora, ó nuvens da destruição, e removei o orgulho deles e levai seus animais e lavouras à destruição.
Eu vos guiarei até Vraja, montado em meu elefante Airavata e levando comigo os velozes e poderosos deuses dos ventos para dizimar a aldeia de vaqueiros de Nanda Maharaja."
Sob a ordem de Indra, as nuvens da destruição universal, libertadas prematuramente de seus grilhões, foram para os campos de pastagem de Nanda Maharaja. Lá começaram a atormentar os habitantes de Vraja lançando sobre eles poderosas torrentes de chuva. Impelidas pelos terríveis deuses dos ventos, as nuvens resplandeciam com relâmpagos e ribombavam com trovões enquanto atiravam pedras de granizo.
À medida que as nuvens soltavam torrentes de chuva tão maciça como colunas, a terra foi submersa na inundação, e o terreno alto não mais se distinguia do de baixo.
As vacas e outros animais, tremendo devido à chuva e vento excessivo, e os vaqueiros e suas esposas, afligidos pelo frio, aproximaram-se todos do Senhor Krsna em busca de abrigo. Tremendo devido à aflição provocada pelo severo aguaceiro e tentando cobrir suas cabeças e bezerros com os próprios corpos, as vacas aproximaram-se dos pés de lótus do Senhor Krsna.
Os vaqueiros e vaqueiras dirigiram-se ao Senhor:
"Oh Krsna, por favor, salva-nos da ira de Indra."
Ao ver os habitantes de Gokula praticamente inconscientes devido ao ataque da chuva de granizo e das rajadas de vento, o Senhor Hari compreendeu que isso era obra do irado Indra.
Indra provocou esta ferocíssima chuva fora de época, acompanhada de terríveis ventos e granizo.
Krsna pensou: "Devo portanto, proteger a comunidade dos vaqueiros por meio de Minha potência transcendental, porque sou seu abrigo, sou seu senhor, e eles de fato são minha própria família, afinal, fiz um voto de proteger Meus devotos."
Tendo dito isso, o Senhor Krsna, que é o próprio Visnu, apanhou com uma só mão a colina de Govardhana e ergueu-a com tanta facilidade como uma criança levanta um cogumelo. Krsna então dirigiu-se à comunidade dos vaqueiros:
"Ó mãe, pai, residentes de Vraja, se quiserdes podeis vir agora para debaixo desta colina com vossas vacas. Não deveis temer que esta colina caia de minha mão. E não tenhais medo do vento e da chuva, pois já providenciei vossa salvação destas aflições.
Com suas mentes assim acalmadas pelo Senhor Krsna, todos eles entraram debaixo da colina, onde encontraram amplo espaço para si e para todas as suas vacas, carroças, servos e sacerdotes, e também para todos os outros membros da comunidade.
Esquecendo a fome e a sede e deixando de lado toda a consideração acerca de prazer pessoal, o Senhor Krsna ficou ali de pé sustentando a colina durante sete dias enquanto o povo de Vraja o contemplava.
Ao observar esta exibição de poder do Senhor Krsna, Indra ficou espantadíssimo. Deposto de sua plataforma de falso orgulho, e frustradas suas intenções, ele ordenou às suas nuvens que desistissem.
Vendo que o vento e a chuva terríveis agora tinham cessado, que o céu desanuviara e que o Sol aparecera, o Senhor Krsna dirigiu as seguintes palavras à comunidade de vaqueiros:
"Meus queridos vaqueiros, por favor, saí com vossas esposas, filhos e bens. Abandonai vosso temor. O vento e a chuva cessaram, e a enchente dos rios baixou."
Após juntarem suas respectivas vacas e carregar seus pertences nas carroças, os vaqueiros saíram. As mulheres, crianças e velhos seguiram-nos aos poucos. Enquanto todas as criaturas vivas olhavam, Krsna colocou a colina em seu lugar de origem, tal qual estivera antes.

Após a leitura conversamos sobre o que o mito, de onde ele foi retirado, quem eram os personagens e o enredo da história. 
Expliquei que para um grupo de pessoas este é um mito, uma históriaonde eles acreditam que foi assim aue aconteceu, foi assim que Krishna salvou as pessoas. Em seguida fizemos as ilustrações

 





19 de outubro de 2019

O PAVÃO DE KRISHNA

Conteúdo: Símbolos religiosos: – simbologia religiosa natural e construída.
Objetivo: Conhecer alguns símbolos religiosos.

(EF02ER05) Identificar, distinguir e respeitar símbolos religiosos de distintas manifestações,
tradições e instituições religiosas.

Levei para a sala de aula um dos mitos da organização religiosa dos Vaishnava e contei para os estudantes com a ajuda de uma fantoche: 


Quando Krishna soprou o néctar de Seus lábios para dentro da flauta, (...) soando como o mistificador mantra de nuvens a retumbarem, essa vibração maravilhosa encantou os pavões na colina Govardhana e em torno dela. Estimulados por esse som, seus corações começaram a cantar de alegria. Eles ergueram suas pernas, abriram suas caudas e arquearam o pescoço, enchendo os céus com sua canção. Esse mantra (...), atraiu todos os pavões e todas as pavoas para até o lado da colina Govardhana,(...), que dançavam de uma maneira muitíssimo especial. 
Os pavões erguiam suas pernas ritmicamente, movendo-se para frente e para trás, subindo e baixando a cabeça enquanto lágrimas rolavam por seus olhos. 
Expandindo suas caudas para revelar múltiplos arco-íris, vibravam suas penas cada vez mais rapidamente, até que paravam e, então, recomeçavam lentamente, então rápido, então mais rápido. 
Toda vez que paravam, os pavões gritavam ke ka, ke ka, ke ka, com sua voz ecoando pelos vales. Enquanto acontecia essa dança, o grande rei dos pavões seguiu até os pés de lótus de Sri Krishna, com as lágrimas de seus olhos lamaçando o chão empoeirado. Primeiramente, tocou os pés de lótus de Sri Krishna com seu bico, após o que ergueu seu rosto ao céu, gritando em êxtase: ke ka, ke ka. Sri Krishna, que conhece a língua de todos os animais, aceitou a solicitação do rei, que orou: 
― Querido Sri Krishna, por favor, dance aqui conosco. Por favor, toque Sua flauta e nos faça dançar (...)‖. 
Sem tirar a flauta de Seus lábios, Sri Krishna lançou um olhar cheio de amor ao rei dos pavões e todos os pavões e pavoas, então, reuniram-se em uma clareira, com Sri 19 Krishna caminhando graciosamente para o meio deles como seu convidado de honra e começou a dançar como os pavões, acelerando o ritmo de Seu flautear para acompanhar o ritmo de Seus passos. (...). 
Enquanto Sri Krishna segurava a flauta em Sua mão esquerda, Suas sobrancelhas arquearam de espanto, e Ele dançou ainda mais. Os garotos e as vacas ficaram paralisados no prado, rodeando a assembleia de pavões que tinha Krishna como centro. Os vários animais – terrestres e voadores – ao longo das encostas da colina Govardhana, pararam de comer, beber e brincar e, completamente atônitos, fixaram seus olhos na cena abaixo. 
O fim da manhã abriu alas para o meio-dia, e o cansaço tomou conta dos pavões. (...) Não havia canto de passarinhos, nenhum mugir e nenhum movimento nas árvores. As abelhas pararam de zumbir. Sri Krishna, dançava sozinho ao ritmo de Seus próprios passos. (...). Nesse momento, o rei dos pavões, aproximou-se do Senhor Sri Krishna curvando-se ao chão, ele disse: ―Querido Krishna, somos criaturas baixas da floresta e, não tendo posses, vivemos nas árvores e comemos quaisquer flores e ervas que estejam disponíveis na estação. Ao nos fazer dançar, Você criou um grande festival de bem-aventurança, pelo qual permanecemos eternamente endividados com Você. Apesar da nossa pobreza, é nosso dever oferecer Sua dakshina [remuneração] – caso não o fizéssemos, pareceríamos ingratos (...). Portanto, peço que Você aceite nossa única riqueza, as penas de nosso corpo, e as utilize em Sua coroa como decoração‖. Com abundantes lágrimas a cascatearem por seu bico, o líder dos pavões deixou cair muitas penas divinas, de uma coloração extraordinária, aos pés de lótus (...) Sri Krishna que recebeu com alegria as oferendas dos pavões e, conforme pegava as penas, acariciava amorosamente a cabeça deles, para o grande júbilo de todos. Ele colocou algumas penas em Seu turbante e, segurando as demais em Sua mão, retornou para Seus amigos, que O abraçaram com amor e afeição. 



Após contar este mito conversamos sobre o encantamento dos pavões com o tocar da flauta de Krishna e a alegria de Krishna ao ver a dança dos pavões. A pena na cabeça de Krishna é um símbolo pois, ele esta sempre com sua flauta e sua pena na cabeça. 
Nossa atividade foi colocar os pavões ouvindo o tocar da flauta de Krishna, 


Adaptado de: http://criadouroavesalvorada.com.br/produto/pavao-azul/



https://br.pinterest.com/pin/79727855885535139/


http://devotinhosdekrishna.blogspot.com/2011/08/vamos-colorir-krishna-e-balarama.html





27 de junho de 2018

ANIVERSÁRIO DO SENHOR KRISHNA


OBJETIVO:Reconhecer características de algumas festas populares religiosas do Brasil.
CONTEÚDO: Festas religiosas: – Festas populares religiosas do Brasil.
CRITÉRIO DE APRENDIZAGEM: Indica características de algumas festas populares religiosas do Brasil.


Aniversário de Krishna em setembro
O anúncio do nascimento de Krishna
Aniversário de nascimento de KRISHNA.

Milhões de hindus celebrarão no dia 05 de setembro, a festa do nascimento de sua principal divindade, o Avatar  KRISHNA, o OITAVO avatar de VISHNU.
A data do nascimento de KRISHNA é celebrada com orações e peregrinações principalmente na cidade de Mathura, no norte da Índia, onde a divindade supostamente nasceu como um homem, há cerca de 5.200 anos atrás.

A figura de KRISHNA, é fundamental no texto sagrado Bhagavad Gita, é um dos deuses mais populares do panteão hindu (para a maioria dos hindus é a personalidade divina encarnada), e é habitual encontrar nos templos da ÍNDIA sua figura tocando uma flauta ao lado de sua companheira (o seu complemento feminino de alma), Radharani, ou tendo uma vaca e/ou um touro ao seu lado, pois ele foi também um vaqueiro em sua juventude. O deus é considerado um avatar de Vishnu, que junto com Brahma e Shiva faz parte da trindade sagrada do hinduísmo, a religião de cerca de 80% da população da Índia. 

Milhares de pessoas se deslocam até o local todos os anos para participar das celebrações, que incluem orações e canções nos templos e banhos de imagens da divindade KRISHNA com mel, preparados lácteos e oferendas com ramalhetes de flores de todos os tipos (Bhakti).

Em Curitiba, no templo Hare Krishna também é comemorado o aniversário desta divindade. Para mostrar como foi realizado os estudantes assistiram a este vídeo:


Após assistirmos a festa do aniversário de Krishna, conversamos sobre como a comemoração acontece, cada estudante ganhou uma flor para confeccionarmos o mural do Aniversário de Krishna.





9 de junho de 2017

O SIMBOLISMO DO PAVÃO NAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS


https://www.eusemfronteiras.com.br/o-simbolismo-do-pavao/

Desde tempos imemoriais que as aves, pela sua imagem indissociável ao céu, assumem um valor sobrenatural de ligação entre a Terra e o Céu, um papel no diálogo entre o Homem e Deus; sua plumagem colorida e canto melodioso  inspiraram mitos imortais e universais, criados por civilizações por todo o mundo.
Pavões são aves extremamente simbólicas, fazendo com que suas penas também o sejam. O significado exato costuma depender da cultura e do contexto no qual as penas aparecem.






O pavão é símbolo da visão de Deus pela alma. Considerado animal sagrado na Índia, muitas dessas aves andam livremente pelos templos hindus e são alimentados por seus sacerdotes. 
O pavão representa a primavera, o nascimento, longevidade e amor. Pela sua beleza ganhou um lugar importante quer nos templos asiáticos, quer nos jardins reais e paços ducais, quer mesmo nas lendas muçulmanas, às portas do Paraíso onde engoliu o próprio Diabo. 
O pavão é conhecido pela ave dos cem olhos; o padrão da sua cauda representa as estrelas, o universo, o sol, a lua e o “cofre do Céu” e  em seu corpo estão escondidos os 12 signos do zodíaco; Sua coroa semelhante a uma estrela de seis pontas simboliza sua magnitude e poder. 
É símbolo da eternidade, da imortalidade e da totalidade. É emblema da sabedoria e do conhecimento oculto. Na Índia é considerado um animal sagrado e está presente em todas as manifestações das divindades hindus. 





Na mitologia grega e romana aparece como a ave protegida da deusa Hera, ou Juno; o povo chinês acreditava que um olhar do pavão poderia engravidar uma mulher. 
O pavão é o símbolo da beleza, da prosperidade, da realeza, do amor, da compaixão, a alma e a paz. 
Segundo a crença hindu, a deusa do conhecimento e da sabedoria, Saraswati, monta um pavão e o deus Indra, transforma-se num pavão. 
No budismo o pavão simboliza a pureza e as suas penas são usadas em cerimônias de purificação. A tradição antiga considera o pavão como um símbolo de fidelidade, que por morte da sua companheira morre de tristeza ou vive para sempre só. 
Apesar de que na Europa, na idade média, o seu grito e penas já tenha sido considerado um mau presságio, encontrar uma pena de pavão traz boa sorte, harmonia, serenidade e paz de espírito. 
No horário místico corresponde ao crepúsculo. Foi sagrado na China e é a ave nacional da Índia.



No budismo tibetano, o pavão representa “bodisatva” aquele que transcende os venenos da inveja, raiva e ciúmes, capaz de conviver entre as pessoas ajudando-as a obter a iluminação, sem se deixar contaminar pelo universo mundano.

16 de fevereiro de 2016

A MULHER NA TRADIÇÃO HARE KRISHNA - 4º E 5º ANO

Como sempre iniciei com música , nada mais justo apresentar a música de Radha e Krishna.

RADHA E KRISHNA

Os alunos copiaram a letra da música no caderno e depois conversamos a letra.



Em seguida ganharam um desenho para pintar e para conhecer melhor Radha tiveram que colocar os parágrafos deste texto em ordem.


As duas atividades ficaram assim:



Também vimos uma outra mulher importante para os Hare Krishna, Yashodã, a mãe de Krishna, mostrei a eles as imagens de Krishna, Radha e Yashodã.


Segundo o que contam os textos sagrados, a mãe Yashodã é a mãe adotiva de Krishna pois , seu tio Kamsa queria matá-lo e sua mãe Devaki quando o teve juntamente com o seu Nanda deram o menino.



E para visualizar este amor de Yashodã por Krishna confeccionei um quebra-cabeça que os alunos após montarem deveriam colar no caderno.






Bom, essas eram a mulheres que segundo esta tradição já estiveram na terra e hoje como uma mulher que é praticante desta tradição vive?

Foi o que começamos a aprender através de um texto enigmático.




Para conhecermos um pouco melhor passei para os alunos dois vídeos sobre o Templo HAre Krishna aqui de Curitiba.

Ver a notícia:



Apresentei também o mantra Hare Krishna, cada um ganhou o seu e colou no caderno.



Em seguida fizemos uma atividade de Verdadeiro ou also, os alunos teriam que arrumar a sentença falsa:





Também vimos quais são as regras básicas de um devoto e como é o dia a dia no templo.



Corrigimos a atividade e apresentei aos alunos a tilaka, marca esta que todo Hare Krishna tem. E a partir daí os alunos ganharam um rosto e tinham que desenhar a face de um/a devoto/a.





Os rostos que foram confeccionados fizeram parte de um painel que ficou exposto e mais tarde todos os alunos colaram em seus cadernos.
















E finalizando esta matriz religiosa os alunos dos 5º anos visitaram o Templo Hare Krishna de Curitiba e puderam conhecer este espaço sagrado, fazer questionamentos, verificar o que aprenderam.